O BRICS nasceu como sigla para atrair dinheiro de investidores para mercados em crescimento. Hoje virou um clube que reúne governos com práticas duvidosas. O termo BRICS foi inicialmente criado por Jim O’Neill, economista do banco Goldman Sachs, como uma sigla para destacar mercados emergentes (Brasil, Rússia, Índia e China) com potencial de crescimento econômico e investimento. Não começou como uma organização formal, mas a partir de 2009, os países transformaram a sigla em um grupo político.

China e Rússia lideram o bloco com regimes autoritários. A Índia tenta equilibrar democracia com intervencionismo estatal. A África do Sul afunda em crises e apagões.

O governo brasileiro tem mostrado aproximação política com regimes bolivarianos, como Venezuela, Cuba e Nicarágua devido à sua retórica anti-liberal, aproximação com regimes de esquerda da América Latina, políticas econômicas estatizantes (crescimento do controle Estatal) e alinhamento com uma visão de mundo contrária ao modelo ocidental de livre mercado.

A expansão recente do grupo trouxe mais problemas. Irã, um regime teocrático que financia terrorismo. Cuba, última ditadura comunista das Américas. Belarus, conhecida como “última ditadura da Europa”. E outros países com histórico de instabilidade política e econômica como Etiópia, Egito e Bolívia.

O que une esses países? Governos que desprezam liberdade econômica, propriedade privada e livre mercado. A maioria tem histórico de calotes, controle de capitais e perseguição a empresários.

Alguns são abertamente comunistas, outros apenas fingem respeitar contratos quando precisam de dinheiro.

Existem inúmeras evidências de que o objetivo do BRICS é criar um sistema financeiro paralelo controlado por governos hostis ao Ocidente. A desculpa é “multipolaridade”, mas o plano real é escapar de sanções e continuar práticas que prejudicam investidores.

Logo abaixo temos o nome de todos os países do BRICS (com diferentes níveis de relação) e a ideologia política que controla o país atualmente:

País Ideologia Política Vigente
China Comunismo autoritário / Partido único
Índia Democracia com forte intervencionismo estatal
Brasil Esquerda progressista com tendências bolivarianas
Rússia Regime autoritário com economia controlada
África do Sul Socialismo democrático / Estatismo
Indonésia Democracia com forte influência islâmica
Emirados Árabes Monarquia islâmica autoritária
Irã Teocracia islâmica radical
Egito Regime militar autoritário
Etiópia Regime socialista com instabilidade política
Tailândia Monarquia constitucional com influência militar
Malásia Monarquia constitucional islâmica
Cazaquistão Regime autoritário pós-soviético
Uzbequistão Ditadura pós-soviética
Cuba Ditadura comunista
Belarus Ditadura pós-soviética
Uganda Regime autoritário com instabilidade
Bolívia Socialismo bolivariano

 

Os Riscos Para Seu Patrimônio

O presidente dos EUA alertou, recentemente, que aplicará tarifas de 100% sobre países do BRICS que tentarem substituir o dólar (fonte). Os políticos brasileiros, em vez de recuarem, insistem nessa agenda arriscada que pode isolar ainda mais nossa economia.

É importante destacar que Dilma Rousseff é a atual presidente do Banco do BRICS. Ela foi indicada pelo governo Lula e assumiu o cargo em março de 2023, com mandato até julho de 2025 (fonte).

Para investidores brasileiros, o conflito entre os EUA e os países do BRICS significa mais riscos:

  • Isolamento comercial e financeiro do Brasil
  • Fuga de capitais estrangeiros
  • Desvalorização do real
  • Aumento do “Risco Brasil”
  • Queda no valor dos ativos brasileiros (como as ações negociadas na bolsa)

A soma do PIB de todos os novos membros do BRICS+ mal chega a US$ 4 trilhões, menos que o PIB do Japão sozinho. São economias frágeis, dependentes de commodities e com governos que interferem constantemente nos mercados.

O Brasil precisa escolher: ou segue o caminho de Chile e Uruguai, que prosperam com liberdade econômica, ou se junta ao clube do BRICS. Enquanto nossos políticos brincam de revolucionários, seu patrimônio está em risco.

EUA e o BRICS: A Verdadeira Guerra Não é Comercial

A questão central é o objetivo do BRICS de enfraquecer o dólar no comércio mundial.

Os EUA mantêm sua força global através do dólar. Quem controla o dinheiro, controla o mundo.

Quando países como China e Rússia tentam criar sistemas alternativos, ameaçam diretamente o poder americano. O plano do BRICS de criar uma moeda comum não é apenas uma decisão técnica. Por trás disso existe:

  • China querendo expandir sua influência global
  • Rússia buscando fugir de sanções econômicas
  • Países autoritários tentando escapar do controle financeiro ocidental
  • Governos de esquerda sonhando com uma “nova ordem mundial”

O governo dos EUA entende que essa movimentação do BRICS não é apenas econômica, mas uma tentativa de:

  • Reduzir o poder americano de impor sanções
  • Criar um sistema financeiro controlado por regimes autoritários
  • Permitir que países hostis aos EUA operem livremente

Na prática, os políticos brasileiros, sem consultar a população, tomaram a decisão de se aliar aos opositores dos EUA e dos países mais ricos do mundo.

A ameaça de tarifas é uma resposta direta: países precisam escolher entre comércio livre com os EUA ou aventuras políticas com o BRICS. Para o Brasil, que exporta muito para os EUA, a conta será alta se nossos políticos insistirem nessa agenda anti-americana. Isso não parece inteligente, assim como muitas coisas que os políticos fazem.

O PIB americano sozinho é maior que todos os países do BRICS+ juntos. Tentar criar um sistema paralelo ao dólar é arriscar uma guerra comercial que o Brasil não tem força para sustentar.

Parece lógico que não existe espaço para uma moeda alternativa ao dólar sem consequências sérias para quem tentar criar uma. Esse é o grande problema que nos afeta. Quem vai pagar a conta dessas consequências sérias? Será que é a sua família, suas economias, seu emprego, a estabilidade econômica do país onde você vive? Alguém perguntou para a população brasileira se está disposta a pagar por todas as consequências?

Consequências de uma Taxa de 100% Sobre Produtos Brasileiros nos EUA

Agronegócio Quebrado:

  • Soja brasileira ficaria o dobro do preço da americana
  • Exportadores perderiam o maior mercado consumidor do mundo
  • Pequenos e médios produtores rurais iriam à falência
  • Redução no valor das terras agrícolas

Desemprego em Massa

  • Fechamento de fábricas que exportam para os EUA
  • Demissões no setor de logística e portos
  • Queda na renda das famílias que dependem do agro
  • Crise nas cidades do interior que vivem da agricultura

Crise Cambial

  • Real perderia valor com queda nas exportações
  • Dólar mais caro encareceria importações
  • Inflação nos preços de produtos importados
  • Fuga de investidores estrangeiros

Efeito Cascata na Economia

  • Queda na arrecadação de impostos
  • Menos dinheiro para estados e municípios
  • Redução nos investimentos privados
  • Fechamento de empresas em cadeia

Impacto nos Investimentos

  • Queda nas ações de empresas exportadoras
  • Desvalorização dos fundos imobiliários ligados ao agro
  • Prejuízo em investimentos em dólar no Brasil
  • Fuga de capital estrangeiro da bolsa

Crise Fiscal do Governo

  • Menos receita com exportações
  • Aumento dos gastos sociais pelo desemprego
  • Risco de calote da dívida pública
  • Possível rebaixamento da nota de crédito do país

Impacto Social

  • Aumento da pobreza
  • Crescimento da criminalidade
  • Êxodo rural pelo fracasso do agro
  • Tensão social nas grandes cidades

Esta lista mostra que brincar de revolucionário com o BRICS pode destruir a nossa economia e levar milhões à pobreza. O preço de seguir uma ideologia anti-americana será pago pelo povo brasileiro, não pelos políticos que a defendem.

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