Políticos vivem repetindo a farsa de que os pobres existem por causa dos ricos, quando na verdade é o oposto: são eles, os próprios governantes, os principais responsáveis por manter a pobreza e afastar quem poderia gerar prosperidade de verdade.

Existe uma verdade econômica simples que muitos se recusam a aceitar: a presença de indivíduos e famílias de alta renda, empresários, investidores e profissionais altamente qualificados é essencial para o crescimento das boas oportunidades financeiras para as pessoas mais pobres.  Desde que o mercado funcione com liberdade relativa, todos se beneficiam. Logo veremos um vídeo com um exemplo de liberdade.

Pessoas com alta renda consomem mais serviços. E não estamos falando apenas dos serviços de luxo. Falamos de faxinas, jardinagem, manutenção, construção, costura, assistência pessoal, reparos domésticos, entre outras atividades realizadas por pequenos empreendedores. Esse consumo gera empregos e eleva a renda justamente de quem ainda não possui qualificação técnica ou diploma universitário.

Isso só é possível porque existe um elo natural entre oferta e demanda. Quanto mais gente disposta a pagar bem por serviços, mais se valoriza o trabalho de quem os presta com competência. Esse é o solo fértil onde nasce a verdadeira mobilidade social: servir bem, com excelência, quem pode pagar.

Assista ao vídeo da faxineira brasileira que cobra R$ 500,00 e R$ 1500,00, por dia para limpar apartamentos, casas, comércios e imóveis depois de uma obra. Mesmo com esses preços, ela afirma que faz faxinas todos os dias e existe uma lista de espera.

Clique sobre o vídeo abaixo e ajuste o som para ouvir a história:

Repare que a mulher do vídeo acima não buscou um emprego formal com carteira assinada (CLT). Ela percebeu que seria mais vantajoso oferecer serviços avulsos, como diarista (ganhando de R$ 500 a R$ 1500 por diária), para diversos clientes. Na prática, age como uma pequena empreendedora. Optou por uma relação de trabalho com mais liberdade e menos interferência estatal, ao contrário dos que se iludem com a suposta segurança da CLT.

Esse fluxo virtuoso só funciona quando o Estado permite que as relações voluntárias entre pessoas floresçam. Mas em países governados por determinadas ideologias, o que se vê é o contrário. Os mais produtivos são taxados, vigiados, controlados e punidos. Empresários são tratados como exploradores, profissionais bem pagos como suspeitos, investidores como inimigos públicos.

O resultado é previsível. A classe produtiva começa a ir embora. Os investidores somem, os empreendedores buscam refúgios mais seguros, e os profissionais de alta renda são atraídos por países que valorizam seu esforço e protegem seu patrimônio.

E quem fica? Os que dependem desses empregos e serviços, agora com menos oportunidades. A promessa de “justiça social” dos políticos que usam essa bandeira, se transforma, na prática, em estagnação, desemprego e empobrecimento generalizado.

A Lógica por Trás da Atração de Ricos

Países mais inteligentes já entenderam isso. Alguns países criaram políticas para atrair a classe média alta, imigrantes ricos, profissionais qualificados e empreendedores. Oferecem facilidades tributárias, segurança jurídica e respeito ao patrimônio.

O objetivo é trazer gente capaz de gerar riqueza, não apenas consumi-la. Ao atrair uma elite produtiva, esses países impulsionam setores de serviços, estimulam o empreendedorismo local e promovem um ciclo virtuoso de crescimento real. Quem mais se beneficia com isso? Os trabalhadores locais e as famílias pobres.

O Mito Robin Hood: Roubar dos Ricos para Dar aos Pobres

Governantes populistas, porém, insistem no discurso Robin Hood. Dizem que ao tirar dos ricos, estarão “fazendo justiça social”. Mas a realidade é que essa narrativa só serve para justificar o aumento do poder do Estado sobre a vida das pessoas.

Eles não tiram dos ricos para dar aos pobres. Eles tiram dos produtivos para manter a máquina pública inchada, pagar privilégios e sustentar projetos de manutenção no poder. E no final, os pobres continuam pobres. Agora também dependentes do assistencialismo estatal e sem oportunidade real de crescer.

O vídeo abaixo é um meme:

O menino foi generoso, pois, no mundo real, o doce do pai seria confiscado (em nome da justiça social), e duas pequenas migalhas desse doce seriam distribuídas.

Conclusão Prática para Você, Leitor

Se você é poupador, investidor ou profissional que sonha com uma vida mais próspera, entenda uma coisa. Ambientes que respeitam a liberdade econômica e atraem pessoas bem-sucedidas são os melhores para todos, inclusive para você. A prosperidade não nasce da redistribuição forçada, mas do livre exercício das trocas voluntárias, da excelência no serviço e da liberdade de empreender. Ao invés de querer nivelar todos por baixo, devemos lutar para que mais brasileiros possam subir, servindo bem quem já chegou ao topo. E com isso, pavimentando seu próprio caminho rumo à independência financeira.

Mas para que essa liberdade econômica funcione de forma justa e duradoura, é indispensável recuperar um elemento que a modernidade abandonou: a moral. A prosperidade mútua só é possível quando existe confiança entre as partes, e essa confiança nasce da virtude. Ricos e pobres precisam ser guiados por valores sólidos, por um senso interior de dever, justiça e honestidade. Não é o Estado que deve impor a justiça com leis e coerção, mas sim a consciência moral de cada indivíduo, que deve buscar o bem nas suas relações por princípio, não por medo de punição.

No passado, quando a sociedade brasileira ainda era profundamente influenciada pelos valores cristãos, especialmente durante o tempo em que a maioria da população era católica praticante, isso era mais evidente. Havia respeito à palavra dada, honra no trabalho, moderação no consumo e responsabilidade no uso do dinheiro. A confiança era o cimento que ligava os estratos sociais, porque havia uma moral comum, uma noção objetiva do certo e do errado.

Sem essa base, mesmo o mercado livre corre o risco de ser corrompido por ganância, fraude e exploração (envolvendo ricos e pobres). Por isso, reconstruir a ordem econômica exige, também, reconstruir a ordem moral. Um povo virtuoso não precisa de um Estado gigantesco que vive fingindo garantir justiça. Ele mesmo se regula, porque entende que a verdadeira liberdade exige disciplina, consciência e respeito à hierarquia natural das coisas.

O retorno, para os valores perdidos, começa com o estudo e a leitura. Para que você possa refletir assista ao vídeo sobre um passado perdido:

Você percebeu a vergonha que a moça sentiu ao admitir que lia apenas cinco ou seis livros por mês? Ela ainda se desculpou: ‘É que não tenho tempo… mas, se tivesse, leria bem mais’.

Gostou deste artigo? Continue aprendendo em 2 passos:

  1. Inscreva-se clicando aqui e receba um e-mail semanal com os conteúdos inéditos e gratuitos que produzimos.
  2. Junte-se à nossa comunidade! Participe do nosso grupo no Whatsapp (clique aqui) ou Telegram (clique aqui) e seja o primeiro a saber sobre novos conteúdos.

Aprenda a fazer seu dinheiro trabalhar para você com nossos livros sobre investimentos: