Assista ao vídeo onde um dos homens mais ricos do Brasil fala sobre ganhar dinheiro:
A forma como as pessoas pensam sobre o dinheiro é o que mais interfere na sua capacidade de acumular, investir e fazer mais dinheiro.
O senhor que aparece no vídeo se chama Luiz Alves Paes de Barros. Ele tem 74 anos e um patrimônio acima de US$ 1,5 bilhões.
Quando ele diz: “tem gente que quer ganhar dinheiro para poder comprar um automóvel, comprar uma casa e viajar, então o dinheiro acaba” está descrevendo uma ideia que já descrevi algumas vezes sobre dinheiro caro e dinheiro barato.
O dinheiro caro é aquele que você ganha vendendo o seu tempo e esforço em troca de uma remuneração.
O dinheiro barato é fruto da renda, juros, lucros ou aluguéis dos seus bens ou investimentos adquiridos com dinheiro caro no primeiro momento.
Durante a sua vida, uma parte do dinheiro caro deve ser utilizado para comprar ativos que produzem o dinheiro barato de forma recorrente.
Se você gastar todo o dinheiro caro que você receber trabalhando, e ainda acumular dívidas que vão comprometer sua renda no futuro, você nunca terá os bens que geram o dinheiro barato que poderá ser mais facilmente utilizado para bancar um bom estilo de vida.
Em seguida ele diz: “depois de um certo volume de dinheiro, tudo fica mais fácil… aí você pode fazer as coisas agradáveis um pouco mais tarde do que antes”.
Ele provavelmente se refere ao momento em que você, como investidor, terá a sua independência financeira com base em ativos que geram renda recorrente (dinheiro barato).
Aqui temos um sacrifício na juventude (que ele descreve como um carro mais simples e as reclamações da esposa) para desfrutar de mais liberdade financeira pelo resto da vida.
No futuro, pretendo escrever um artigo sobre essa ideia do sacrifício, ou seja, sacrificar algo hoje para receber muito mais amanhã. É um conceito muito antigo.
A busca da independência financeira não deixa de ser uma aposta otimista sobre o futuro, já que não existe qualquer garantia na vida de que teremos um futuro para desfrutar o que iremos acumular.
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Olá, Rogério. Eu penso da mesma forma.
Ótimo texto!
“A busca da independência financeira não deixa de ser uma aposta otimista sobre o futuro, já que não existe qualquer garantia na vida de que teremos um futuro para desfrutar o que iremos acumular.”
Se for parar pra pensar, o fato de não se preocupar com o futuro também é uma aposta, de que tudo vai dar certo e a pessoa ou vai morrer antes de se aposentar, ou vai conseguir sobreviver com a aposentadoria do INSS.
Acumular riqueza e caminhar rumo a independência financeira com certeza é ótimo e exige sacrifícios, mas um dos pontos que considero bem difícil é saber dosar o quanto de sacrifício fazer. Se a pessoa poupa cada centavo ganho, acaba não aproveitando a vida, mas se tudo for motivo para gastar e se recompensar, nunca vai acumular um valor suficiente. Sempre tenho dúvida sobre qual é o meio termo.
Olá Leandro. Sim, quando você aposta que vai morrer antes de se aposentar provavelmente você fará de tudo para que essa morte aconteça, mesmo que de forma inconsciente. Existem muitas formas de você acabar com a sua saúde e a sua vida antes de se aposentar. É uma aposta muito ruim. O mesmo acontece com imaginar a dependência do INSS, essa pode ser até pior. Dosar quanto sacrifício fazer é uma escolha, pois para alguns não será sacrifício. O ideal seria a pessoa se sentir mais motivada a ganhar mais do que realmente precisa para viver bem. Esse adicional seria a base da independência. Ganhar mais depende do quanto você investe na sua qualificação e em boas decisões durante a vida.
Uma coisa que eu faco eh colocar em pratica alguns conceitos do minimalismo, claro que dentro de um conforto e razoabilidade. Isso me ajuda a saber quais sacrificios posso fazer com tranquilidade, e me ajuda a chegar num meio termo. Por exemplo: todos os anos sao lancados novos celulares no mercado. A maioria das pessoas segue dois extremos: ou troca anualmente, em seguida ao lancamento; ou compra o mais porcaria pq eh mais barato e vai ficando anos com ele, cheio de problemas e falhas tecnicas. Oq eu faco eh comprar um muito bom, de uma marca boa, que tem boa garantia; e cuido muito bem dele por anos, ate nao dar mais. Ai sim, nesse momento, eu compro outro. O Professor escreveu recentemente um artigo sobre “buscar a independencia financeira nao significa ser pao duro”, ou qualquer coisa assim. Da uma olhada nesse artigo, e se quiser, busque alguns documentarios que tratam do minimalismo. Isso me ajudou a enxergar situacoes onde ha exagero (muito demais de uma coisa, muito de menos de outra), na busca do meio-termo.
Eu costumo comprar algo de boa qualidade pensando em manter por mais tempo.
Professor, como faço para mandar email para senhor sem socializar o comentário? Inclusive sugestões de pautas.
Olá Liliani. Existe um formulário “Fale” no menu que está no topo do site.
Incrível que depois que aprendemos isso como fica mais fácil não gastar dinheiro. A minha chave virou já tem uns 6 anos e minha vida mudou totalmente quando aprendi esse conceito. Hoje usufluo de uma vida mais leve, pois pude mudar a forma como ganho e gasto dinheiro.
Parabéns, Jaqueline!
Verdade, Leandro! Meu pai sempre me dizia: se vc ganhou cinco, guarde 3 e gaste 2. Mas no relacionamento(15 anos), esse hábito foi muito difícil de seguir. Só depois do divórcio, com um filho e dívidas, fui capaz de segui-lo plenamente. Vc tem toda razão quando diz que a independência é uma jornada solitária.
Obrigado por nos ajudar a torná-la um pouco mais leve!
Olá, Gilberto. É uma situação difícil mesmo. Existem muitos divórcios acontecendo. Busque sua independência e cuide de você, invista em você. É o melhor que podemos fazer.
Eu tenho compulsão alimentar e gasto muito com comida, então todos dizem.. vc tem de comer bem, nao economizar com comida, pq aí é pão durisse..difícil dosar isso
Oi, Félix. Se é uma compulsão talvez você devesse consultar um profissional de questões relacionadas com suas emoções e seu cérebro (psicólogo ou psiquiatra). Provavelmente não é uma questão relacionada com dinheiro cou ser mão duro.