No artigo anterior (veja aqui) começamos a aprender sobre controlar o poder da vontade, pois essa é a sua primeira meta quando decide atingir a independência financeira. Falamos sobre a diferença entre trabalhar com e trabalhar para alguém que também possui uma grande força de vontade.
Eu contei minha história pessoal sobre a força de vontade que permitiu superar meus limites e ignorar qualquer sacrifício que fosse necessário enfrentar para atingir os meus objetivos.
Estudos mostram que uma das causas de fracasso mais comuns é o hábito de desistir quando se é atingido por uma derrota temporária.
O grande desafio é manter a força de vontade acesa dentro de você, mesmo quando você percebe que o caminho até o seu objetivo não será em linha reta.
Persistir e não desistir foram os conselhos que recebi e que carrego até hoje da pessoa que me ofereceu a primeira oportunidade. Como você viu no artigo anterior, mesmo sem ter experiência profissional e formação na área, eu me esforcei, aprendi e prometi oferecer provas de que poderia gerar resultados. Não pedi nada em troca. Só queria provar que tinha uma grande força de vontade. Recebi a oportunidade e a entreguei. Ganhei uma oportunidade e fui chamado para trabalhar na segunda-feira seguinte. É muito importante estar próximo de pessoas movidas pela força. Veja o e-mail que iniciou a minha jornada profissional:
Dica: guarde e-mails, mensagens, fotos ou algo que tenha significado e motive você a manter o seu compromisso e sua força de vontade acesa.
Como disse no primeiro artigo dessa série, Napoleon Hill estudou as quinhentas maiores fortunas do mundo para identificar quais comportamentos e hábitos elas tinham e que fizeram a diferença. Ele apresenta como exemplo a história de uma pessoa que ele conhecia e que é apresentado como o tio de R. U. Darby que era um vendedor de seguros, mas que anteriormente tentou a sorte de minerar ouro durante a Corrida do Ouro da Califórnia com seu tio.
O tio de R. U. Darby estava com grande força de vontade para fazer fortuna minerando ouro, assim como muitos estavam fazendo na região. Após semanas escavando uma mina utilizando poucos recursos ele conseguiu uma pequena recompensa em ouro. Logo percebeu que precisava comprar máquinas para trazer o minério para a superfície.
Sem alarde, escondeu o buraco que fez no solo, apagou as pegadas que o levavam a sua casa e contou aos parentes e a alguns vizinhos sobre a sua descoberta. Todos reuniram dinheiro para comprar as máquinas necessárias. Logo estava o tio de Darby e seus amigos escavando a mina com o uso de poderosos e caros equipamentos de mineração.
A primeira carga de ouro logo foi tirada do solo e levada para uma fundição. Com mais algumas cargas de ouro seria possível quitar as dívidas que ele fez para comprar os equipamentos caros. Só depois de quitar essa grande dívida seria possível obter lucro.
As perfuratrizes não paravam de trabalhar até que o pior aconteceu. O veio de minério de ouro desapareceu! Tinham chegado ao fim aquele arco-íris de ouro. Eles continuaram a perfurar tentando, desesperadamente, encontrar o veio de novo – tudo em vão. Finalmente, resolveram desistir.
A desigualdade de resultados entre as pessoas muitas vezes está ligada ao hábito de desistir rápido demais.
Venderam todo o maquinário a um negociante de ferro velho, por menos do que foi gasto na compra. O dono do ferro velho chamou um engenheiro de minas altamente qualificado, para que examinasse a mina e fizesse uns cálculos. O engenheiro concluiu que o projeto falhara porque o tio de Darby não estava habituado às “linhas falhas” que existem nos veios de ouro.
Seus cálculos mostraram que o veio seria encontrado novamente a apenas um metro de onde os familiares de Darby tinham parado de perfurar. Foi exatamente onde o encontraram! O homem do ferro velho retirou milhões de dólares em ouro, da mina, porque foi suficientemente esperto para procurar o conselho de um perito, antes de desistir.
Com essa história aprendemos que, na maioria das vezes, não persistimos por falta de conhecimento ou da ajuda de alguém que tenha esse conhecimento para nos orientar.
Na minha história pessoal eu nunca desisti nas minhas primeiras falhas, pois sempre busquei o conhecimento. Eu entendo que o crescimento, assim como o veio de ouro, possui falhas e se você continuar logo encontrará o veio novamente caso esteja tecnicamente preparado.
Na maioria das vezes, qualquer dificuldade na vida está relacionada a alguma coisa que você ainda não aprendeu. Pode ser uma habilidade pessoal. Pode ser algum conhecimento técnico específico.
Geralmente ficamos empolgados no primeiro ouro que escavamos e logo perdemos aquela força de vontade quando ocorrem as falhas. É nas linhas falhas que devemos aproveitar a oportunidade para aprender o que falta aprender.
Vimos até aqui que a primeira meta da sua vida é dominar o poder da sua vontade, sem esquecer de que linhas de falha existem e somente o conhecimento evitará o hábito de desistir na hora errada. Desistir por falta de conhecimento é o fracasso mais comum.
O livro que escrevi sobre independência financeira ajuda você a planejar a sua independência financeira através de conhecimentos e ferramentas que calculam e explicam o funcionamento mágico dos números que levarão você até o seu objetivo. Todos os demais livros que escrevi, oferecem o conhecimento técnico para que você possa se tornar um investidor de verdade.
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