A liberdade econômica, direito fundamental e inalienável, permite que os indivíduos exerçam plena autonomia sobre suas decisões financeiras e econômicas, responsabilizando-se integralmente pelas respectivas consequências.

A pessoa economicamente livre toma decisões e assume as responsabilidades.

Sem esse tipo de liberdade é impossível prosperar na vida.

Quando as pessoas têm liberdade para tomar suas próprias decisões econômicas, elas podem se concentrar em fazer o que fazem melhor e em criar novos produtos e serviços que atendam às necessidades das pessoas ou trabalhar para aqueles que estão criando.

Não existe crescimento econômico real sem liberdade econômica.

Quando as pessoas têm liberdade para tomar suas próprias decisões econômicas, elas podem poupar, investir, empreender, criar empregos fazendo a economia crescer.

A liberdade econômica pode ser dividida em três dimensões principais:

  • Liberdade de iniciativa: a liberdade de iniciar um investimento ou operar um negócio sem ser penalizado, perseguido ou sofrer interferências danosas ao negócio ou ao investimento.
  • Liberdade de contrato: a liberdade de negociar contratos com outras pessoas tendo esses contratos respeitados.
  • Liberdade de propriedade: a liberdade de possuir bens e propriedades sem ser penalizado, perseguido ou coagido por isso.

A liberdade de iniciativa é a dimensão mais fundamental da liberdade econômica. É a base para todas as outras dimensões da liberdade econômica. Sem a liberdade de iniciativa, as pessoas não podem iniciar seus próprios negócios, inovar e criar empregos.

A liberdade de contrato é importante porque permite que as pessoas troquem bens e serviços livremente. Garante a todos a prerrogativa de negociar e estabelecer acordos com outros, assegurando que tais acordos sejam honrados e protegidos, livre de intervenções arbitrárias.

A liberdade de propriedade é um direito fundamental que sustenta a ordem social e econômica. É a garantia de que os indivíduos possam possuir, usar e dispor de seus bens e propriedades sem temer retaliações, coerções ou desapropriações. Este direito é essencial para a segurança jurídica, incentivando o investimento, a poupança e a acumulação de capital.

Não existe independência financeira sem liberdade econômica.

A liberdade econômica é importante para a independência financeira porque permite que as pessoas gerem seus próprios recursos e tomem decisões que maximizem seu retorno financeiro. Quando as pessoas têm liberdade para trabalhar, investir e negociar, elas podem acumular riqueza e criar um patrimônio.

Com liberdade as pessoas tomam decisões que maximizam seu retorno financeiro. Quando as pessoas têm liberdade para escolher o que produzir, como produzir e para quem produzir, elas podem aumentar sua produtividade e eficiência.

Somente produzindo mais, economizando e reinvestindo é possível atingir a independência financeira, que é o estado em que o patrimônio acumulado é capaz de sustentar o estilo da vida da pessoa. Para alcançar a independência financeira, as pessoas precisam acumular recursos suficientes para gerar uma renda passiva que cubra seus custos de vida.

Alguns meios para a conquista da independência financeira que dependem da liberdade econômica.

  • Uma pessoa que tem liberdade econômica pode iniciar seu próprio negócio. Ao iniciar seu próprio negócio, a pessoa pode gerar sua própria renda e criar um patrimônio.
  • Uma pessoa que tem liberdade econômica pode investir seu dinheiro. Ao investir seu dinheiro, a pessoa pode aumentar seu patrimônio e gerar uma renda passiva. O mesmo pode ser feito quando ela aluga um bem.
  • Uma pessoa que tem liberdade econômica pode trabalhar por conta própria. Ao trabalhar por conta própria, a pessoa pode controlar seu próprio tempo e rendimentos.

Quem é contra a liberdade econômica da população?

Existem diversos vilões que atrapalham e criam barreiras contra a liberdade econômica. Eles se dividem em 2 grupos:

  • Entidades governamentais: governos podem atrapalhar a liberdade econômica por meio de regulamentações excessivas, impostos altos e políticas protecionistas.
  • Entidades privadas: empresas, grupos de interesse e indivíduos podem atrapalhar a liberdade econômica por meio de práticas anticompetitivas, corrupção e lobbies. É por isso que muitas empresas, abertamente, defendem e se associam a políticos contrários a liberdade econômica da população.

Aqui estão alguns exemplos específicos de como esses vilões podem atrapalhar a liberdade econômica:

  • Regulamentações excessivas: governos podem regulamentar excessivamente a atividade econômica, tornando difícil ou impossível para as empresas iniciarem ou operarem seus negócios. Muitas vezes grandes empresas oferecem apoio financeiro para políticos comprometidos com a regulamentação e burocratização do mercado e frequentemente inventam motivos que parecem justos para isso. Regulações podem obrigar as pessoas a consumir determinados produtos e serviços e evitar outros.
    Impostos altos: impostos altos podem reduzir os ganhos dos indivíduos, dificultando o investimento, crescimento econômico e acumulo de capital sem que ocorra qualquer contrapartida. Geralmente a classe média é a que paga mais impostos e a que menos é beneficiada pelos impostos que paga. A prosperidade é duramente penalizada e desmotivada.
    Políticas protecionistas: políticas protecionistas podem proteger as empresas nacionais de concorrentes estrangeiros, prejudicando a concorrência e a inovação.
    Práticas anticompetitivas: empresas podem se envolver em práticas anticompetitivas, como monopólios e cartéis, para prejudicar a concorrência e aumentar seus preços.
    Corrupção: a corrupção pode permitir que empresas e indivíduos ganhem vantagens injustas, prejudicando a concorrência e a eficiência do mercado.
    Lobbies: grupos de interesse podem usar seu poder para influenciar o governo a adotar políticas que beneficiem seus interesses, mesmo que essas políticas sejam prejudiciais à liberdade econômica.

A liberdade econômica deveria ser um direito fundamental protegido.

O que as empresas e os políticos ganham atrapalhando a sua independência financeira?

Existem alguns motivos que levam empresas e governantes a se unirem para atrapalhar ao máximo a possibilidade de uma família conquistar a prosperidade e a independência financeira. Exemplos:

  • Controle: quando as famílias são financeiramente dependentes, elas são mais facilmente controladas por empresas e políticos. As empresas podem cobrar preços mais altos e oferecer produtos e serviços de menor qualidade, sabendo que as famílias terão que comprar deles. Os políticos podem adotar políticas que beneficiem os interesses das empresas e dos ricos, sabendo que as famílias não terão poder de resistência.
  • Lucro: empresas e políticos podem lucrar com a dependência financeira das famílias. Empresas podem cobrar juros altos por empréstimos, sabendo que as famílias terão que pagar eles. Políticos podem receber subornos de empresas e indivíduos ricos, sabendo que esses indivíduos serão beneficiados por políticas que eles aprovarem.

O que muda nas famílias quando elas são financeiramente independentes que atrapalha esses agentes:

  • Resistência: famílias financeiramente independentes são mais resistentes à manipulação e exploração de empresas e políticos. Elas têm mais poder de escolha sobre onde comprar, o que consumir e em quem votar.
  • Concorrência: famílias financeiramente independentes são mais propensas a iniciar seus próprios negócios, o que aumenta a concorrência para as empresas estabelecidas.
  • Impostos: famílias financeiramente independentes pagam mais impostos, o que reduz o poder do governo de subsidiar empresas e indivíduos ricos.
    Em resumo, empresas e políticos que atrapalham a independência financeira das famílias o fazem porque isso lhes dá mais poder e lucro. Quando as famílias são financeiramente independentes, elas ganham mais poder de escolha e resistência, o que atrapalha esses agentes.
  • Educação: Uma família financeiramente independente pode escolher uma escola particular que ofereça um currículo que ensine os valores da família e da liberdade.
  • Tempo: As famílias financeiramente independentes também têm mais tempo para educar seus filhos. Elas não precisam trabalhar longas horas para sobreviver, o que lhes dá mais tempo para se dedicar à educação de seus filhos.

É muito vantajoso para uma família se esforçar e se sacrificar no presente para atingir um maior nível de independência financeira no futuro, principalmente hoje no Brasil. Veja alguns pontos que devemos refletir:

Famílias financeiramente independentes têm mais liberdade e autonomia para tomar suas próprias decisões sobre sua vida. Elas não precisam depender de empregos para sobreviver, o que lhes dá mais tempo e flexibilidade para se dedicar às suas próprias prioridades.

Famílias financeiramente independentes têm maior segurança financeira. Elas têm recursos para se proteger contra imprevistos, como perda de emprego, doença ou aposentadoria.

Famílias financeiramente independentes têm maior qualidade de vida. Elas podem ter acesso a melhores oportunidades de educação, saúde e lazer.

Famílias financeiramente independentes podem ter maior impacto social. Elas podem usar seus recursos para ajudar outras pessoas ou para promover causas que acreditam. Isso seria o terror de todos os políticos, pois eles tentam se apropriar dessa função para justificar o aumento dos impostos, quando sabemos que grande parte do dinheiro é desperdiçado ou simplesmente desviado.

No Brasil, em particular, a independência financeira é ainda mais importante. A economia brasileira é historicamente instável. Isso torna importante para as famílias terem um plano financeiro que as proteja contra imprevistos, pois nada indica que isso mudará.  O sistema de seguridade social brasileiro é insustentável no longo prazo. Isso torna obrigatório para as famílias terem seus próprios recursos para se protegerem na velhice, na doença ou na perda de emprego.

Para isso é necessário estar disposto ao esforço e sacrifício. Infelizmente as pessoas só percebem a importância da independência financeira quando é tarde demais. Comece cedo. Quanto antes você começar a economizar e investir, mais tempo seu dinheiro terá para crescer.

As pessoas iniciam a vida profissional e financeira sem qualquer plano. Geralmente elas assumem a infeliz ideia de gastar tudo que ganham e fazerem dívidas para mentir sobre seu progresso. Tenha um plano. Crie um plano financeiro que defina seus objetivos e como você pretende alcançá-los. Temos um livro sobre independência financeira e recentemente eu publiquei um novo livro sobre valores e virtudes para a independência financeira. Esse último livro é importante para que você não se destrua enquanto enriquece.

Se você não é uma pessoa disciplinada, resolva esse problema com urgência. É importante ser disciplinado com suas finanças e com todas as áreas de sua vida. Disciplina tem relação com sua maturidade. Faça cortes nos gastos desnecessários e reserve uma quantia de dinheiro para economizar e investir todos os meses. Invista seu dinheiro em ativos que geram renda mensal ou que tem têm potencial de valorizar no longo prazo, conheça os livros que já escrevi sobre diversos tipos de investimentos.

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