Este é o gráfico atualizado do Indicador de Custo de Crédito (ICC) do Crédito Não Consignado (pessoa física). Ele é uma medida abrangente do custo do crédito que considera os juros de todas as dívidas não quitadas (dívidas ativas) divididas pelo saldo total dessas mesmas dívidas. Aqui só consideramos as dívidas de pessoas físicas.
O gráfico nos mostra a taxa que efetivamente vem onerando as pessoas que possuem este tipo de dívida no momento. O cálculo leva em consideração a composição da carteira da modalidade de crédito, conforme as datas de contratação e suas respectivas taxas de juros. As taxas utilizadas nos cálculos correspondem aproximadamente ao Custo Efetivo Total (CET). Isso significa que além das taxas de juros, são incorporados todos os encargos e despesas incidentes nas operações de crédito, tais como tarifas, seguros, tributos e outras despesas, a fim de refletir o custo efetivo para o endividado.
Exemplo de leitura do gráfico:
Se o gráfico apresentar o número 10 para um mês qualquer podemos entender que as pessoas, na média, estão gastando o equivalente 10% ao ano com juros, taxas e outros encargos da dívida.
Veja que, na prática, este é um indicador que reflete a taxa de juros média efetivamente paga pelo brasileiro, nas operações de crédito contratadas no passado e ainda em andamento.
O indicador em tendência de alta nos mostra que uma parcela maior da renda das pessoas está sendo destinada para o pagamento de juros e taxas de dívidas acumuladas. Esses são os mesmos recursos que as pessoas poderiam usar para consumir, poupar, investir, empreender etc.
O ICC é uma das muitas informações que o Banco Central avalia nas reuniões do Copom quando decide sobre a nova taxa Selic. Para saber mais sobre a metodologia do indicado visite aqui.
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