Os vícios que você cultiva e a guerra que você trava contra seus vícios, definem a sua situação financeira, a sua saúde mental, física e espiritual.
A forma como as pessoas lidam com seus vícios de comportamento cria todo tipo de desigualdade entre as pessoas.
Somente alguém que sofre de ignorância ou má-fé poderia aceitar a possibilidade de igualdade entre pessoas que colecionam vícios e virtudes diferentes com vários níveis de comprometimento com a manutenção desses vícios.
Hoje vou falar sobre como o vício da preguiça prejudica sua vida financeira e inviabiliza a conquista da sua independência. Já escrevi artigos sobre o vício da soberba, vício da inveja e o vício da luxúria e como eles impactam a vida financeira das pessoas.
Dizem que a preguiça é o playground do inferno e mãe de todos os outros vícios. Essa percepção é bem antiga. Na mitologia grega, a preguiça era personificada por uma mulher (demônio) chamada Αἐργία. Ela morava no submundo (para onde vão os mortos), no castelo da Hypnos, uma entidade que personifica o sono e que curiosamente era irmã de Thanatos que personificava a morte. Para os romanos a preguiça e a imprudência se chamava Socordia. A Socordia era uma mulher que andava por aí carregando jogos de tabuleiro e de cartas, exibindo as pernas e um dos seios (veja a imagem).
Existe a frase “A ociosidade caminha lentamente, então todos os vícios a alcançam.” atribuída a Santo Agostinho, que foi uma pessoa cheia de vícios (como nós) e que com muito esforço se tornou santo (história de Santo Agostinho).
Depois criaram outras versões como “A preguiça anda tão devagar que a pobreza facilmente a alcança” atribuída a Benjamin Franklin, considerado um dos pais fundadores dos EUA.
Veremos agora que a preguiça não se trata só de pobreza material. A preguiça promove uma pobreza ampla, em todas as áreas de vida. Ela é tão poderosa que se espalha até pelas paredes da sua casa.
Assista ao vídeo de humor logo abaixo e depois continue lendo para entender a seriedade da situação:
Preguiça, moleza, desânimo, fadiga, fraqueza, anemia, esquecimento e falta de propósito. Com humor, esse rapaz fez uma crítica profunda e cheia de sabedoria contra uma geração de homens e mulheres urbanos que diante de tanta facilidade se tornam fracos, frágeis e preguiçosos.
O impacto que essa moleza produz na vida das pessoas é tão grande que se revela até nas paredes. Imagine como isso se revela em outros aspectos da vida.
Perceba que ele inicia a apresentação de cada parente da casa com ânimo e felicidade durante as primeiras palavras, mas quando ele se vê obrigado a descrever o significado do vazio (dar sentido ao nada) ele começa a falar com desânimo. Sua fala fica triste enquanto apresenta a sua culpa por uma parede vazia e sem significado como a sua própria vida é. Propositalmente ele faz um corte abrupto no vídeo, interrompendo as frases e as palavras finais para logo iniciar a explicação alegre de outra parede vazia.
A graça do vídeo está na sinceridade do personagem e nesse processo da euforia que logo se transforma em uma melancolia que é abruptamente cortada por quem editou o vídeo. O personagem é sincero e assume a culpa pelas paredes vazias que simbolizam sua vida vazia.
Parece engraçado, mas tudo isso é muito triste, pois a vida de um preguiçoso termina cheia de paredes vazias, ou seja, com muitos projetos que ficaram dentro de gavetas, com muitas ideias e sonhos que não se realizaram. Para piorar a situação dos preguiçosos, eles se tornam especialistas em criar desculpas. Para cada área vazia da vida, o preguiçoso consegue iniciar uma longa história de desculpas, cheia de queixas e reclamações que geralmente envolve culpar os outros, que pode ser a família, a parceira, os filhos, o sistema político, sistema econômico, o aquecimento global e até Deus.
As 5 paredes vazias:
O personagem tem razão ao afirmar que cada parede tem um significado. Vamos refletir sobre o significado que está escondido em cada parede do vídeo:
Parede da preguiça – o personagem teve preguiça de pôr o espelho na parede, que é algo útil. O espelho o ajudaria a ser menos desleixado com a aparência e talvez com a própria saúde. O aparador que ele teve preguiça de pôr na parede, ajudaria a organizar a vida dele, pois é um bom lugar para guardar a chave, carteira, controle do portão etc. O preguiçoso repete esse comportamento de não por coisas importantes na vida, deixando tudo mais difícil e desorganizado. Quantas coisas você já deveria ter providenciado para melhorar sua vida e ainda não fez por preguiça? Essa é a sua parede sem espelho e aparador.
Parede da moleza – ele não aceitou comprometer o fim da semana (sábado), não quiz fazer a bagunça exigida quando queremos mudar nossa vida. Quantos fins de semana eu perdi estudando e trabalhando para me livrar da minha “parede de moleza”? Eu perdi a conta. Existem muitas pessoas que não aceitam comprometer sábados, domingos e feriados em troca de algo maior. Não querem comprometer algum conforto por algum tempo para colher bons frutos no futuro. Elas preferem a parede vazia, do que o desconforto de organizar tudo para tornar algo melhor. Reflita sobre a parede de moleza que existe na sua vida.
Parede do corredor do desânimo – ele fica desanimado com a ideia de escolher os quadros que combinam. Existem muitas decisões na nossa vida onde temos que escolher aquilo que combina com nossa história (passado) e nossos objetivos (futuros). Quando as pessoas ainda viviam no campo, como talvez tenham vivido seus antepassados (avós, bisavós etc.), eles faziam questão de pôr quadros que eram bonitos pelo seu significado.
Toda casa no interior, principalmente as de agricultores e sertanejos, tinham fotos da família e imagens religiosas. Isso significa que a família e os valores religiosos eram as coisas mais importantes e que mereciam espaço na parede. Um dos quadros religiosos mais comuns nas paredes das casas dos nossos ancestrais era o quadro do Sagrado Coração de Jesus e do Sagrado Coração da Maria. Na foto acima você pode ver esse quadro sobre o aparelho de rádio.
Perceba que existe um impacto emocional ao acordar e se deparar com quadros de homens e mulheres fortes, geralmente santos que foram perseguidos, martirizados e mortos apenas por falarem sobre o que acreditavam e por praticarem o bem. Nada melhor do que pôr em destaque pessoas que venceram seus próprios vícios (santos) e pessoas que dão sentido para a sua luta diária contra os vícios (sua família).
Exemplo: No passado, não era sobre simplesmente comprar o quadro a pôr na parede para combinar com a decoração. Vou mostrar rápido exemplo: existe até hoje um ritual no dia 16/06 feito pelo homem da casa envolvendo toda a família chamado “entronização”. A entronização envolvia a colocação de uma imagem do Sagrado Coração de Jesus em um lugar de destaque na casa, com a realização de um rito (com orações específicas) que transformavam a colocação da imagem em um acontecimento formal e espiritual (tinha um significado). Esse ritual é muito antigo. A tradição diz que o próprio Cristo apareceu e prometeu a Santa Margarita Maria Alacoque que abençoaria os lares em que uma imagem de Seu Coração estivesse exposta para ser venerada. Ao entronizar o Sagrado Coração de Jesus, as famílias do passado faziam a entrega total de si a Cristo, funcionando com um pacto com grande significado. Assim acontecia com quase tudo que as pessoas tinham nas paredes. Também era comum por quadros da família ao lado de um quadro da Sagrada Família (Maria, José e Jesus). Era comum por quadros de familiares junto com quadros de santos que a família tinha devoção.
A nossa geração urbanizada está se tornando vazia de significados, assim como a “parede do desânimo do corredor”. Eventualmente o homem urbano visita um shopping no fim de semana e se depara com aquelas lojas de produtos naturais que vendem imagens do buda, cristais mágicos, incensos, mandalas e deuses de culturas distantes do oriente que não significam nada para nós. O homem urbano compra essas coisas e espalha por sua casa como objetos de decoração. Assim ele nega a sua própria cultura e a tradição, mantendo sua vida desanimada e sem significados.
Parede da fadiga – nessa parede vazia, o personagem reclama do enorme trabalho exigido daquele que pretende deixar a sua vida alinhada. Ele gostaria de ter estantes naquela parede vazia. O problema é que as estantes precisam estar alinhadas, assim como cada área da vida dessa pessoa (trabalho, relacionamentos, estudo, religião, valores morais e éticos). Para ter estantes é necessário alinhamento e trabalho. A vida desalinhada é gratuita, você não precisa fazer qualquer esforço. Já para uma vida alinhada você terá trabalho. Perceba que o autor do vídeo cortou a palavra “trabalho”. O pensamento do personagem termina abruptamente quando ele diz “Traba…”. Essa é a vida do preguiçoso onde o “traba…” é sempre pela metade para evitara a fadiga.
Você provavelmente lembra do carteiro de Chaves que fazia um trabalho mais ou menos para evitar fadiga.
Por falar em Chaves, não sei se você percebeu, mas cada personagem do Chaves representa um ou mais pecados capitais.
- Seu Madruga representa a preguiça, pois é conhecido por não gostar de trabalhar e dever 14 meses de aluguel para seu Barriga.
- Seu Barriga representa a avareza, pois está sempre pensando em dinheiro, mas isso é apenas aparência. Seu Barriga é um homem caridoso e de bom coração, basta observar que ele nunca expulsou o Seu Madruga. O próprio Chaves mora gratuitamente na vila do seu Barriga. É o empreendimento imobiliário do seu Barriga que garante uma moradia de custo baixo para Dona Florinda (viúva que cria seu filho sozinha) e Dona Clotilde (Bruxa do 71) é uma mulher moderna. Ela não se casou, não teve filhos, mas era “mãe de pet” por ter um cachorro chamado “Satanás”.
- Quico representa a inveja e costuma andar junta com a soberba.
- Chiquinha representa a ira, pois está sempre estressada e tentando tirar vantagem de todos.
- Chaves representa a gula.
- Dona Clotilde representa a vaidade (soberba). Acreditava ser jovem e atraente.
- Dona Florinda e Professor Girafales representam a luxúria. Os encontros eram extraconjugais, pois o Prof. Girafales era casado (fonte) e se comportava como o homem que jantava duas vezes, que citei no artigo sobre luxúria.
A parede da fraqueza – o vídeo termina resumindo a triste situação do preguiçoso dos dias de hoje. O personagem se esparrama na cama e assume que a grande verdade é a de que ele se tornou um homem fraco, anémico, que não lembra de nada, não pensa em nada, ou seja, não tem propósito nenhum. A parede está fazia, assim como sua vida é vazia.
Mas qual é a cura da preguiça?
Se você reconhece que tem o vício da preguiça, já deve ter visto muitos conteúdos com soluções que não funcionam por muito tempo.
O início da cura da preguiça é a vergonha. Isso vale para todo vício.
Para se sentir envergonhado você precisa assumir, para você mesmo, que é preguiçoso e ninguém além de você é culpado.
Foi isso que o personagem humorista fez no vídeo. No final de cada frase, ele se reconhecia como o culpado.
Se você encontrar desculpa para culpar o outro ou para se orgulhar do seu vício, você estará a solução.
A recomendação dos sábios do passado, suas bisavós e tataravós seriam: “Crie vergonha nessa sua cara”.
Os quadros na parede de grandes homens e mulheres que superaram as dificuldades e as tentações pode ajudar você a se envergonhar, pois diante de grandes pessoas nos sentimos pequenos. As fotos dos nossos antigos parentes nos ajudam a lembrar que temos antepassados que sofreram para que pudéssemos estar aqui.
Não envergonhar nossos ancestrais sempre foi uma ferramenta usada por vários povos para a motivação diária.
Você tem quadros na sua parede que estão cheios de rabiscos sem significado (arte moderna)? Troque por algo que tem significado. Essa ideia do quadro rabiscado sem sentido se aplica a tudo na sua vida. Quantas coisas na sua vida são quadros com rabiscos que não tem significado nenhum?
Dopamina:
Existem pesquisas que relacionam o excesso de dopamina e a preguiça.
A dopamina é um neurotransmissor que está envolvido na motivação, no prazer, na recompensa e na aprendizagem.
Em níveis normais, a dopamina nos ajuda a buscar nossos objetivos e a sentir satisfação com nossas conquistas. No entanto, em níveis elevados, a dopamina pode ter efeitos negativos sobre o nosso comportamento e o nosso desempenho.
Uma pesquisa descobriu que os níveis de dopamina em três regiões diferentes do cérebro podem determinar se uma pessoa é uma trabalhadora ou uma procrastinadora.
Enquanto altos níveis de dopamina em algumas regiões cerebrais estavam associados a uma forte ética de trabalho, um aumento em outra região, a ínsula anterior, parecia indicar o oposto – uma pessoa mais propensa a relaxar, mesmo que isso significasse recompensas menores.
Outra pesquisa que ouvi falar diz que o excesso de dopamina pode levar à preguiça por reduzir a capacidade de aprender com os erros. Os pesquisadores manipularam os níveis de dopamina em ratos e observaram como eles se comportavam em uma tarefa que envolvia escolher entre dois bebedouros com diferentes probabilidades de liberar água. Eles descobriram que os ratos com mais dopamina tendiam a escolher o bebedouro com menor probabilidade de liberar água, mesmo depois de repetidas tentativas frustradas. Isso sugere que eles não conseguiam aprender com seus erros e mudar sua estratégia. Já ouviu falar sobre pessoas que insistem nos mesmos erros?
A dopamina não é apenas um neurotransmissor do prazer, mas também um regulador da motivação e da aprendizagem.
O excesso de dopamina pode interferir na nossa capacidade de tomar decisões racionais e de nos adaptarmos às mudanças.
Quais são as maiores fontes de dopamina atualmente?
Existem várias atividades que podem ser viciantes e produzir altos níveis de dopamina promovendo um estado permanente de preguiça. Se você estiver fortemente envolvido com essas coisas, de forma excessiva, será natural que isso resulte em muita preguiça, muita parede vazia e sem significado na sua vida. Algumas dessas atividades incluem:
- Excesso de doces pode desencadear a liberação de dopamina, levando a sentimentos de prazer e satisfação. No passado, seus avós católicos provavelmente praticavam o jejum. Alguns faziam jejum na quarta-feira e na sexta-feira e outros somente na sexta-feira. De alguma forma eles sabiam que isso era saudável para o corpo e para a mente.
- Substâncias como cocaína, álcool e nicotina vão aumentar muito os níveis de dopamina no cérebro, levando a sentimentos de prazer e recompensa. É evidente a reação entre o drogado e o caos que a preguiça acaba provocando em sua vida.
- Excesso de videogame, prática de jogos de azar e atividades fúteis que colocam sua vida em risco. Tudo isso pode desencadear a liberação de dopamina, levando a sentimentos de excitação e emoção. Tenha cuidado com o videogame excessivo.
- Excesso de mídias sociais é um problema sério. Navegar pelos feeds de mídias sociais, receber curtidas e comentários em postagens e interagir com outras pessoas online pode desencadear a liberação elevada dopamina, provocando prazer e validação. Você não teve ter sua vida validada no virtual. Ela deve ser validada no mundo real. Assim como o videogame, você terá vitórias falsas, virtuais e sem qualquer significado real.
- Excesso de pornografia, não é muito diferente de vitorias no videogame e validação nas redes sociais. Ver material pornográfico pode desencadear a liberação de muita dopamina, levando a sentimentos de excitação e prazer de forma artificial. Para piorar a sua situação, você corre o risco de se dessensibilizar no longo prazo. O jovem começa interessado pela nudez e logo estará envolvido por gostos sexuais bizarros, esdrúxulos e até repugnantes.
- Excesso de compras: Comprar coisas novas, seja online ou em lojas físicas, pode desencadear a liberação de dopamina. Se você costuma comprar coisas inúteis, que só ocupam espaço e fazem você jogar dinheiro fora, tenha cuidado.
A vida urbana e moderna está deixando muita gente doente e muitos estão lucrando com isso. Por trás de todo vício e de toda preguiça existem diversas oportunidades de negócio. Todo dia inventam uma nova forma de produzir dopamina no seu cérebro, a mesma que deveria estar escassa para que você estivesse disposto a lutar para melhorar a sua vida.
Como os nossos velhos antepassados lidavam com tudo isso?
Seus antepassados não buscam significados em paredes vazias, como o personagem do vídeo. A vida deles tinha significado e propósito baseado na formação das famílias, na geração e educação dos filhos como sendo isso algo sagrado.
Existia um significado religioso para a existência. Eles acreditavam que estavam aqui realizando uma missão divina enquanto enfrentavam uma guerra do Bem contra o Mal. Lutar contra os vícios (pecados capitais) era parte dessa guerra diária. A vergonha de ter falhado na guerra contra o vício se manifestava dentro do confessionário.
Para nossos antepassados a preguiça era um dos 7 pecados capitais. O texto abaixo não foi retirado de um manual de educação financeira. Isso do livro Provérbios 6:6-11 (Bíblia), que provavelmente foi escrito há cerca de 3000 anos atrás:
Vai, ó preguiçoso, veja a formiga, observa seu proceder e torna-te sábio: ela não tem chefe, nem inspetor, nem mestre; prepara no verão sua provisão (alimento), guarda no tempo da colheita sua comida.
Até quando, ó preguiçoso, dormirás? Quando te levantarás de teu sono? Um pouco para dormir, outro pouco para dormitar (cochilar), outro pouco para cruzar as mãos na sua cama, e a indigência (miséria) virá sobre ti como um ladrão; a pobreza, como um homem armado.
Os vícios que enfrentamos hoje são os mesmos vícios de 3000 anos atrás ou de 30.000 anos. Hoje todos ganham muito dinheiro fazendo de você uma pessoa viciada, preguiçosa, ansiosa e deprimida para depois ganhar dinheiro vendendo terapias, tratamentos e medicamentos para controlar as substâncias do seu cérebro.
Enquanto lucram deixando você doente e vendendo a cura eles fazem uma grande campanha para desqualificar as tradições dos nossos avós, enquanto exportam tradições religiosas de outros povos que nos enfraquecem (por não existirem raízes).
Experimente trocar a flor de lotus da parede da sua sala pela foto de um homem brutalmente crucificado por ter falado o que pensava sobre o que é certo/errado, justo/injusto, bom e mau.
Se você precisa de evidências científicas, ainda não crê na sabedoria dos antepassados, recomendo a leitura do livro “Nação Dopamina“. É um livro sobre aquilo que produz a preguiça que é o excesso de prazer barato e sem significado. O livro vai falar sobre a busca do equilíbrio para uma época de excessos sem precedentes a estímulos de alta recompensa e alta dopamina que estão relacionados com todos os pecados capitais que estou descrevendo nessa série.
Grande parte dos problemas financeiros são problemas morais e espirituais que geram suas consequências no cérebro e no comportamento.
O problema financeiro legitimo é aquele que se resolve com dinheiro. Entregue muito dinheiro para um preguiçoso e rapidamente ele voltará a ter problemas financeiros.
O problema de falta de educação financeira se resolve com o estudo. Entregue um livro sobre investimentos para um preguiçoso e logo o livro vai decorar a estante, pois o livro não será lido.
Se você não quer dar uma enorme volta por teorias científicas, vá estudar aquilo que os velhos estudavam. Estude a vida dos santos, para que você sinta vergonha da mediocridade ao comparar a sua vida com a vida deles. Não olhe os modernistas que estão à frente das instituições religiosas atualmente, pois muitos deles são corrompidos pelos mesmos vícios.
Imagine a religião como uma árvore que tem raízes profundas na tradição. Essa árvore está cheia da frutos podres e frutos bons. Fique com os frutos bons e jogue fora os podres. O que muitos fizeram foi jogar a árvore toda no lixo, incluindo suas raízes por existirem frutos podres.
Enquanto você se comportar como o “Homem do Apartamento de Parede Branca”, buscando significado no que não tem significado (paredes vazias e vidas vazias), você ficará estagnado. Preste atenção no que existe significado e no excesso de dopamina.
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Mais um excelente artigo cheio de significado e valores em um mundo tão vazio… Recentemente, saiu uma reportagem falando que 37% dos jovens NÃO estudam, NEM trabalham. Lembrei de minha juventude com muito menos oportunidades e muito mais sacrifícios. Todos estudavamos a noite porque trabalhavamos o dia todo. Apenas duas décadas separam aquele momento de hoje, mas naquele tempo o governo não oferecia livros didáticos para o ensino médio. Também não fornecia “merenda”, esta era reservada apenas para o fundamental. Aqui me desbloqueou uma memória, que os funcionários da escola faziam uma divisão “mágica” dos alimentos que recebiam, kkkk, de forma que pudessem garantir alimentação também da galera do turno noturno, pois muitos iam direto do trabalho para a escola, a pé, já que também não era garantido transporte escolar e nem tinhamos na cidade transporte público. Éramos jovens de 15, 16 anos. Ainda encontro alguns, todos trabalhando, com suas famílias formadas e lutando por dias melhores. Talvez aquele tempo tenha nos preparado para o futuro que nem sabíamos que enfrentaríamos. Hoje, o pessoal tem mais oportunidade e reclama de absolutamente tudo…
Olá, Aline. É isso mesmo que acontece.
Leandro, adorei o artigo. Você tem razão sobre os quadros e sobre todo o resto. Amanhã mesmo vou comprar um quadro com a imagem daquele que foi crucificado por falar a verdade. Isso com certeza faz muito sentido.
Te admiro demais . Você é o melhor.
Que Deus o abençoe e proteja sempre.
Olá, Vera. Parabéns por sua decisão.
Muito legal a comparacao com o Chaves. Prof Girafales, entao, alem de cometer o pecado da Luxuria, era mentiroso, pois afirmou ser “solteiro de nascimento” rsrs… (https://m.youtube.com/watch?v=ygCYPHpi89w&pp=ygUqcHJvZmVzc29yIGdpcmFmYWxlcyBzb2x0ZWlybyBkZSBuYXNjaW1lbnRv).
Brincadeiras a parte, agradeco mais um artigo escrito brilhantemente. Acho tambem que o que muitos paises vem fazendo ao liberar drogas indiscriminadamente, sem limites, para qualquer um, sob o discurso da “inclusao”, do “mental health”, etc eh uma forma adicional de promover controle sobre pessoas com um excesso absurdo de dopamina (e de preguica) gracas ao estado de extase. Eh uma forma de destruicao, lenta, de todas as referencias que temos no mundo ocidental. Eu tento ser “surdo” e “cego” para nao me deixar abalar e seguir focado nos meus objetivos maiores – eh uma luta diaria, e muito dificil.
Não se deixe abalar, siga focado.
Como sempre inovador, Em breve quero comprar mais livros seus e estuda los profundamente Estou em busca dessa transformacao.
Obrigado pelo apoio, Laine
Parabéns Leandro por mais esse excelente conteúdo. São de conteúdos assim que a internet deveria estar farta, mas, infelizmente, a escassez é absurda. 👏
Obrigado, Juliano. No mundo de hoje, são poucos os que buscam esse tipo de conhecimento. O sucesso de quem produz conteúdo é maior quando ele promete facilidades e mentiras, no caso da educação financeira, o sucesso é o “ficar rico rápido e sem esforço”.
Bom dia! Muito legal o artigo, como sempre muito bem escrito e explicativo. Em minha opinião, concordo com muitos argumentos seus, porém me deixou um pouco desconfortável a parte sobre outras culturas. Acho que acabamos nos fechando sobre aprender culturas diferentes, existem culturas no mundo que podem nos ajudar a viver mais inteiramente.
Outras religiões que não são “nossas” apresentam ideias muito legais, que se aplicadas fariam um mundo melhor. Uma coisa que podemos ter certeza é que todos estamos procurando a verdade, mas ninguém tem certeza de nada!
Novamente, obrigado pelo artigo e muito sucesso! Continuo acompanhando o site
Olá, Alex. Que bom que você ficou desconfortável, pois isso é um sinal. Colocaram na cabeça de todos nós (a minha já foi assim no passado) de que nossa tradição é inferior e por esse motivo devemos investir tempo, energia e até mesmo dinheiro buscando as culturas dos outros, as tradições dos outros, as religiões distantes que não possuem qualquer raiz na nossa história etc. Diminuir nossas raízes só serve para nos enfraquecer como pessoas, família e sociedade (e ninguém acorda para essa realidade). Tenha a certeza de que os orientais não estão dando a mínima para a nossa tradição. Eles estão empenhados para fortalecer as próprias tradições, cultura e religiões que são perfeitas para a realidade deles, pois existem raízes, existe uma ancestralidade ligada a cultura deles. Eles estão certos ao exportar as raízes deles. A devoção ao que vem do oriente só tem servido para nos enfraquecer. O resultado é esta decadência de valores que estamos observando na sociedade. Falo isso sendo conhecedor da cultura e das religiões orientais. Recomendo que as pessoas se desfaçam dos cultos dos outros povos e estudem suas raízes para descobrirem a riqueza que estão jogando no lixo.
Parabéns Leandro… Material bom demais… com detalhes históricos fortes que nos remetem a épocas de escassez e ainda de perseverança… Infelizmente estão conseguindo apagar tais exemplos históricos das gerações atuais…
Sinto que temos que estar atentos a todo tipo de conteúdo disponível hoje, vindo de mídias padrão “pagas por não sei bem quem”…
Infelizmente aprenderam roubar a mente do cidadão…
E desta forma, a escravidão parece ser logo ali…
Temos que nos permanecer fortes em nossos objetivos…
Não é fácil!!! Por isto a necessidade de estarmos atentos e determinados com nossos compromissos e objetivos…
Parabéns novamente!!!
Olá, Rondinei. É isso mesmo. Tudo isso está sendo “pago por não sei quem”. Alguém está ganhando nesse jogo e as evidências mostram que não são as pessoas e nem suas famílias. A sociedade toda está cada vez mais fraca, viciada e doente. Problemas financeiros, problemas familiares, problemas mentais e espirituais são consequências do processo. E para todos esses problemas existem produtos e serviços altamente lucrativos. Enquanto isso estão todos diminuindo, denegrindo e apagando tudo que fortaleceu nossos antepassados. Eu nunca vi tanta gente viciada e doente tendo milhões de seguidores. Parece que quando mais desiquilibrada e depravada moralmente é a pessoa, mais seguidores ela tem. Eu desejo que cada tente preservar sua sanidade, pois vai piorar.
Ehhh…..ao ler não pude deixar de lembrar de um amigo que me incentivou, ajudou, ensinou no meu primeiro trabalho depois de formado. Ele sempre dizia que a mente vazia era oficina do demônio. Era um cara simples, mas muito, muito esforçado. Guardo as lições práticas de persistência e vontade dele, até hoje. Excelente artigo. Obrigado.
Olá, Carlos. Que sorte ter encontrado esse bom exemplo. Certamente você também foi bom exemplo entre muitas pessoas.
Que texto brilhante! Memorável! Incrível. Talvez um dos melhores! parabéns pelos ensinamentos compartilhados.
Olá, Cristiane. Obrigado pelo apoio.
Parabéns pelo excelente artigo e pelo excelente trabalho que você vem fazendo há mais de uma década! Sou seu fã!
Obrigado, Pedro. Agora em 2023 esse trabalho completou 10 anos.
Obrigada Leandro, adoro seus artigos, entro todos os dias esperando um novo…sempre recomendo, mas a cada 10 tentativas quase nenhuma o pessoa lê o que é muito triste…
Olá, Marilizia. Parabéns por buscar esse tipo de conteúdo. Não fique triste, você fez sua parte.
Excelente texto. Denso de conteúdo e com uma análise fantástica. Leandro só tenho a te agradecer, te acompanho desde 2014 ~ 2015. Você foi meu mentor/impulsionador no mundo dos investimentos. Lia todos os seus textos, devido uma análise mais profunda sobre o nosso relacionamento com o dinheiro, compartilhei muito seus textos e influenciei muito amigos próximos. Fiz aquele seu curso só não me recordo do nome, acompanhei todas as etapas e fiz praticamente todas “atividades”. Grande parte do que sou hoje e como me relaciono só tenho que agradecer a você e seu incrível trabalho de formiga “Provérbios”.
Com a ajuda dos seus textos da época, comecei a fazer investimentos em tesouro SELIC que resgatei há uns 2 anos devido ao vencimento e juntei mais um pouco de férias / 13º e FGTS e quitei meu apartamento. Hoje ele está alugado gerando uma renda passiva. Também pude me “aventurar” em outras modalidades de investimento e sigo fazendo meu trabalho de formiguinha.
Forte Abs!
Parabéns, Leonardo! Que outras pessoas possam seguir o seu exemplo.
Temos que conviver e vencer os vícios que nos tentam o tempo inteiro. Quando sou acometido por recaídas, me lembro de um mestre que conheci neste mundo da internet chamado “Leandro Ávila”.
Aprendi a importância de vencer a “resistência” para conseguir a “ascendência”. Aprendi que vencer esses inimigos é uma luta diária, logo interminável.
Hoje, faço meus balanços de quando era irresponsável e vivia levando prejuízos financeiros de amigos e familiares, por não saber dizer não, ou por pura displicência e falta de cuidado com o fruto do meu suor.
Nos dias atuais, deixei a soberba de cantar pra todos quanto tinha aplicado e sobre outros bens, melhorei meus ganhos, aprendi a investir melhor e estou cada dia mais perto da minha independência financeira.
Lembro que um certo dia Leandro, você falou que tem uma “resistência” em gravar vídeos. Talvez um dia, você nos prestigie com o seu trabalho também em vídeos (teria um alcance maior e ajudaria mais pessoas, acredito eu), mas não sei se isso seria viável para você. Acredito que se sinta mais confortável assim.
Sorte de quem buscou informações e melhores resultados e pode encontrar e fazer parte do Clube dos Poupadores.
Parabéns pelo seu excepcional trabalho!
Parabéns, Rubens. Que as pessoas próximas de você possam perceber que você segue um caminho virtuoso. Que elas possam se inspirar em você. No final do curso você deve ter percebido que “Resistência” é um nome “bonito” para algo que é muito assustador e maligno e que vem trabalhando 24h por dia, desde sempre, para destruir todos nós. Essa Coisa resiste contra tudo que é bom e virtuoso.
Que artigo maravilhoso! Interessante e muito bem escrito. Foi um verdadeiro privilégio lê-lo. Parabéns ao escritor.
Obrigado, Priscila.
Muito obrigado por esse conteúdo. Você consegue ser uma verdadeira fonte de inspiração no meio de um oceano onde a maioria somente surfa nas ondas das subcelebridades que em nada engrandecem o mundo. Como dizia meu avô “não fazem nada para alegrar Jesus!” Rsrs.
Eu sei que acabo sendo o chato que fica repetindo a mesma coisa no comentário… mas não consigo me segurar! Rsrs. Gostei de ler essa descrição da preguiça, pois ela se alinhou perfeitamente com o que o personagem do diabo no livro de Napoleon Hill chama de “ritmo hipnótico”, descrita como a maior arma do diabo para manter aprisionadas as mentes de 98% da população mundial. E a única maneira de alguém que já se encontrava seduzido por esse ritmo – que, a princípio, não permitiria deixar ninguém sair dele, jamais – é através da decisão de justamente definir um objetivo para sua vida.
Parece simples, mas é claro que não é, senão (pela teoria do autor) a quantidade de alienados no mundo não seria tão avassaladora. E uma parte disso advém justamente do livre arbítrio: a “concorrência” do diabo não faz muita coisa pois a liberdade seria sagrada, suas decisões deveriam ser respeitadas (até o próprio diabo não tem influência sobre elas, acordo a história do livro).
Eu estou adorando pensar nesses paralelos entre os seus artigos e o conteúdo do livro que li no início do ano. Está fantástico observar os alinhamentos e percebê-los no meu dia a dia para auxiliar a sair da procrastinação e, efetivamente, “fazer as coisas acontecerem”.
Olá, Eduardo. As pessoas vivem um dia depois do outro. Não possuem grandes objetivos. Muitas possuem como sonho terem uma vida como a dos animais que vivem no zoológico: comida grátis, moradia grátis, pouco ou nenhum trabalho, nenhuma decisão para tomar, nenhuma preocupação e para isso elas renunciam à liberdade e aceitam uma vida pequena, medíocre, limitada. Como os animais do zoológico, todos eles amam os “tratadores”.
Caraca Leandro, acho que esse foi um dos melhores textos seus e que já li na vida, e olha que te acompanho e li praticamente todos os seus artigos desde de 2014, onde naquela época você me chamava de amigo do Facebook, em 2014 teve um artigo que era: O que te motiva na vida? As 7 leis do sucesso. , ao qual acho meio que o complemento do que você está falando hoje, concordo com você e fiquei impressionado com a sua abordagem em relação aos símbolos de hoje e em relação ao Chaves, nunca tinha pensado nisso e agora entendo ainda mais por que a televisão foi uma das principais responsáveis da destruição das famílias, pois em busca de entretenimento estávamos sendo programados para ser o rapaz preguiçoso do vídeo, muito triste isso, mas espero que através de você e outros ótimos educadores, estejamos aprendendo e começando uma mudança, que muitas vezes pode não estar visível ainda, mas que se Deus quiser vai ser percebida nas futuras gerações. Já vi grandes empresários de sucesso falarem da importância de símbolos, mas nunca entendi muito bem o que queriam dizer, mas agora ficou bem claro, somos aquilo que valorizamos…
Abraços.
Obrigado, Rogerio. A televisão é algo perigoso. Ela parece grátis, mas alguém está pagando para mudar a forma como você pensa, mudar sua cultura, suas tradições, seus hábitos, introduzir vícios. Hoje temos as redes sociais. É importante entender isso e preservar nossos valores.
excelente artigo , muito gratificante suas palavras … vou ler umas 5 vezes
Parabéns, David. É importante refletir.
Leandro, faz 10 anos aproximadamente que leio seus artigos. Lembro de ter chego até você pesquisando sobre desvantagens da Previdência Privada. Tenho aprendido muito desde então. Mas essa série, e em especial, esse artigo, está absolutamente formidável, certamente um dos melhores que você já divulgou. Certamente somente no céu você terá a verdadeira dimensão de como as suas reflexões e orientações impactaram a vida das pessoas que te acompanham. Deus te abençõe, inspire e anime sempre. Muito obrigado.
Obrigado pelo apoio, Luciano.
Parabéns pelo artigo, Leandro.
Sempre gostei muito de Chaves; cresci assistindo. Estou com um filho recém-nascido e já penso em selecionar alguns entretenimentos a dedo, pois os atuais são muito degradantes e feios. Chaves, DragonBall, Cavaleiros do Zodíaco etc.
Notei que, no caso do Chaves por exemplo, os vícios eram mostrados como um contrapeso das virtudes da caridade, amizade, confissão dos pecados (lembra do episódio em que o Chaves reza pelo ladrão e é acusado falsamente de furto?).
Em DragonBall, vemos o poder do treinamento duro e árduo recompensado, a possibilidade de sobressair vindo de baixo etc.
Não existe desenho perfeito, mas acredito já ser algo. Claro, sempre procurando incutir valores cristãos com a vida dos santos e o ensinamento tradicional da Santa Igreja.
Sobre o tema, não sei se já leu o livro LIBIDO DOMINANDI, de E. Michael Jones, autor banido da Amazon americana. Creio que vai gostar.
Por fim, já assistiu a Nefarious? Penso que daria um ótimo artigo.
Grande abraço!
Parabéns por seu filho, Guilherme. Mostre a verdade para o seu filho. Existe a verdade e a mentira, o bem e o mal, o certo e o errado, o belo e o feio, o justo e o injusto. Não existe nada mais importante do que preparar o seu filho para o mundo. Vou pesquisar sobre o livro. O filme eu pretendo assistir.
Sábias palavras. Muito Obrigado!
ual Leandro !!!! que artigo maravilhoso, incrível ! recordei tanto dos quadros pendurados nas paredes dos meus avós, quantos significados eles tinham gente, fiquei até emocionada ao lembrar….. Muito obrigada, que delícia ver aqui alguns companheiros do Curso Resistência, ah Leandro como aquele curso mudou e muda minha vida. Gostaria muito de um continuar dele ;;; Que sacada genial esta do Chaves, nunca havia se quer imaginado uma coisa dessas… A Sociedade está ficando cada vez mais bestializada, vulnerável, mimizenta, doente e infeliz. É o verdadeiro cumprimento das Sagradas Escrituras acontecendo, que Deus tenha misericórdia de nós.
Obrigado Nívia. Tudo indica que nada vai deter esse processo de bestialização.