Os vícios que você cultiva e a guerra que você trava contra seus vícios, definem a sua situação financeira, a sua saúde mental, física e espiritual.

A forma como as pessoas lidam com seus vícios de comportamento cria todo tipo de desigualdade entre as pessoas.

Somente alguém que sofre de ignorância ou má-fé poderia aceitar a possibilidade de igualdade entre pessoas que colecionam vícios e virtudes diferentes com vários níveis de comprometimento com a manutenção desses vícios.

Hoje vou falar sobre como o vício da preguiça prejudica sua vida financeira e inviabiliza a conquista da sua independência. Já escrevi artigos sobre o vício da soberba, vício da inveja e o vício da luxúria e como eles impactam a vida financeira das pessoas.

Dizem que a preguiça é o playground do inferno e mãe de todos os outros vícios. Essa percepção é bem antiga. Na mitologia grega, a preguiça era personificada por uma mulher (demônio) chamada Αἐργία. Ela morava no submundo (para onde vão os mortos), no castelo da Hypnos, uma entidade que personifica o sono e que curiosamente era irmã de Thanatos que personificava a morte. Para os romanos a preguiça e a imprudência se chamava Socordia. A Socordia era uma mulher que andava por aí carregando jogos de tabuleiro e de cartas, exibindo as pernas e um dos seios (veja a imagem).

Existe a frase “A ociosidade caminha lentamente, então todos os vícios a alcançam.” atribuída a Santo Agostinho, que foi uma pessoa cheia de vícios (como nós) e que com muito esforço se tornou santo (história de Santo Agostinho).

Depois criaram outras versões como “A preguiça anda tão devagar que a pobreza facilmente a alcança” atribuída a Benjamin Franklin, considerado um dos pais fundadores dos EUA.

Veremos agora que a preguiça não se trata só de pobreza material. A preguiça promove uma pobreza ampla, em todas as áreas de vida. Ela é tão poderosa que se espalha até pelas paredes da sua casa. 

Assista ao vídeo de humor logo abaixo e depois continue lendo para entender a seriedade da situação:

Preguiça, moleza, desânimo, fadiga, fraqueza, anemia, esquecimento e falta de propósito. Com humor, esse rapaz fez uma crítica profunda e cheia de sabedoria contra uma geração de homens e mulheres urbanos que diante de tanta facilidade se tornam fracos, frágeis e preguiçosos.

O impacto que essa moleza produz na vida das pessoas é tão grande que se revela até nas paredes. Imagine como isso se revela em outros aspectos da vida.

Perceba que ele inicia a apresentação de cada parente da casa com ânimo e felicidade durante as primeiras palavras, mas quando ele se vê obrigado a descrever o significado do vazio (dar sentido ao nada) ele começa a falar com desânimo. Sua fala fica triste enquanto apresenta a sua culpa por uma parede vazia e sem significado como a sua própria vida é. Propositalmente ele faz um corte abrupto no vídeo, interrompendo as frases e as palavras finais para logo iniciar a explicação alegre de outra parede vazia.

A graça do vídeo está na sinceridade do personagem e nesse processo da euforia que logo se transforma em uma melancolia que é abruptamente cortada por quem editou o vídeo. O personagem é sincero e assume a culpa pelas paredes vazias que simbolizam sua vida vazia.

Parece engraçado, mas tudo isso é muito triste, pois a vida de um preguiçoso termina cheia de paredes vazias, ou seja, com muitos projetos que ficaram dentro de gavetas, com muitas ideias e sonhos que não se realizaram. Para piorar a situação dos preguiçosos, eles se tornam especialistas em criar desculpas. Para cada área vazia da vida, o preguiçoso consegue iniciar uma longa história de desculpas, cheia de queixas e reclamações que geralmente envolve culpar os outros, que pode ser a família, a parceira, os filhos, o sistema político, sistema econômico, o aquecimento global e até Deus.

As 5 paredes vazias:

O personagem tem razão ao afirmar que cada parede tem um significado. Vamos refletir sobre o significado que está escondido em cada parede do vídeo:

Parede da preguiça – o personagem teve preguiça de pôr o espelho na parede, que é algo útil. O espelho o ajudaria a ser menos desleixado com a aparência e talvez com a própria saúde. O aparador que ele teve preguiça de pôr na parede, ajudaria a organizar a vida dele, pois é um bom lugar para guardar a chave, carteira, controle do portão etc. O preguiçoso repete esse comportamento de não por coisas importantes na vida, deixando tudo mais difícil e desorganizado. Quantas coisas você já deveria ter providenciado para melhorar sua vida e ainda não fez por preguiça? Essa é a sua parede sem espelho e aparador.

Parede da moleza – ele não aceitou comprometer o fim da semana (sábado), não quiz fazer a bagunça exigida quando queremos mudar nossa vida. Quantos fins de semana eu perdi estudando e trabalhando para me livrar da minha “parede de moleza”? Eu perdi a conta. Existem muitas pessoas que não aceitam comprometer sábados, domingos e feriados em troca de algo maior. Não querem comprometer algum conforto por algum tempo para colher bons frutos no futuro. Elas preferem a parede vazia, do que o desconforto de organizar tudo para tornar algo melhor. Reflita sobre a parede de moleza que existe na sua vida.

Parede do corredor do desânimo – ele fica desanimado com a ideia de escolher os quadros que combinam. Existem muitas decisões na nossa vida onde temos que escolher aquilo que combina com nossa história (passado) e nossos objetivos (futuros). Quando as pessoas ainda viviam no campo, como talvez tenham vivido seus antepassados (avós, bisavós etc.), eles faziam questão de pôr quadros que eram bonitos pelo seu significado.

Toda casa no interior, principalmente as de agricultores e sertanejos, tinham fotos da família e imagens religiosas. Isso significa que a família e os valores religiosos eram as coisas mais importantes e que mereciam espaço na parede. Um dos quadros religiosos mais comuns nas paredes das casas dos nossos ancestrais era o quadro do Sagrado Coração de Jesus e do Sagrado Coração da Maria. Na foto acima você pode ver esse quadro sobre o aparelho de rádio.

Perceba que existe um impacto emocional ao acordar e se deparar com quadros de homens e mulheres fortes, geralmente santos que foram perseguidos, martirizados e mortos apenas por falarem sobre o que acreditavam e por praticarem o bem. Nada melhor do que pôr em destaque pessoas que venceram seus próprios vícios (santos) e pessoas que dão sentido para a sua luta diária contra os vícios (sua família).

Exemplo: No passado, não era sobre simplesmente comprar o quadro a pôr na parede para combinar com a decoração. Vou mostrar rápido exemplo: existe até hoje um ritual no dia 16/06 feito pelo homem da casa envolvendo toda a família chamado “entronização”. A entronização envolvia a colocação de uma imagem do Sagrado Coração de Jesus em um lugar de destaque na casa, com a realização de um rito (com orações específicas) que transformavam a colocação da imagem em um acontecimento formal e espiritual (tinha um significado). Esse ritual é muito antigo. A tradição diz que o próprio Cristo apareceu e prometeu a Santa Margarita Maria Alacoque que abençoaria os lares em que uma imagem de Seu Coração estivesse exposta para ser venerada. Ao entronizar o Sagrado Coração de Jesus, as famílias do passado faziam a entrega total de si a Cristo, funcionando com um pacto com grande significado. Assim acontecia com quase tudo que as pessoas tinham nas paredes. Também era comum por quadros da família ao lado de um quadro da Sagrada Família (Maria, José e Jesus). Era comum por quadros de familiares junto com quadros de santos que a família tinha devoção.

A nossa geração urbanizada está se tornando vazia de significados, assim como a “parede do desânimo do corredor”. Eventualmente o homem urbano visita um shopping no fim de semana e se depara com aquelas lojas de produtos naturais que vendem imagens do buda, cristais mágicos, incensos, mandalas e deuses de culturas distantes do oriente que não significam nada para nós. O homem urbano compra essas coisas e espalha por sua casa como objetos de decoração. Assim ele nega a sua própria cultura e a tradição, mantendo sua vida desanimada e sem significados.

Parede da fadiga – nessa parede vazia, o personagem reclama do enorme trabalho exigido daquele que pretende deixar a sua vida alinhada. Ele gostaria de ter estantes naquela parede vazia. O problema é que as estantes precisam estar alinhadas, assim como cada área da vida dessa pessoa (trabalho, relacionamentos, estudo, religião, valores morais e éticos). Para ter estantes é necessário alinhamento e trabalho. A vida desalinhada é gratuita, você não precisa fazer qualquer esforço. Já para uma vida alinhada você terá trabalho. Perceba que o autor do vídeo cortou a palavra “trabalho”. O pensamento do personagem termina abruptamente quando ele diz “Traba…”. Essa é a vida do preguiçoso onde o “traba…” é sempre pela metade para evitara a fadiga.

Você provavelmente lembra do carteiro de Chaves que fazia um trabalho mais ou menos para evitar fadiga.

Por falar em Chaves, não sei se você percebeu, mas cada personagem do Chaves representa um ou mais pecados capitais.

  1. Seu Madruga representa a preguiça, pois é conhecido por não gostar de trabalhar e dever 14 meses de aluguel para seu Barriga.
  2. Seu Barriga representa a avareza, pois está sempre pensando em dinheiro, mas isso é apenas aparência. Seu Barriga é um homem caridoso e de bom coração, basta observar que ele nunca expulsou o Seu Madruga. O próprio Chaves mora gratuitamente na vila do seu Barriga. É o empreendimento imobiliário do seu Barriga que garante uma moradia de custo baixo para Dona Florinda (viúva que cria seu filho sozinha) e Dona Clotilde (Bruxa do 71) é uma mulher moderna. Ela não se casou, não teve filhos, mas era “mãe de pet” por ter um cachorro chamado “Satanás”.
  3. Quico representa a inveja e costuma andar junta com a soberba.
  4. Chiquinha representa a ira, pois está sempre estressada e tentando tirar vantagem de todos.
  5. Chaves representa a gula.
  6. Dona Clotilde representa a vaidade (soberba). Acreditava ser jovem e atraente.
  7. Dona Florinda e Professor Girafales representam a luxúria. Os encontros eram extraconjugais, pois o Prof. Girafales era casado (fonte) e se comportava como o homem que jantava duas vezes, que citei no artigo sobre luxúria.

A parede da fraqueza – o vídeo termina resumindo a triste situação do preguiçoso dos dias de hoje. O personagem se esparrama na cama e assume que a grande verdade é a de que ele se tornou um homem fraco, anémico, que não lembra de nada, não pensa em nada, ou seja, não tem propósito nenhum. A parede está fazia, assim como sua vida é vazia.

Mas qual é a cura da preguiça?

Se você reconhece que tem o vício da preguiça, já deve ter visto muitos conteúdos com soluções que não funcionam por muito tempo.

O início da cura da preguiça é a vergonha. Isso vale para todo vício.

Para se sentir envergonhado você precisa assumir, para você mesmo, que é preguiçoso e ninguém além de você é culpado.

Foi isso que o personagem humorista fez no vídeo. No final de cada frase, ele se reconhecia como o culpado.

Se você encontrar desculpa para culpar o outro ou para se orgulhar do seu vício, você estará a solução.

A recomendação dos sábios do passado, suas bisavós e tataravós seriam: “Crie vergonha nessa sua cara”.

Os quadros na parede de grandes homens e mulheres que superaram as dificuldades e as tentações pode ajudar você a se envergonhar, pois diante de grandes pessoas nos sentimos pequenos. As fotos dos nossos antigos parentes nos ajudam a lembrar que temos antepassados que sofreram para que pudéssemos estar aqui.

Não envergonhar nossos ancestrais sempre foi uma ferramenta usada por vários povos para a motivação diária.

Você tem quadros na sua parede que estão cheios de rabiscos sem significado (arte moderna)? Troque por algo que tem significado. Essa ideia do quadro rabiscado sem sentido se aplica a tudo na sua vida. Quantas coisas na sua vida são quadros com rabiscos que não tem significado nenhum?

Dopamina:

Existem pesquisas que relacionam o excesso de dopamina e a preguiça.

A dopamina é um neurotransmissor que está envolvido na motivação, no prazer, na recompensa e na aprendizagem.

Em níveis normais, a dopamina nos ajuda a buscar nossos objetivos e a sentir satisfação com nossas conquistas. No entanto, em níveis elevados, a dopamina pode ter efeitos negativos sobre o nosso comportamento e o nosso desempenho.

Uma pesquisa descobriu que os níveis de dopamina em três regiões diferentes do cérebro podem determinar se uma pessoa é uma trabalhadora ou uma procrastinadora.

Enquanto altos níveis de dopamina em algumas regiões cerebrais estavam associados a uma forte ética de trabalho, um aumento em outra região, a ínsula anterior, parecia indicar o oposto – uma pessoa mais propensa a relaxar, mesmo que isso significasse recompensas menores.

Outra pesquisa que ouvi falar diz que o excesso de dopamina pode levar à preguiça por reduzir a capacidade de aprender com os erros. Os pesquisadores manipularam os níveis de dopamina em ratos e observaram como eles se comportavam em uma tarefa que envolvia escolher entre dois bebedouros com diferentes probabilidades de liberar água. Eles descobriram que os ratos com mais dopamina tendiam a escolher o bebedouro com menor probabilidade de liberar água, mesmo depois de repetidas tentativas frustradas. Isso sugere que eles não conseguiam aprender com seus erros e mudar sua estratégia. Já ouviu falar sobre pessoas que insistem nos mesmos erros?

A dopamina não é apenas um neurotransmissor do prazer, mas também um regulador da motivação e da aprendizagem.

O excesso de dopamina pode interferir na nossa capacidade de tomar decisões racionais e de nos adaptarmos às mudanças.

Quais são as maiores fontes de dopamina atualmente?

Existem várias atividades que podem ser viciantes e produzir altos níveis de dopamina promovendo um estado permanente de preguiça. Se você estiver fortemente envolvido com essas coisas, de forma excessiva, será natural que isso resulte em muita preguiça, muita parede vazia e sem significado na sua vida. Algumas dessas atividades incluem:

  • Excesso de doces pode desencadear a liberação de dopamina, levando a sentimentos de prazer e satisfação. No passado, seus avós católicos provavelmente praticavam o jejum. Alguns faziam jejum na quarta-feira e na sexta-feira e outros somente na sexta-feira. De alguma forma eles sabiam que isso era saudável para o corpo e para a mente.
  • Substâncias como cocaína, álcool e nicotina vão aumentar muito os níveis de dopamina no cérebro, levando a sentimentos de prazer e recompensa. É evidente a reação entre o drogado e o caos que a preguiça acaba provocando em sua vida.
  • Excesso de videogame, prática de jogos de azar e atividades fúteis que colocam sua vida em risco. Tudo isso pode desencadear a liberação de dopamina, levando a sentimentos de excitação e emoção. Tenha cuidado com o videogame excessivo.
  • Excesso de mídias sociais é um problema sério. Navegar pelos feeds de mídias sociais, receber curtidas e comentários em postagens e interagir com outras pessoas online pode desencadear a liberação elevada dopamina, provocando prazer e validação. Você não teve ter sua vida validada no virtual. Ela deve ser validada no mundo real. Assim como o videogame, você terá vitórias falsas, virtuais e sem qualquer significado real.
  • Excesso de pornografia, não é muito diferente de vitorias no videogame e validação nas redes sociais. Ver material pornográfico pode desencadear a liberação de muita dopamina, levando a sentimentos de excitação e prazer de forma artificial. Para piorar a sua situação, você corre o risco de se dessensibilizar no longo prazo. O jovem começa interessado pela nudez e logo estará envolvido por gostos sexuais bizarros, esdrúxulos e até repugnantes.
  • Excesso de compras: Comprar coisas novas, seja online ou em lojas físicas, pode desencadear a liberação de dopamina. Se você costuma comprar coisas inúteis, que só ocupam espaço e fazem você jogar dinheiro fora, tenha cuidado.

A vida urbana e moderna está deixando muita gente doente e muitos estão lucrando com isso. Por trás de todo vício e de toda preguiça existem diversas oportunidades de negócio. Todo dia inventam uma nova forma de produzir dopamina no seu cérebro, a mesma que deveria estar escassa para que você estivesse disposto a lutar para melhorar a sua vida.

Como os nossos velhos antepassados lidavam com tudo isso?

Seus antepassados não buscam significados em paredes vazias, como o personagem do vídeo. A vida deles tinha significado e propósito baseado na formação das famílias, na geração e educação dos filhos como sendo isso algo sagrado.

Existia um significado religioso para a existência. Eles acreditavam que estavam aqui realizando uma missão divina enquanto enfrentavam uma guerra do Bem contra o Mal. Lutar contra os vícios (pecados capitais) era parte dessa guerra diária. A vergonha de ter falhado na guerra contra o vício se manifestava dentro do confessionário.

Para nossos antepassados a preguiça era um dos 7 pecados capitais. O texto abaixo não foi retirado de um manual de educação financeira. Isso do livro Provérbios 6:6-11 (Bíblia), que provavelmente foi escrito há cerca de 3000 anos atrás:

Vai, ó preguiçoso, veja a formiga, observa seu proceder e torna-te sábio: ela não tem chefe, nem inspetor, nem mestre; prepara no verão sua provisão (alimento), guarda no tempo da colheita sua comida.

Até quando, ó preguiçoso, dormirás? Quando te levantarás de teu sono? Um pouco para dormir, outro pouco para dormitar (cochilar), outro pouco para cruzar as mãos na sua cama, e a indigência (miséria) virá sobre ti como um ladrão; a pobreza, como um homem armado.

Provérbios 6:6-11

Os vícios que enfrentamos hoje são os mesmos vícios de 3000 anos atrás ou de 30.000 anos. Hoje todos ganham muito dinheiro fazendo de você uma pessoa viciada, preguiçosa, ansiosa e deprimida para depois ganhar dinheiro vendendo terapias, tratamentos e medicamentos para controlar as substâncias do seu cérebro.

Enquanto lucram deixando você doente e vendendo a cura eles fazem uma grande campanha para desqualificar as tradições dos nossos avós, enquanto exportam tradições religiosas de outros povos que nos enfraquecem (por não existirem raízes).

Experimente trocar a flor de lotus da parede da sua sala pela foto de um homem brutalmente crucificado por ter falado o que pensava sobre o que é certo/errado, justo/injusto, bom e mau.

Se você precisa de evidências científicas, ainda não crê na sabedoria dos antepassados, recomendo a leitura do livro “Nação Dopamina“. É um livro sobre aquilo que produz a preguiça que é o excesso de prazer barato e sem significado.  O livro vai falar sobre a busca do equilíbrio para uma época de excessos sem precedentes a estímulos de alta recompensa e alta dopamina que estão relacionados com todos os pecados capitais que estou descrevendo nessa série.

Grande parte dos problemas financeiros são problemas morais e espirituais que geram suas consequências no cérebro e no comportamento.

O problema financeiro legitimo é aquele que se resolve com dinheiro. Entregue muito dinheiro para um preguiçoso e rapidamente ele voltará a ter problemas financeiros.

O problema de falta de educação financeira se resolve com o estudo. Entregue um livro sobre investimentos para um preguiçoso e logo o livro vai decorar a estante, pois o livro não será lido.

Se você não quer dar uma enorme volta por teorias científicas, vá estudar aquilo que os velhos estudavam. Estude a vida dos santos, para que você sinta vergonha da mediocridade ao comparar a sua vida com a vida deles. Não olhe os modernistas que estão à frente das instituições religiosas atualmente, pois muitos deles são corrompidos pelos mesmos vícios.

Imagine a religião como uma árvore que tem raízes profundas na tradição. Essa árvore está cheia da frutos podres e frutos bons. Fique com os frutos bons e jogue fora os podres. O que muitos fizeram foi jogar a árvore toda no lixo, incluindo suas raízes por existirem frutos podres.

Enquanto você se comportar como o “Homem do Apartamento de Parede Branca”, buscando significado no que não tem significado (paredes vazias e vidas vazias), você ficará estagnado. Preste atenção no que existe significado e no excesso de dopamina.

Receba um aviso por e-mail quando novos artigos como esse forem publicados. Inscreva-se gratuitamente:

Apoie o Clube dos Poupadores investindo na sua educação financeira. Clique sobre os livros para conhecer e adquirir:

Clique para conhecer o livro Independência Financeira
Clique para conhecer o livro Como Investir em CDB, LCI e LCA
Clique para conhecer o livro Como Investir na Bolsa por Análise Fundamentalista
Clique para conhecer o livro sobre Carteiras de Investimentos
Clique para conhecer o livro Como Investir em Títulos Públicos
Clique para conhecer o livro sobre Como Investir na Bolsa por Análise Técnica
Clique para conhecer o livro Como Investir em ETF
Clique para conhecer o Livro Como Investir no Exterior