O Brasil e diversos países do mundo estão testando a possibilidade de extinguir o dinheiro da forma como conhecemos hoje para adotar o dinheiro digital (CBDC), que no caso do Brasil será o Real Digital. O Banco Central do Brasil tem até uma página sobre o assunto.
O Fórum Econômico Mundial (WEF) é uma das organizações que tem se empenhado em divulgar e incentivar a adoção do dinheiro digital pelos bancos centrais (CBDCs). Políticos de todo o mundo estão encantados, maravilhados, excitados com o poder e o controle que o dinheiro digital vai entregar para eles por meio dos Bancos Centrais, que são controlados por indicados desses políticos.
Eu separei um pequeno trecho de uma das muitas reuniões promovidas pelo Fórum Econômico, com propaganda sobre as possibilidades que os políticos terão de controlar o dinheiro das pessoas.
No vídeo, o palestrante do Fórum, fala sobre “programabilidade” do novo dinheiro. Os políticos poderão programar o seu dinheiro para funcionar da forma que eles quiserem. Serão capazes de definir até uma “data de vencimento” para o seu dinheiro ou ditar onde você pode ou não pode gastar determinado dinheiro.
Os políticos podem argumentar sobre a ideia de que é injusto você guardar o seu próprio dinheiro. Podem dizer que é injusto que você compre uma quantidade demasiada de alguma coisa que eles querem restringir.
No vídeo, o autor reconhece um possível mundo sombrio onde os políticos (por meio dos Bancos Centrais) podem programar o seu dinheiro para que ele funciona comprando determinadas coisas e não funcione para comprar outras.
Isso é altamente perigoso, mas as pessoas estão entretidas preocupadas com todo tipo de tolice.
É uma estratégia antiga dos políticos pedir mais poder para limitar as liberdades individuais em troca de mais segurança e de um mundo melhor.
Hoje o autor do vídeo fala sobre bloquear o dinheiro para a compra de químicos ilícitos, munições e conteúdo impróprio para menores. Amanhã os políticos vão usar esse poder para limitar a sua capacidade de ser contra as ideias dos próprios políticos.
Logo vão querer controlar o que você come, o que você bebe, se está consumindo produtos ecologicamente corretos, se você já comeu carne suficiente naquele mês e assim por diante. Se você entrega a sua liberdade para alguém apaixonado pelo poder, você não a terá de volta nunca mais.
E isso já está acontecendo, pois as pessoas estão muito entretidas discutindo todo tipo de tolice nesse momento.
O dinheiro digital, que os bancos centrais do mundo querem emitir é chamado de CBDCs (Central Bank Digital Currencies). Isso tem gerado muita preocupação entre as pessoas que valorizam a liberdade. Quem fica animado em entregar poder para os outros, são os que se beneficiam com isso e os tolos que não entendem o que estão fazendo.
Embora a ideia seja apresentada como uma evolução natural do sistema financeiro, como se toda a evolução fosse boa, muitos críticos apontam uma série de problemas potenciais e inevitáveis. Alguns exemplos:
Falta de privacidade: A digitalização total das transações financeiras vai levar a uma vigilância financeira sem precedentes, comprometendo a privacidade dos cidadãos. Não é possível imaginar um cenário futuro diferente disso.
Controle excessivo: Os bancos centrais terão a capacidade de restringir, limitar ou bloquear o uso do dinheiro digital, o que poderia ser usado como uma ferramenta de controle político e social. Vivemos em um mundo onde pensar, falar e ter uma opinião contrária se tornou crime.
Riscos de segurança: A digitalização do dinheiro aumenta a vulnerabilidade a ataques cibernéticos, fraudes e falhas técnicas.
Inflação e instabilidade financeira: A facilidade de criação de dinheiro digital pode levar a políticas monetárias irresponsáveis, resultando em inflação e instabilidade financeira.
Desintermediação bancária: A adoção de CBDCs pode levar a uma fuga de depósitos dos bancos comerciais para o banco central, desestabilizando o sistema bancário tradicional.
Riscos de implementação: A transição para um sistema totalmente digital é complexa e pode levar a erros de implementação com consequências econômicas impossíveis de prever.
Perda de anonimato: Ao contrário do dinheiro físico, as transações digitais deixam um rastro, o que pode ser problemático para aqueles que valorizam o anonimato nas transações financeiras.
Dependência de tecnologia: A necessidade de dispositivos eletrônicos e conexão à internet para realizar transações pode criar uma nova forma de dependência e exclusão.
Muito poder nas mãos de poucos: o dinheiro digital vai ampliar o poder discricionário do banco central. Se o banco central tiver mais controle sobre a oferta e a demanda de dinheiro, isso poderia aumentar a sua influência política e econômica e diminuir a sua transparência e responsabilidade.
Como tudo que os políticos e seus burocratas fazem, existe uma enorme diferença entre a história que eles contam para as pessoas e a história que eles contam para eles mesmos.
O dinheiro digital irá permitir uma maior vigilância do governo sobre as transações financeiras de uma forma que jamais aconteceu na história. Pegue qualquer livro de história e veja o que acontece quando a maioria tola entrega muito poder para os políticos e depois reflita se isso vai dar certo no longo prazo. Como eu e você somos minoria, o que podemos fazer nesse momento é assistir.
Gostou deste artigo? Continue aprendendo em 2 passos:
- Inscreva-se clicando aqui e receba um e-mail semanal com os conteúdos inéditos e gratuitos que produzimos.
- Junte-se à nossa comunidade! Participe do nosso grupo no Whatsapp (clique aqui) ou Telegram (clique aqui) e seja o primeiro a saber sobre novos conteúdos.
Aprenda a fazer seu dinheiro trabalhar para você com nossos livros sobre investimentos: