O Banco C6, é um banco que oferece investimentos de renda fixa como CDB, LCI e LCA através de diversas corretoras.
Neste artigo vou apresentar algumas informações sobre o banco, links e livros para que você aprofunde seus estudos sobre renda fixa.
É importante que você conheça os bancos onde você investe o seu dinheiro.
Como o banco ganha dinheiro:
O banco digital oferece como produtos conta corrente, cartão de crédito, conta internacional em dólar e euro, plataforma de investimentos no mercado local e internacional, previdência privada, máquina de cartão, marketplace (C6 Store), tag de pedágio (C6 Tag), entre outros.
A partir da aquisição do Banco Ficsa, posteriormente renomeado de C6 Consignado, o C6 intensificou a atuação em crédito consignado, que se torna cada vez mais representativo na carteira de crédito na instituição. As vendas são realizadas em modelo de contratação digitalizada, podendo ter a intermediação de correspondentes bancários ou não.
Além do Banco Ficsa, o C6 realizou uma série de outras aquisições desde a fundação para impulsionar seu crescimento, como da PayGo, de meios de pagamento; da Setir, de soluções para terminais de pagamento; da Som.us (hoje C6 Seg), assessoria em seguros e resseguros; e da IDEA9, plataforma de educação corporativa.
Destaca-se a tendência de investimentos em inovação e tecnologia, que inclui um hub de startups dentro da sede, visando desenvolver soluções para o mercado de atuação.
História do Banco:
O C6 Bank foi criado em outubro de 2018 por ex-sócios do BTG Pactual. O banco foi concebido tendo como foco a captação com pessoas físicas das classes A e B e financiamento a pequenas e médias empresas (PME), com faturamento entre R$ 500 mil e R$50 milhões.
Sua licença de funcionamento foi concedida em janeiro de 2019 pelo Banco Central e suas operações iniciaram em fase beta (apenas para funcionários e clientes convidados) no mês de março daquele ano.
Em agosto de 2019, o banco passou a funcionar oficialmente para o público pessoa física, já contando com 200 mil clientes cadastrados e projeção de dobrar o número até o final de 2019. O banco atingiu a marca de 2 milhões de clientes em junho de 2020, superando as expectativas iniciais.
Com o avanço da crise decorrente da pandemia da covid-19, o lançamento do projeto para PMEs foi adiado, levando o banco a focar em crédito consignado. Para ampliar a atuação neste segmento, adquiriu em agosto de 2020 o Banco Ficsa (hoje C6 Consignado), que possuía em junho carteira classificada de R$ 160 milhões.
Em dezembro de 2020, houve aporte em sua holding de R$ 1,3 bilhão de reais, montante utilizado para a composição de capital regulatório, contando com mais de 40 investidores privados. Com o aporte, os novos investidores estimaram o valor de mercado do C6 Bank em R$ 11,3 bilhões.
Em 2021, o banco passou a oferecer conta corrente internacional em dólar e euro e, posteriormente, anunciou também a oferta de conta global de investimentos. Com isso, marcou a adoção de modelo híbrido de atendimento, uma vez que contará com grupo de assessores para orientar os clientes na diversificação internacional. O foco dos produtos serão os clientes com recursos disponíveis para investimentos a partir de R$ 3 milhões.
No último mês de junho, o banco americano JPMorgan Chase anunciou a aquisição de participação de 40% no C6 Bank (valor não revelado), o que representou passo significativo para o equilíbrio financeiro do banco.
Garantias
Ao investir em qualquer banco (CDB, LC, LCI e LCA), o investidor está coberto pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para aplicações até o limite de R$ 250 mil por CPF ou CNPJ por conjunto de depósitos e investimentos em cada instituição ou conglomerado financeiro, limitado ao teto de R$ 1 milhão, a cada período de 4 anos, para garantias pagas para cada CPF ou CNPJ. Letras Financeiras (LFs) não são elegíveis à garantia do FGC.
Um conglomerado é composto por diversas instituições, que podem atuar em segmentos distintos. Por exemplo, uma instituição pode ser um banco comercial e outra uma corretora de valores. Cada instituição também possui seus resultados individualizados.
Riscos
Ao investir em um banco é importante acompanhar os seus resultados financeiros. Um dos vários indicadores importantes é a “Carteira de Crédito por Nível de Risco” que você pode acessar aqui.
Existe uma classificação determinada pelo Banco Central na resolução nº 2.682. Os créditos bancários são classificados em nove níveis, sendo eles: AA (menor risco), A, B, C, D, E, F, G e H (maior risco). Sendo assim, a carteira E-H inclui os créditos mais arriscados e aqueles com atraso de pagamento acima de 91 dias. Esses créditos exigem provisão entre 30% e 100% sobre o valor das operações.
As metodologias de determinação do risco levam em consideração fatores do devedor e seus garantidores como: situação econômico-financeira, grau de endividamento, capacidade de geração de resultados, fluxo de caixa, administração e qualidade de controles, pontualidade e atrasos nos pagamentos, contingências, setor de atividade econômica e limite de crédito. Em relação à operação de crédito: natureza e finalidade da transação, características das garantias quanto à suficiência e liquidez e valor. Quanto maior a parte da carteira de crédito do banco com classificação AA ou A melhor será, ou seja, menor o nível de risco.
Para aprender a avaliar diversos indicadores antes de investir em CDB, LCI e LCA leia este livro aqui.
Outros links:
- Site do Banco
- Ranking de Reclamações do Banco Central
- Banco no Reclame Aqui
- Informações no site Bancodata
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