Um leitor me perguntou se eu acredito que existe um plano em andamento para transformar o Brasil em um país socialista para em seguida se implantar o comunismo.

De forma bem resumida, podemos entender o socialismo como o regime onde existem ainda alguma propriedade privada, enquanto no comunismo a propriedade privada é extinta e todos os bens são coletivos.

Assista ao vídeo abaixo. Você verá que existe sim um processo lento de implantação do regime socialista no Brasil. Sem entender esse processo de longo prazo você terá dificuldades para tomar decisões sobre os seus investimentos nos próximos anos. Assista ao vídeo antes de continuar.

Nunca foi teoria da conspiração. Transformar os países da américa latina em países socialistas para implantar o comunismo faz parte de um plano de longo prazo. No mundo inteiro existem movimentos para atacar a propriedade privada, como você pode ver no artigo “Por que todos condenam o investimento em imóveis físicos?” Nesse artigo, você se assustará com a propagação de ideias como “Você não possuirá nada e será feliz. É assim que nosso mundo pode mudar até 2030” através de organizações internacionais poderosas e que influenciam as políticas públicos no mundo inteiro.

O movimento para implantar o socialismo está em curso nos EUA, nas Américas e na Europa nesse exato momento, mas vamos focar somente na história do Brasil.

Transformar o Brasil em um país socialista é um projeto antigo (como você viu no vídeo acima) e já envolveram vários políticos.

Vou apresentar aqui um resumo de parte do plano executado desde a década de 60 com base em informações públicas que você pode pesquisar livremente na Internet (por enquanto).

Considerando que a história brasileira sempre foi contada por pessoas com viés político (veja aqui) eu recomendo que você dedique algum tempo estudando o passado do seu país por meio de outras fontes para que possa entender o presente que vivemos e que ameaça seus investimentos e patrimônio no futuro, como veremos nos últimos vídeos desse artigo.

O nosso querido presidente eleito, que aparece no vídeo acima, trabalhou na execução no plano que ele mesmo descreveu, diretamente, por quase 14 anos, quando esteve 8 anos no poder (entre 2003 e 2011) e por meio da sua sucessora entre 2011 e 2016. Com os próximos 4 anos no poder ele completará 18 anos nesse trabalho de transformação lenta da sociedade. Devemos lembrar que, nessas tentativas anteriores ele foi preso por diversos crimes (fonte) e ela sofreu um impeachment por crimes de responsabilidade fiscal (fonte). Como consequência dos escândalos de corrupção que envolveram quase todos os grandes políticos e empresários do país (fonte), a população acabou elegendo um militar reformado e isso acabou adiando o trabalho de transformação do Brasil.

Agora vamos lembrar que essa história de transformação do país é bem antiga.

O projeto de transformar o Brasil em um país socialista já produziu muito sofrimento, prejuízos financeiros e econômicos para nossos antepassados.

Depois violenta Revolução Cubana, o presidente brasileiro Jânio Quadros (imagem acima) condecorou o guerrilheiro Che Guevara como se fosse um herói (1961). Che e Castro foram responsáveis por implantar uma ditadura comunista em Cuba através da violência e de inúmeras mortes. A “Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul” é a mais alta comenda brasileira atribuída a personalidades estrangeiras. Conheça a verdadeira história sobre Che Guevara aqui.

Se você fosse uma pessoa esclarecida e vivesse no Brasil na década de 60, também ficaria preocupado com esse tipo de admiração dos políticos brasileiros por alguém que matou seus opositores, perseguiu religiosos, tomou a propriedade privada das pessoas (terras, casas, empresas e dinheiro) e maltratou seu próprio povo em campos de trabalho forçado para implantar uma sociedade utópica seguindo as ideias propagadas por livros como o “O Manifesto Comunista” escrito por Karl Marx.

A população brasileira mais esclarecida, na década de 60, não apoiava mais o Jânio Quadros e o seu vice-presidente e sucessor João Goulart nos planos de transformar o Brasil em um país socialista.

Você não precisa ler todo “O Manifesto Comunista” para entender a gravidade das ideias defendidas por pessoas que querem transformar o país onde vivem em um projeto socialista utópico como ponte para implantar o comunismo. Leia apenas o último parágrafo do manifesto, pois lá o próprio Marx resume o pensamento que é admirado por todos os políticos de esquerda:

“Os comunistas rejeitam suavizar suas ideias e objetivos. Declaram abertamente que os seus fins só podem ser alcançados pela violenta subversão de toda a ordem social vigente. Que as classes dominantes tremam de medo perante uma revolução comunista!”.

Quando ele fala sobre “subverter toda a ordem social vigente” ele se refere a política, economia, propriedade privada, relações de trabalho e até mesmo o conceito de família, individualidade e a religião, principalmente as religiões cristãs como as igrejas católicas e evangélicas. Se você é católico ou cristão, eu recomendo que dedique algum tempo assistindo ao conjunto de aulas que esse famoso padre católico fez sobre a guerra entre a religião e as ideologias que admiram o marxismo e seus revolucionários (veja a primeira aula aqui, as outras estão aqui).

No Brasil, após a reação dos militares em 64, ficou evidente para os políticos de esquerda brasileiros (como você ouviu no vídeo) que não seria possível implantar o socialismo cubano no Brasil através de uma revolução para tomada violenta do poder. Os meios adotados na China e na Rússia também não funcionariam. Seria necessário criar um tipo específico de Socialismo Brasileiro que pudesse se adaptar aos nossos costumes lentamente. É isso que muitos políticos brasileiros estão fazendo nas últimas décadas sem que a população menos esclarecida perceba.

Para que você entenda melhor, vamos retornar ao passado. Vamos entender as aflições dos nossos pais e avós diante do que acontecia para entender as aflições de muitos brasileiros hoje.

O governo de Jânio Quadros e do seu vice, estabeleceu fortes relações com regimes socialistas e países que sofreram golpes para implantar a “ditadura dos trabalhadores”. Ele também tentou intervir na liberdade das pessoas até sobre como elas deveriam se vestir. Entre muitos exemplos de interferências que irritavam a população temos a criação de uma espécie de “traje social” que seria chamado pela imprensa de “pijânio”. Servidores públicos deveriam usar um blusão com quatro bolsos e cinto chamado de “Slacks”. Ele também proibiu o uso de biquínis.

Jornal Ultima Hora – 25 de março de 1961 – Anúncio Slacks

Você já deve ter percebido que essa é uma característica comum entre políticos de esquerda querer ditar como as pessoas devem pensar, falar e se comportar pelo bem da coletividade. Eles querem interferir na vida das pessoas limitando o que falam, pensam e suas liberdades de escolha. Você verá nos últimos vídeos desse artigo que querem até limitar o estilo de vida, patrimônio e herança das pessoas. Em países como a Correia do Norte, que também foi vítima de uma revolução como a Cubana, o governo definiu quais são os cortes de cabelo permitidos por lei para homens e mulheres (fonte). Você verá como é a vida limitada dos cubanos hoje visitando esse depoimento aqui.

As duas manchetes desse jornal aqui (pode demorar para carregar) representam muito bem o “clima” da época. Na mesma página do jornal, no dia 20/08/1961, você encontrará duas manchetes preocupantes para o cidadão comum. Os EUA e países alinhados com a União Soviética estavam se preparando para uma possível guerra nuclear. O ano de 1961 também foi marcado pela ordem da União Soviética para a construção do Muro de Berlim com o objetivo de impedir a fuga de alemães do comunismo.

E na mesma página você encontrará o presidente do seu país condecorando, como um herói, um revolucionário violento que implantou uma ditadura comunista, inimiga dos EUA, em plena guerra fria com riscos nucleares. E você percebe que existe um plano do governo do seu país de estreitar os laços com outras ditaduras comunistas, enquanto você sofre as consequências econômicas produzidas por esse governo e pensa sobre os sérios problemas que terá no futuro. O futuro parecia desanimador para todos os brasileiros na década de 60.

Agora vamos visitar o dia dia 25 de agosto de 1961, apenas 5 dias depois das manchetes acima, Dia do Soldado, uma sexta-feira. De manhã, sem dar nenhum sinal da sua decisão, Jânio compareceu ao desfile militar na Esplanada dos Ministérios, passou a tropa em revista, ouviu a leitura da ordem do dia e hasteou a bandeira.

Então os jornalistas começaram a questionar Jânio sobre as recentes acusações do governador da Guanabara, Carlos Lacerda. Ele estava acusando Jânio de planejar um golpe para aumentar os poderes presidenciais. É claro que Jânio negou tudo para os jornalistas.

Logo depois, naquele mesmo dia, Jânio voltou para o palácio, mandou chamar os ministros militares e comunicou oficialmente que estava renunciando ao cargo. Diante dos olhares atônitos, enfatizou: “Com esse Congresso não posso governar. Organizem uma junta e dirijam o país”. Jânio imaginava que era muito querido pela população e que as pessoas pediriam seu retorno nas ruas. Não foi o que aconteceu. As pessoas esclarecidas daquele tempo, repudiavam a política econômica de Jânio, não queriam o Brasil se aproximando de países comunistas como Cuba, China e União Soviética. O povo já sofria com a desvalorização da moeda, inflação e todos os reflexos da crise econômica que empobrece todo país que se envolve com o socialismo e o comunismo (Veja o que acontece com a Argentina e Venezuela atualmente).

Com a renúncia de Jânio, o problema se agravou. O vice-presidente que assumiria o poder era João Goulart, que estava naquele exato momento visitando Mao Tsé-Tung, na China, encantado com a revolução comunista Chinesa. Imagine a situação. O presidente condecorava um revolucionário violento e o vice-presidente, do outro lado do mundo, apoiando o Partido Comunista Chines de Mao Tsé-Tung, considerado um dos mais sanguinários líderes do mundo.

Estimasse que Mao Tsé-Tung matou mais de 77 milhões de chineses (fonte) para conseguir implantar o comunismo através da violência. Para que você entenda o que isso significa, no início da década de 1960 a população brasileira era de quase 71 milhões de brasileiros. As pessoas que eram contra o comunismo e a favor do capitalismo, que conseguiram sobreviver na China, fundaram Taiwan. Até hoje Taiwan sofre ameaças de invasão do governo chines.

João Goulart, que estava visitando Mao Tsé-Tung, ditador da sangrenta revolução comunista na China.

Agora imagine se você soubesse que o presidente do seu país pertence a uma ideologia política que apoia um governo que roubou toda a propriedade privada dos chineses e matou todos que tentaram se opor. No de hoje Brasil, existem professores e intelectuais que defendem as mortes para implantar o comunismo nos países, como você pode ver na entrevista desse famoso professor. Veja também o que diz o autor do livro Che Guevara: A máquina de matar. Assista ao vídeo abaixo para entender o drama:

Goulart era do Partido Trabalhista Brasileiro, que como o PT (Partido dos Trabalhadores), dizia para as pessoas menos esclarecidas que atuavam em defesa dos direitos da classe trabalhadora.

Era exatamente o mesmo discurso sobre a defesa do trabalhador que foi utilizado nas revoluções em Cuba, Coreia do Norte, União Soviética, Venezuela e outras economias devastadas por essas ideias defendidas no O Manifesto Comunista” escrito por Karl Marx. Também não podemos esquecer que João Goulart foi Ministro do Trabalho do governo do ditador brasileiro Getúlio Vargas (1953-1954).

Assim como o nosso atual presidente eleito, que expos seus pensamentos no primeiro vídeo do artigo, o então presidente João Goulart também sonhava com a revolução implantada no Brasil, assim como ocorreu em Cuba e na China com apoio da União Soviética. Para isso, existia uma aproximação do Brasil nesse sentido. Veja:

Imagine que situação difícil foi abrir os jornais na década de 60 e observar que agora o Brasil tinha como seu aliado a União Soviética, a mesma que estava patrocinando as revoluções comunistas em diversos países do mundo. A preocupação foi enorme. Tancredo Neves era primeiro-ministro no governo João Goulart e garantiu aos jornalistas que “a decisão não implicava nenhuma concessão ideológica à URSS”. Só que todos os leitores dos jornais, as pessoas de bem que eram esclarecidas, sabiam que isso não era verdade.

As pessoas estavam com muito medo. Cristãos, mulheres, profissionais autônomos, empresários, militares e muitos trabalhadores estavam preocupados com o sonho dos políticos brasileiros sobre tornar o Brasil um país alinhado com as ideologias de esquerda.

Sem apoio no Congresso e da população, João Goulart não conseguia aprovar nenhum de seus planos de governo. Então ele resolveu tentar aprovar no Congresso Nacional mudanças na Constituição Federal para que pudesse ter mais poderes.

Tentar mudar a constituição era um sinal muito negativo para todos que lutavam contra os planos de implantação do comunismo no Brasil. Em resposta aos atos de João Goulart, ocorreu a Marcha da Família com Deus pela Liberdade. A imprensa de antigamente apoiava a população com seus valores familiares e religiosos. Não é como atualmente onde temos a imprensa atacando valores familiares e valores religiosos.

Nas manifestações, eram comuns os cartasses contra o comunismo, contra partidos de esquerda e até os que pediam para as Forças Armadas que salvassem o Brasil do comunismo, João Goulart e do Brizola (cunhado de João Goulart, que depois fundaria o PDT, partido de esquerda do Ciro Gomes). Diversos setores da sociedade apoiaram abertamente os protestos como congressistas, governadores e, até mesmo, o governo dos Estados Unidos (que estava em plena Guerra Fria).

O restante da história você já sabe.

No meio de uma grave crise econômica e da irritação crescente da população, em 31 de março, o comandante da 4º Região Militar, general Olympio Mourão Filho, enviou a sua tropa mineira de Juiz de Fora a caminho do Rio de Janeiro com o objetivo exclusivo de derrubar João Goulart. O restante do Exército não se opôs. A ausência de apoio significativo fez com que João Goulart desistisse e partisse para o exílio no Uruguai em 4 de abril. O governo militar foi reconhecido pelo presidente norte-americano, Lyndon Johnson em poucas horas.

Depois, tivemos muitos anos de conflitos armados entre comunistas e militares brasileiros. Gabeira, que foi um dos muitos guerrilheiros que lutaram armados contra os militares brasileiros, disse nesse vídeo, que a sua luta nunca foi por democracia, pois eles lutavam pela ditadura do proletariado. O ex-marido da presidente que sofreu impeachment em 2016, também fala sobre os crimes que cometia na luta armada contra os militares brasileiros nesse vídeo aqui. Os militares retardaram violentamente o projeto de transformar o Brasil em uma ditadura baseada nas ideias socialistas e comunistas. Infelizmente, muita violência, atentados, crimes, sequestros, tortura e todo tipo de desgraça ocorreram nos dois lados durante muitos anos de conflito.

No fim do governo militar a economia estava com sérios problemas. Todos os políticos de esquerda já tinham retornado para o Brasil depois da Lei da Anistia. Tancredo Neves, que foi primeiro-ministro de João Goulart, morre estranhamente antes de se tornar presidente do Brasil após o fim da ditadura.

Depois vivemos todo o sofrimento do povo brasileiro durante o governo Sarney. Eram congelamentos de preços, hiperinflação, descontrole de gastos públicos e muitas medidas intervencionistas na economia como acontece hoje na Argentina. Collor foi eleito com a promessa de que acabaria com os marajás e corruptos. A política brasileira era sinônimo de corrupção. Collor confisca a poupança, ganha o ódio da população e logo sofre impeachment.

Fernando Henrique é eleito presidente do Brasil. Devemos lembrar que ele foi perseguido pelos militares por suas ideias de esquerda durante a ditadura e teve que fugir para Chile e depois para a França.

Hoje, todos sabemos que a briga entre PSDB e PT sempre funcionou como uma espécie de “teatro”. Recentemente FHC pediu voto para o atual presidente eleito (fonte) que teve como seu vice-presidente o Geraldo Alkmin que era do PSDB, partido de Aécio Neves, neto de Tancredo Neves que fez parte do governo de João Goulart. Observe que os personagens os mesmos e os planos não mudaram. Qualquer rivalidade entre PSDB e PT sempre foi teatro para alternância de poder para a execução do principal plano de todos eles.

O principal problema para os investidores com relação a esse plano que transformará o Brasil em um país socialista, como ponte para o comunismo, está em alguns princípios que tornam os investimentos, acúmulo de capital e de bens incompatíveis com a ideologia.

Educação financeira, independência financeira, enriquecimento através do trabalho honesto, poupança e investimentos só faz sentido em um ambiente de livre mercado, com respeito a propriedade privada, como o que encontramos nos países capitalistas. Não existe educação financeira, independência financeira ou prosperidade em países comunistas por um motivo muito simples que será apresentado no próximo vídeo.

Como você pode ver no vídeo abaixo, faz parte da ideologia do presidente eleito o desejo de definir quais bens as pessoas devem ter. Nos estudos que ele fez, limites para os bens e patrimônio das pessoas devem ser estabelecidos. O vídeo nos dá pistas sobre o que ele pensa sobre o ato de poupar dinheiro, acumular patrimônio e o direito de transferir seus bens para herdeiros como filhos, esposa e marido. Na prática, são ideias contra o conceito básico da educação financeira direito à propriedade privada. Como já vimos no início do artigo, de forma bem resumida, podemos entender o socialismo como o regime onde existem ainda alguma propriedade privada, enquanto no comunismo a propriedade privada é extinta e todos os bens são coletivos (controlados pelo governo).

São essas questões que tanto amedrontavam as pessoas na década de 60, quando o plano de transformar o Brasil em um país como Cuba estava em plena execução. É por esse motivo que, de forma desesperada, as pessoas pediram ajuda dos militares e apoiaram suas ações violentas. O mesmo problema parece se repetir hoje. As pessoas já perceberam o destino do país e estão desesperadas com a possibilidade de perder direitos sobre seus bens, dinheiro, sua herança, seus investimentos e a liberdade de tomar decisões financeiras sobre os frutos do próprio trabalho. É no desespero que começam os atos violentos entre as partes, como ocorreu no passado.

O manifesto comunista de Marx, admirado por todos os partidos de esquerda, tornou-se famoso por resumir toda a teoria do comunismo em uma única frase: “Abolição da propriedade privada”. Diz o livro:

O proletariado (trabalhador) usará sua supremacia política para expropriar (roubar), de maneira gradual, todo o capital da burguesia (empresários e investidores), para centralizar todos os instrumentos de produção nas mãos do Estado — isto é, do proletariado organizado como classe dominante. […] Naturalmente, isto só poderá ocorrer por meio de intervenções despóticas (uso da força) no direito de propriedade e nas relações de produção burguesas. Por meio de medidas, portanto, que economicamente parecerão insuficientes e insustentáveis, mas que, no decurso do movimento, levam para além de si mesmas, requerendo novas agressões à velha ordem social.[…]

Outras recomendações do livro de Marx que os políticos de esquerda tentam implantar de alguma forma (mais leve ou radical) nos países que governam:

  1. Expropriação da propriedade sobre a terra e aplicação de toda a renda obtida com a terra nas despesas do Estado.
  2. Imposto de renda fortemente progressivo.
  3. Abolição de todos os direitos de herança.
  4. Confisco da propriedade de todos os emigrantes e rebeldes.
  5. Centralização do crédito nas mãos do Estado, por meio de um banco nacional com capital do Estado usufruindo monopólio exclusivo.
  6. Centralização, nas mãos do Estado, de todos os meios de comunicação e transporte.
  7. Ampliação das fábricas e dos instrumentos de produção pertencentes ao Estado; arroteamento (desmatamento) das terras incultas e melhoramento das terras cultivadas, tudo de acordo com um plano geral.
  8. Trabalho obrigatório para todos. Criação de exércitos industriais, em especial para a agricultura.
  9. Unificação do trabalho agrícola e industrial. Abolição gradual de toda e qualquer distinção entre cidade e campo por meio de uma distribuição da população ao longo do território do país.
  10. Educação gratuita para todas as crianças nas escolas públicas (doutrinação ideológica nas escolas). Eliminação do trabalho infantil nas fábricas em sua forma atual. Unificação da educação com a produção industrial.

Sobre a abolição do direito de herança, isso se dará lentamente através do aumento contínuo de impostos para que as pessoas sejam obrigadas a transferir quase tudo que acumulam durante a vida para o governo. Infelizmente isso já acontece no mundo inteiro. O motivo é a ideia de que a sua família não merece receber os frutos do seu trabalho, poupança e investimentos como apresentado no vídeo abaixo. A pessoa que fala é cotada para ser o novo ministro da economia do Brasil.

O primeiro vídeo do presidente eleito, no início do artigo, nos mostra que transformar o Brasil em um país socialista será um processo lento, já que existe a resistência da população esclarecida. Para resistir ou simplesmente se proteger de tudo isso você precisa dedicar tempo estudando sobre o funcionamento dos investimentos.

Os argentinos sofrem com as mesmas políticas e ideologias de esquerda. O primeiro passo sempre é a destruição da economia e da classe média, como aconteceu na Venezuela. Quando o país inteiro está empobrecido, sem a classe média e dependente da ajuda do governo (bolsas e auxílios) existe espaço para executar o plano maior.

Além de entender sobre como as ideologias e seus políticos podem impactar a sua vida, considere aprender sobre o funcionamento de todos os tipos de investimentos para que você possa defender o seu patrimônio enquanto tentam modificar o sistema.

Observe no vídeo acima, as ideias contra a classe média, contra seu estilo de vida, sua liberdade de poupar e gastar o seu próprio dinheiro da forma que achar melhor. Observe as falas sobre limitar a vida das pessoas para que possam apenas sobreviver. São ideias que certamente serão utilizadas como base para propor leis que afetam o estilo da vida, patrimônio, herança e investimentos dos brasileiros, principalmente os da classe média.

No mundo inteiro essas ideias são propagadas por entidades como a Internacional Socialista, fundada para propagar o socialismo pelo mundo através de inúmeros partidos políticos de esquerda. No Brasil essa entidade é reverenciada (como você pode observar nesse vídeo) e cultuada através do seu hino e de suas ideologias sobre como eles acreditam que o mundo deveria ser.

Nada é falado pelos políticos de esquerda sobre educar o mais pobre para que ele tenha educação financeira, para que tenha educação profissional e sobre investimentos para que possa trabalhar, ganhar dinheiro, poupar, investir e enriquecer. Não parece existir o propósito de enriquecer a população. Parece que a ideia central é limitar o enriquecimento ou tomar a riqueza de quem a conquistou para distribuir para quem não conseguiu fazer o mesmo. É uma forma de nivelar por baixo, atingir a igualdade fazendo com que todos sejam igualmente pobres e dependentes do governo.

É bem evidente que ninguém deve esperar que o político motive a população a enriquecer, já que o político vive da miséria do povo. É o seu papel investir na sua educação financeira para poupar, prosperar e acumular um patrimônio que deve ser defendido. Além das centenas de artigos gratuitos que já escrevi sobre educação financeira e investimentos, você tem todos os meus livros que apresentam esse conhecimento de forma detalhada.

Como você viu, por se tratar de um plano de longo prazo, ainda existe tempo para que você poupe, invista e se prepare para caso o pior aconteça.

Mesmo considerando a inviabilidade de tornar o Brasil um país socialista no curto prazo (pois existe resistência da população esclarecida), os danos provocados pelas falas ou pelas iniciativas serão sentidos nos investimentos como: juros elevados, inflação e possível impacto cambial.

É necessário aprender a investir e poupar para manter elevada a sua reserva de emergência.

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