Para investidores focados na conquista da independência financeira no longo prazo, acompanhar indicadores econômicos é algo obrigatório para tomar decisões informadas e adaptar estratégias conforme o ambiente econômico muda.
Vou apresentar aqui cinco indicadores que se destacam pela sua importância e impacto potencial nos investimentos de renda variável e fixa.
Produto Interno Bruto (PIB):
O PIB é a medida mais abrangente da atividade econômica de um país e reflete o valor total de todos os bens e serviços produzidos sobre um determinado período. O crescimento do PIB indica saúde econômica, potencialmente levando a altas nos mercados de ações devido ao aumento dos lucros corporativos. Por outro lado, uma contração pode sinalizar recessão, afetando negativamente os mercados.
- Pegadinha: O PIB mais divulgado pela imprensa, governos, instituições financeiras é o PIB Nominal, ou seja, o PIB sem descontar o efeito da inflação. O aumento do Produto Interno Bruto (PIB) nem sempre é uma representação precisa do crescimento econômico real. A inflação é o aumento geral dos preços dos bens e serviços em uma economia. Quando os preços sobem, o valor nominal de todos os produtos e serviços também aumenta. Se o PIB for calculado apenas com base nos valores nominais (sem descontar a inflação), ele pode superestimar o crescimento econômico. Os políticos tiram proveito dessas coisas para enganar as pessoas.
Aqui no Clube dos Poupadores temos vários gráficos relacionados ao PIB. Não temos o PIB Real.
Taxa de Inflação:
A inflação mede a taxa na qual o nível geral de preços para bens e serviços está subindo, e, consequentemente, o poder de compra está caindo. Investidores devem monitorar a inflação porque ela pode erodir o valor real dos retornos de investimentos. Altas taxas de inflação podem levar os bancos centrais a aumentar as taxas de juros, o que, por sua vez, pode afetar o valor de ações, títulos e outras formas de investimento. Temos vários gráficos de inflação aqui.
- Confiabilidade: Nem sempre os dados econômicos calculados pelos governos dos países são confiáveis. Existem países que são conhecidos por divulgarem números não confiáveis sobre suas economias, como é o caso da inflação oficial. Exemplos: Venezuela, China, Turquia, Rússia, Argentina, Zimbábue, Coreia do Norte, Cuba e Nicarágua. Curiosamente todos esses países possuem pontos em comum. São controlados por políticos alinhados com ideologias políticas socialistas, comunistas ou autoritárias. No Brasil, o atual presidente do IBGE, responsável pelo cálculo da inflação, é essa pessoa aqui.
Taxas de Juros:
As taxas de juros, definidas pelos bancos centrais, são importante para entender o custo do dinheiro. Taxas mais altas podem desacelerar a economia ao tornar empréstimos mais caros, enquanto taxas mais baixas podem estimular o crescimento ao tornar o crédito mais acessível. Investidores precisam considerar as taxas de juros ao escolher entre títulos, ações e outros investimentos, já que mudanças nas taxas afetam diretamente os preços e os rendimentos desses ativos. Temos o gráfico da Taxa Selic aqui. Vale considerar que no final de 2024 o Brasil terá outro presidente do Banco Central, que certamente estará mais alinhado com o presidente do IBGE e seus superiores.
Taxa de Desemprego:
A taxa de desemprego é um indicador da saúde do mercado de trabalho e da economia. Baixas taxas de desemprego são geralmente interpretadas como sinal de uma economia forte, o que pode ser positivo para o mercado de ações. No entanto, taxas muito baixas de desemprego podem também indicar um mercado de trabalho restrito, potencialmente aumentando a inflação através de salários mais altos. Temos o gráfico da taxa de desemprego aqui.
Índices de Confiança do Consumidor e Empresarial:
Esses índices medem o nível de otimismo que consumidores e empresários sentem sobre as perspectivas econômicas. Altos níveis de confiança podem levar a maior consumo e investimento, impulsionando o crescimento econômico e, por sua vez, beneficiando os mercados de ações. Quedas na confiança podem sinalizar uma desaceleração econômica futura. Temos os índices de confiança aqui.
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