A família que poupa e investe precisa proteger a sua vida e o seu patrimônio de riscos evitáveis. Um dos maiores riscos é depender do sistema público de saúde, que funciona sob a lógica dos políticos que governam nosso país nas últimas décadas.
O investidor inteligente sabe que confiar sua saúde ao Estado é um risco que precisa ser evitado a todo custo. Além disso, uma emergência médica privada (sem ter um plano de saúde) pode consumir uma vida de investimentos em poucos dias. A decisão mais racional é incluir um plano de saúde no planejamento financeiro.
Aqui estão 10 motivos fundamentais para você, que trabalha pela independência financeira, contratar um plano de saúde e proteger a sua vida e o seu patrimônio:
Motivo 1: Custo de uma emergência:
O custo de uma emergência médica sem plano pode consumir uma parcela significativa do patrimônio acumulado. Um único tratamento complexo em uma UTI pode custar centenas de milhares de reais. No Brasil, um dia de internação em UTI privada (sem plano de saúde) pode variar entre R$ 3.000,00 e R$ 10.000,00, dependendo do caso. Uma infecção respiratória com complicações, como aquela que se espalhou durante a pandemia, poderia exigir mais de 20 dias de UTI e muitos meses de recuperação em casa.
Motivo 2: Riscos dos hospitais públicos
O ambiente hospitalar privado tem menor risco de infecções hospitalares. Uma internação mal conduzida pode consumir anos de investimentos em poucos dias. Dados estatísticos mostram que as infecções hospitalares afetam aproximadamente 14% dos pacientes internados no Brasil (14 pessoas de cada 100), segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Essas infecções aumentam o tempo de internação em até três vezes, prolongando o afastamento do trabalho, o que gera prejuízos para quem precisa se recuperar e retomar suas atividades profissionais. Além disso, a recuperação é mais lenta e complexa, exigindo tratamentos adicionais e impactando a qualidade de vida do paciente. Não é incomum as pessoas perderem bons empregos repentinamente por agravamento de doenças.
Motivo 3: Rapidez
Os planos de saúde privados oferecem atendimento mais rápido que o SUS, principalmente em casos graves. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estabelece prazos máximos para consultas e exames – 7 dias para consultas básicas, 14 dias para especialistas e até 21 dias para exames complexos. O descumprimento gera multas.
Enquanto os planos privados têm prazos máximos regulados por lei, o SUS não oferece garantia alguma de atendimento. Pacientes podem esperar meses ou até anos por procedimentos básicos, sem direito a recurso ou indenização pelo Estado.
Imagine os prejuízos profissionais, financeiros e para sua saúde física se você for obrigado a esperar semanas ou meses por um simples exame ou consulta com especialista no sistema público.
Motivo 4: Os especialistas
A rede privada de saúde atrai os médicos mais qualificados e especializados do mercado, além de oferecer equipamentos modernos e estrutura adequada para diagnósticos precisos. Na rede privada, o compromisso com a qualidade do atendimento é questão de sobrevivência profissional – diferente do serviço público, onde a estabilidade pode gerar acomodação. Uma doença simples, quando mal diagnosticada, pode evoluir para um quadro grave, gerando afastamento do trabalho e prejuízos financeiros que poderiam ser evitados com atendimento de qualidade.
Motivo 5: A prevenção:
A disponibilidade de check-ups preventivos regulares ajuda a identificar problemas de saúde antes que se tornem graves e caros. Prevenção custa menos que tratamento. Para o próprio plano de saúde é bom, economicamente, oferecer atendimento preventivo de qualidade e bons exames para que as pessoas descubram as doenças com antecedência, já que os custos de tratamento tendem a ser menores quando as doenças estão em sua fase inicial.
Motivo 6: Doenças Crônicas:
O acesso a especialistas nos planos privados permite tratar doenças crônicas com mais facilidade. A doença crônica é de longa duração e, geralmente, progressiva (piora com o passar do tempo). Diferente das doenças agudas, que surgem repentinamente e são de curta duração, os problemas crônicos persistem por um longo período, frequentemente por toda a vida do paciente. Exemplos crônicas mais comuns entre os brasileiros:
- Hipertensão (24,5% da população)
- Diabetes (7,4% da população)
- Obesidade (20,3% da população)
- Doenças cardiovasculares (14 milhões de pessoas)
- Doenças respiratórias crônicas (como DPOC)
Se essas doenças não forem tratadas continuamente, com realização de exames e consultas médicas periódicas, elas tendem a piorar e a debilitar rapidamente. Os planos de saúde oferecem os meios para que você cuide de doenças crônicas que vão surgir durante a sua vida.
Motivo 7: A sua família
A cobertura familiar protege o patrimônio de imprevistos com dependentes. Não é incomum ver pessoas vendendo imóveis e se desfazendo de investimentos repentinamente para o tratamento de filhos e dos pais idosos que não possuem plano de saúde.
Mesmo quando você tem um bom plano de saúde, se os seus parentes próximos não tiverem, você correrá o risco de ser atingido financeiramente pelas despesas médicas desses parentes. Tenha o cuidado de ter plano de saúde para seus pais, pois eles inevitavelmente vão envelhecer e a probabilidade de internações e cirurgias cresce a cada ano.
Motivo 8: Os acidades
Em caso de acidentes, a rapidez no atendimento pode ser questão de vida ou morte. O patrimônio acumulado não terá sentido se o investidor não estiver vivo para usufruir. Os acidentes mais comuns no Brasil são:
- Acidentes de trânsito (colisões traseiras e laterais)
- Acidentes de trabalho (cortes, lacerações, fraturas)
- Quedas (especialmente em idosos)
- Acidentes domésticos (queimaduras, escorregões)
- Acidentes aquáticos (afogamento)
Motivo 9: O medo de descobrir uma doença:
O medo de descobrir uma doença pode ser responsável pelo agravamento de doenças. Pessoas com plano de saúde procuram médicos nos primeiros sintomas, pois pagam mensalidade e querem usar o serviço. Isso permite diagnósticos precoces e tratamentos mais eficazes.
Já quem depende do SUS costuma adiar consultas pelo transtorno das filas e esperas. Muitos só buscam ajuda quando o quadro se agrava, arriscando a própria saúde e a dos familiares. O adiamento de consultas aumenta o risco de doenças sérias serem descobertas tardiamente, quando o tratamento é mais complexo e caro.
O plano de saúde reduz esse medo, estresse e a ansiedade diante de sintomas que podem ser doenças na fase inicial e que exigem um tratamento simples.
Conclusão:
Pagamos impostos altíssimos com a promessa de receber saúde “gratuita”. O dinheiro tomado mensalmente de cada família, através dos impostos, é o mesmo que falta para contratar um serviço de saúde de melhor qualidade. O resultado é perverso: o cidadão fica sem recursos para cuidar da própria saúde e ainda é forçado a depender de um sistema público precário. Os políticos usam a bandeira da saúde universal para justificar mais impostos no mundo inteiro, mas entregam um serviço que põe em risco a vida da população.
O que nos resta fazer? Trabalhar mais, muito mais, para pagar os impostos (sem atrasos) e ainda conseguir contratar um bom plano de saúde. Enquanto a maioria continua acreditando em políticos que prometem saúde “gratuita”, nós precisamos nos proteger. Isso significa pagar duas vezes pela saúde (privada e pública por meio dos impostos) ou arriscar a vida nas mãos do Estado.
Tenha cuidado ao escolher um plano de saúde. Existem planos que são verdadeiras “pegadinhas”. Pesquise bem antes de contratar.
Compartilhe este artigo com seus amigos e familiares que estiverem dispostos a entender a triste realidade que vivemos, antes que seja tarde demais para eles.
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