A imagem mostra que 7 dos 10 maiores bilionários do mundo construíram fortuna com tecnologia.
Cada linha de código, cada inovação tecnológica reduz custos e multiplica a produtividade dos clientes dessas pessoas bilionárias.
Elon Musk, no topo com $347,8 bilhões de dólares, além de carros autônomos, robôs, foguetes e rede social, oferece acesso à internet por satélite a custo baixo. A Starlink representa uma revolução na conectividade global, permitindo acesso à internet em praticamente qualquer lugar do planeta.
Eu mesmo uso este serviço como uma “internet de reserva” ou um “backup de segurança”, que permite me deslocar para outras cidades e estados e ter internet em qualquer lugar, por mais remoto que seja este lugar. O custo é pequeno diante da liberdade (veja como funciona). Considerando que todos nós dependemos da internet funcionando para acessar nossos investimentos, imagine o caos que seria se por algum motivo a internet da sua cidade (incluindo a do celular) deixasse de funcionar devido a um evento inesperado. Catástrofes naturais, guerras, ataques, decisões políticas arbitrárias e uma série de eventos poderiam derrubar a internet que você precisa para movimentar o seu patrimônio.
O fato é que o mercado premia quem resolve problemas em escala. A Amazon de Bezos eliminou intermediários e baixou preços. O Google simplificou o acesso à informação. O Meta (Facebook) de Zuckerberg reduziu custos de comunicação a praticamente zero. O próprio Clube dos Poupadores não existiria sem os serviços oferecidos pelas empresas de tecnologia.
Enquanto isso, políticos ao redor do mundo falam em “taxar grandes fortunas”, ignoram que estas fortunas existem porque criaram valor para bilhões de pessoas. Cada dólar ganho por estes empreendedores representa dezenas de dólares economizados ou ganhos por seus usuários.
Imagine a riqueza já gerada globalmente por pessoas comuns, cada uma em sua profissão, que utilizam computadores, softwares, celulares, aplicativos, redes sociais e serviços de internet desenvolvidos por estas pessoas que estão na imagem acima.
A tecnologia é uma força capaz de gerar riqueza exponencial. Não precisa de decretos, regulações ou subsídios. Precisa apenas de liberdade para inovar e competir.
Isso nos faz refletir: o que os brasileiros estão fazendo para participar dessa grande máquina de riquezas que é o setor de tecnologia?
Os últimos resultados do PISA expõem nossa tragédia educacional. Em matemática, essencial para tecnologia, os estudantes brasileiros estão entre os 20 piores de 79 países. Em ciências, o cenário é similar. Não é coincidência que não temos bilionários na área de tecnologia.
O gráfico acima mostra que o Brasil gasta, por ano, quase 6% do PIB com educação (mais do que muitos países) e a nota média dos alunos em matemática está entre as piores do mundo (fonte: OCDE).
Enquanto as escolas públicas são dominadas por ideologias fracassadas, crianças asiáticas aprendem programação desde cedo. Enquanto desperdiçamos bilhões com burocracia educacional, países sérios investem em laboratórios que desenvolvem novas tecnologias.
No setor privado, a situação não é muito diferente. O governo praticamente obriga cada escola do Brasil a seguir uma cartilha de conhecimentos que serão cobrados no ENEM, muitos deles desconectados das demandas reais do mercado de trabalho.
Estamos criando uma geração incapaz de competir globalmente. Os jovens mais talentosos emigram na fase adulta. Os que ficam enfrentam uma muralha de impostos e regulações que sufocam qualquer tentativa de inovação. Muitos alimentam o sonho de passar em um concurso público, que frequentemente funciona como um “caixão de talentos”. Quantos potenciais empreendedores se acomodam com um salário no serviço público, quando poderiam ter empreendido e gerado riqueza para a sociedade?
Quando um país abandona a meritocracia, seus talentos fogem, a inovação morre e a pobreza cresce. Não é coincidência que países que atacam o mérito são os mesmos que perseguem empresários, sufocam empreendedores e acabam precisando construir muros, não para impedir entrada, mas para evitar a fuga de seus cidadãos. A meritocracia é o sistema que premia quem gera valor real. Destruí-la significa punir a excelência e recompensar a mediocridade.
Compare os bilionários da tecnologia com os empresários dependentes do assistencialismo estatal. Os primeiros enriqueceram reduzindo custos e melhorando vidas por meio de seus produtos, serviços e empregos. Os segundos prosperam exigindo contratos públicos, proteções artificiais, subsídios e etc.
A riqueza tecnológica é fruto da competição livre e da vontade individual de quem sonha em empreender. Ninguém é forçado a usar Google ou comprar na Amazon. Cada centavo vem de escolhas livres de consumidores que percebem valor nos produtos e serviços. Já a riqueza estatal, que beneficia alguns empresários, vem de impostos extraídos à força.
O livre mercado tecnológico criou mais prosperidade em 30 anos que todos os planos estatais em um século. Enquanto políticos prometem distribuir riqueza, empreendedores tecnológicos criam riqueza por meio de seus produtos e serviços que todos podem acessar. O benefício gerado por seus produtos e serviços supera em muito o que pagamos por eles. O mesmo não ocorre com os serviços estatais, que cobram caro através dos impostos e entregam pouco valor em retorno.
Os mesmos bilionários criticados por “concentrar riqueza”, por políticos de determinadas ideologias, permitem que qualquer pessoa se torne sócia de suas empresas. Com menos de R$ 100 você pode comprar um BDR e ser dono de uma fração da Tesla, Amazon ou Microsoft. Enquanto políticos falam em “distribuir riqueza”, o mercado de ações já faz isso naturalmente, permitindo que todos participem do crescimento destas empresas.
Aqui está a lista completa com BDRs e suas respectivas ações no exterior:
Tesla (Elon Musk)
Brasil: TSLA34
EUA: TSLA (NASDAQ)
Amazon (Jeff Bezos)
Brasil: AMZO34
EUA: AMZN (NASDAQ)
Oracle (Larry Ellison)
Brasil: ORCL34
EUA: ORCL (NYSE)
Meta/Facebook (Mark Zuckerberg)
Brasil: M1TA34
EUA: META (NASDAQ)
Microsoft (Bill Gates/Steve Ballmer)
Brasil: MSFT34
EUA: MSFT (NASDAQ)
Alphabet/Google (Larry Page/Sergey Brin)
Brasil: GOGL34 (Classe A)
EUA: GOOGL (Classe A) e GOOG (Classe C) (NASDAQ)
Berkshire Hathaway (Warren Buffett)
Brasil: BERK34
EUA: BRK.A e BRK.B (NYSE)
Este artigo não é uma recomendação de investimentos. As ações nos EUA são negociadas em dólares. Os BDRs são negociados em reais. BDRs têm menor liquidez que as ações originais e sofrem impacto da variação cambial. Investir diretamente no exterior requer conta em corretora internacional, mas algumas corretoras e bancos brasileiros oferecem acesso direto ao mercado internacional. Retorno passado não garante retorno no futuro.
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