Existe apenas quatro formas diferentes de gastar dinheiro sendo que últimas duas são as piores que existem para o seu bolso.
A Teoria dos Gastos, também conhecida como Teoria do Agente-Principal, é uma teoria econômica desenvolvida pelo economista Milton Friedman que explora como as pessoas gastam seu dinheiro em diferentes situações. Algumas são muito prejudiciais.
Vamos imaginar que você precisa comprar um sofá. A teoria nos mostra que a forma como esse sofá será escolhido depende de duas perguntas.
- O dinheiro que você vai usar para comprar o sofá é seu ou de outra pessoa?
- O sofá que você pretende comprar será usado por você ou por outra pessoa?
Dependendo das respostas para essas duas perguntas, teremos quatro formas diferentes de gastar o dinheiro para a compra do sofá. Nenhuma outra forma é melhor que a primeira.
- Gastar o seu próprio dinheiro consigo mesmo: Neste caso, você vai comprar o melhor sofá que puder encontrar pelo menor preço. Você vai pesquisar e negociar muito até encontrar uma boa promoção e a melhor relação de custo-benefício. Você vai se esforçar para fazer a melhor escolha possível gastando menos.
- Gastar o seu próprio dinheiro com outra pessoa: Imagine que você é obrigado a comprar o sofá que será dado para outra pessoa. Como você vai gastar o seu próprio dinheiro, provavelmente você vai comprar o sofá mais barato que existir e para isso vai dedicar tempo pesquisando e negociando preços sem muita preocupação com a qualidade.
- Gastar o dinheiro de outra pessoa consigo mesmo: Aqui temos uma situação totalmente diferente. Considerando que o dinheiro da outra pessoa é ilimitado, você vai procurar o sofá mais caro que existir. Você estará disposto a desperdiçar muito dinheiro comprando um sofá exageradamente caro e sofisticado. Pouco importa se existe uma boa relação de custo benefício. Você provavelmente vai bastante um bom tempo pesquisando onde estão os sofás mais caros e sofisticados do mundo.
- Gastar o dinheiro de outra pessoa com outra pessoa: Aqui você foi obrigado a comprar um sofá para outra pessoa usando o dinheiro dela. Você não vai querer perder muito tempo com isso. Você não vai se importar com o preço e nem com a qualidade do sofá. O primeiro sofá que aparecer na sua frente será comprado para que você se livre desse trabalho rapidamente.
A teoria parte do princípio de que, quando alguém gasta o seu próprio dinheiro consigo mesmo, tende a fazer escolhas mais racionais e eficientes, pois sente diretamente os efeitos do seu gasto. No entanto, quando essa mesma pessoa gasta o dinheiro de outra pessoa, tende a ser menos cuidadosa, pois não sofre as consequências diretas do seu gasto.
Veja um exemplo real envolvendo o seu dinheiro que é tomado pelo governo através dos impostos. Aqui temos o exemplo número 3. Quem comprou o sofá tinha dinheiro ilimitado para comprar o melhor sofá do mundo que será usado enquanto estiver no cargo.
Todo gasto público tem como base a terceira e a quarta forma de gastar dinheiro que vimos anteriormente. São as duas piores formas de gastar o seu dinheiro.
Quanto mais as pessoas exigem dos políticos algum tipo de serviço público ou assistencialismo, mais elas estão motivando o aumento da arrecadação de impostos para que o dinheiro da sociedade seja tomado e desperdiçado da forma mais ineficiente e ineficaz possíveis.
É por esse motivo que o aumento dos impostos resulta em mais pobreza, pois o dinheiro que poderia ser gasto de forma eficiente será desperdiçado.
“A maneira mais rápida de acabar com a pobreza é abolir os impostos sobre a renda e a propriedade. – Milton Friedman”
Milton Friedman em seu livro “Capitalismo e Liberdade” (1962), argumenta que a melhor maneira de combater a pobreza é permitir que as pessoas mantenham mais do seu próprio dinheiro e, assim, tenham mais recursos para investir em seus próprios negócios e na economia como um todo.
O dinheiro gasto nos móveis de luxo, que aparecem no vídeo, foram retirados do bolso da população e que não desfrutará de qualquer retorno com relação a esse dinheiro totalmente desperdiçado.
A própria existência de um palácio como moradia paga pelo trabalho da população deveria ser questionada. O prédio, que funciona como residência luxuosa dos presidentes, certamente poderia ser adaptado para se transformar em uma escola, hospital ou alguma estrutura útil para a sociedade.
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