Índice de Corrupção do Brasil – Ranking Gráfico Histórico

Os gráficos mostram a pontuação e a posição do Brasil no Índice de Percepção da Corrupção que é atualizado anualmente. Os últimos dados divulgados foram em 2025 com informações de 2024. No primeiro gráfico, numa escala de 0 a 100, onde zero significa totalmente corrupto e 100 totalmente limpo (honesto). No segundo gráfico, quanto maior o número, mais corrupto é o país (fonte).

Como ler os gráficos?

O Índice de Percepção da Corrupção (IPC) é a principal medida global de corrupção no setor público.

Criado pela ONG chamada Transparência Internacional, o índice avalia 180 países usando dados de 13 fontes diferentes. A pontuação varia de Zero (extremamente corrupto) a 100 (muito limpo ou honesto).

O índice mede aspectos da corrupção estatal:

• Desvio de dinheiro público
• Suborno de servidores
• Uso de cargos públicos para ganhos privados
• Nepotismo no serviço público
• Captura do Estado por grupos de interesse
• Burocracia excessiva que facilita a corrupção

Uma característica importante do IPC é sua metodologia baseada em percepções de especialistas e empresários.

Como a corrupção envolve atividades ilegais e deliberadamente ocultas, que só aparecem quando há escândalos ou processos, as percepções desses profissionais se tornaram a forma mais confiável de medir esse problema.

Vamos analisar como a corrupção no Estado brasileiro piorou nos últimos anos.

O índice usa dois critérios principais que aparecem em gráficos separados:

1. O primeiro gráfico mostra a pontuação do Brasil numa escala de 0 a 100, onde zero significa totalmente corrupto e 100 totalmente limpo. Nossa pontuação caiu de 43 em 2012 para 34 em 2024, a segunda pior marca da série. O país manteve alguma estabilidade entre 2020 e 2022 com 38 pontos, mas voltou a cair nos últimos dois anos: 36 em 2023 e 34 em 2024.
2. O segundo gráfico revela nossa queda no ranking mundial. Em 2012, ocupávamos a 69ª posição. A partir de 2017, despencamos para além da 90ª posição, atingindo nossa pior classificação em 2019: 106º lugar. Houve uma breve melhora em 2020-2022, quando ficamos em torno da 94ª posição. Mas voltamos a cair: 104º em 2023 e 107º em 2024.

Nossa pontuação caiu 9 pontos em 12 anos, enquanto perdemos 38 posições no ranking mundial. Isso mostra que o problema da corrupção no Brasil é estrutural, ligado ao excesso de poder do Estado sobre a economia (fonte).

Investidores brasileiros e estrangeiros enfrentam um cenário difícil: um país que despenca nos rankings de corrupção enquanto a população, anestesiada por políticas assistencialistas, aceita passivamente o crescimento da corrupção do Brasil em todas as áreas da sociedade.

Analisando os dados, podemos destacar estas curiosidades matemáticas sobre o desempenho do Brasil:

1. Diferença entre extremos:

• Melhor pontuação: 43 pontos (2012 e 2014)
• Pior pontuação: 34 pontos (2024)
• Amplitude total: 9 pontos em 12 anos

2. Queda no ranking mais acentuada que na pontuação:

• No ranking: caída de 38 posições (de 69º para 107º)
• Na pontuação: queda de 21% (de 43 para 34 pontos)
• Isso sugere que outros países melhoraram enquanto pioramos

3. Períodos de estabilidade:

• 2020-2022: três anos consecutivos com 38 pontos
• 2018-2019: dois anos seguidos com 35 pontos
• 2012-2014: oscilação máxima de apenas 1 ponto (entre 42 e 43)

4. Anos de quedas bruscas:

• 2015: queda de 5 pontos (de 43 para 38)
• 2017: queda no ranking de 17 posições em um ano (de 79º para 96º)

5. Correlação nota x ranking:

• Nem sempre uma queda na nota significa queda proporcional no ranking
• Em 2013: nota caiu 1 ponto, mas perdemos 3 posições
• Em 2017: nota caiu 3 pontos, mas perdemos 17 posições

6. A pior fase:

• Entre 2018-2019: combinação de nota baixa (35) e pior posição (105º-106º)
• 2024 tem nota pior (34) mas ranking ligeiramente melhor (107º)

Tabela completa do Ranking de Corrupção 2025 (com dados até 2024):

Analisando os 20 países mais corruptos do ranking (posições 160-180), aparece um padrão ideológico evidente:

1. Regimes socialistas/comunistas:

• Coreia do Norte: Regime comunista desde 1948
• Venezuela: Socialismo do Século XXI desde Chávez
• Nicarágua: Governo sandinista de Daniel Ortega
• Burundi: Partido governista CNDD-FDD de orientação socialista
• Myanmar: Regime militar com políticas socialistas

2. Ditaduras com forte controle estatal:

• Turcomenistão: Ex-república soviética com economia centralizada
• Síria: Partido Baath (socialismo árabe)
• Sudão: Histórico de governos militares com políticas socialistas
• Sudão do Sul: Partido governista SPLM de orientação socialista
• Iêmen: Histórico de influência socialista no sul

3. Estados falidos mas com histórico socialista:

• Somália: Ex-regime socialista de Siad Barre
• Líbia: Histórico do regime Gadaffi (socialismo árabe)
• Eritreia: Governo PFDJ com raízes marxistas
• Guiné Equatorial: Regime com políticas estatistas

Padrões comuns identificados:

• Forte presença de ideologia socialista/comunista
• Histórico de revolução socialista
• Estatismo econômico
• Centralização do poder
• Partido único ou hegemônico
• Restrição a propriedade privada
• Controle estatal da economia

Parece bem evidente que praticamente todos os países mais corruptos têm ou tiveram governos alinhados com ideologias de esquerda, socialistas ou comunistas, com forte intervenção estatal na economia.