Crianças aprendem através dos exemplos, principalmente quando são pequenas.
Tudo que elas observam criam impressões profundas que vão interferir na formação de vícios e virtudes relacionadas com o sucesso profissional, financeiro e pessoal.
O vídeo abaixo mostra que a criança está sempre atenta aprendendo através da observação do comportamento dos pais.
No vídeo, a criança aprende a colaborar com o trabalho no lar. Enquanto cresce, a criança aprenderá sobre como os pais lidam com o trabalho, dinheiro e o hábito todos os hábitos que incluem aqueles que são benéficos ou prejudiciais para a vida financeira. Nota: o vídeo não tem som.
Não existe livro, curso ou qualquer material de educação financeira para as crianças que supere os bons exemplos transmitidos pelos pais nas rotinas do dia.
Os pais devem se tornar aquilo que gostariam que seus filhos fossem.
É claro que a tolice pode atingir o seu filho, mesmo que você se esforce. Infelizmente, ele pode se recusar a seguir os bons exemplos que você deu. Só que seu filho jamais vai se livrar daquela voz interior dizendo: “Bem que o meu pai e minha mãe tentaram me alertar sobre isso…”
Talvez a grande missão de todo pai seja a de construir essa “voz interior” que acompanhará seu filho para sempre.
Ter filhos motiva qualquer pessoa de bom-senso a se tornar uma pessoa melhor. Lá no fundo sabemos que as crianças entendem seus pais como bons exemplos ou maus exemplos. O que somos acaba deixando um legado para nossos filhos, netos e bisnetos.
Tecnicamente, se uma pessoa decide não ter filhos, ela está encerrando sua linha direta de descendência na própria árvore genealógica. Parece que famílias sem filhos é algo que vem sendo estimulado. As preocupações, exigências e o estilo de vida das pessoas que não possuem filhos atendem perfeitamente aos interesses de muitas empresas e até mesmo dos políticos. Talvez eu possa falar mais sobre isso em outro momento.
Vou listar aqui 10 virtudes que você deve desenvolver e transmitir aos seus filhos. Assim, você poderá ajudá-los a conquistar a independência financeira e a realizar seus sonhos.
– Você não é nada e não sabe nada (Humildade): mostre para o seu filho a importância da humildade para: reconhecer as suas limitações; buscar conhecimentos e ajuda quando necessário e refletir sobre as críticas e reflexões dos mais experientes. Sempre existem coisas para aprender, habilidades para desenvolver, vícios para controlar e virtudes para construir, mas você precisa ter humildade para aceitar que precisa dessas coisas. Mostre para o seu filho que é mais barato e mais fácil aprender observando os exemplos, conhecimentos e a história dos outros. Coitado do jovem que, com um punhado de anos de vida, acha que sabe tudo. Inúmeras pessoas já passaram por esse mundo cometendo todos os acertos e erros possíveis nos últimos séculos. Basta ter humildade para buscar os conhecimentos.
– Você precisa planejar o futuro (Visão): seu filho precisa ter uma visão clara dos próprios objetivos e dos meios para alcançá-los. Se ele não fizer isso até a fase adulta, alguém vai “vender” uma ideia pronta de felicidade, uma “agenda padrão” de objetivos que satisfazem os interesses de quem lucra com isso. Se o seu filho não tiver um plano, ele logo se tornará parte do plano dos outros e passará a vida trabalhando para manter vícios, futilidades e bobagens irrelevantes para o futuro. Observe como a cultura atual estimula o consumismo, ostentação e a depravação enquanto desestimula as virtudes, valores e a ideia de construção de uma família. O hedonismo torna a vida sem sentido e a busca por sentido custa caro e movimenta muitos negócios.
– Você precisa ser disciplinado (Disciplina): não é possível fazer muita coisa nessa vida, seguindo a própria vontade, sem disciplina. Nas questões financeiras, a disciplina permite que você tenha um orçamento (para gastar só o que ganha), disciplina permite o hábito de poupar parte do que se ganha, disciplina permite obter conhecimentos, desenvolver bons hábitos como o de investir pensando no futuro. De alguma forma você precisa mostrar para o seu filho sobre como a disciplina é uma coisa poderosa e vantajosa. A disciplina trabalha junto com a paciência.
– Você precisa esperar (Paciência): A vida está repleta de oportunidades para todos, assim como o Sol que todos os dias nasce sobre a cabeça de todas as pessoas. O problema é os frutos saborosos degustados embaixo de uma sombra só estarão disponíveis para aqueles que tiverem a disciplina para plantar e a paciência para esperar a árvore crescer e frutificar. A infância, adolescência e a primeira década na vida adulta são importantes para aprender a plantar e para começar a semear aquilo que será a sua sombra e a colheita farta no restante da vida. Mostre para o seu filho a situação de milhões de jovens que estão jogando fora essa fase importante da vida e que não terão sombra e nem frutos no futuro. São esses mesmos jovens que depois vão passar a vida inteira reclamando por não terem resultados iguais aos poucos que tiveram um plano, disciplina e paciência.
– Você precisa escolher o caminho certo (Integridade): mostre para o seu filho que os meios para se obter resultados na vida precisam ser bons, justos e belos. A saúde mental depende disso. Pessoas que conquistam sucesso profissional e financeiro praticando maldades e injustiças acabam construindo uma história horrível para ser contada para filhos e netos. O mundo está cheio de pessoas ricas com sérios problemas mentais e espirituais, pois, no fundo, sabem que possuem uma história de sucesso muito feia e vergonhosa. Passam a vida com esse sentimento de culpa buscando algum “anestésico” ou fuga.
– Você precisa ter coragem para fazer o que é certo (Coragem): seu filho precisa ter coragem para assumir riscos calculados, sair da zona de conforto, empreender, inovar e buscar novas fontes de renda sem perder a integridade e a paz no travesseiro antes de dormir. As pessoas não devem ter medo de errar e para isso elas devem ser responsáveis.
– Voce deve responder pelo que faz (Responsabilidade): ter responsabilidade no seu trabalho, pelo seu dinheiro, pelos seus investimentos, pelos seus negócios e pelos seus filhos é a base do sucesso. Não caia na tentação de culpar os outros, culpar o destino, culpar Deus, culpar qualquer coisa pelo seu fracasso, pois seu filho te observará atentamente. A culpa sempre foi sua por falta de conhecimento, falta de habilidades, falta de humildade sobre o fato de que não temos controle sobre todos os fatores. As pessoas que não assumem responsabilidades fracassam rápido.
– Você nunca sabe tudo (Conhecimento): Frequentemente as pessoas não sabem o que estão fazendo. Sem conhecimento você fica cego. Não consegue enxergar os riscos que está correndo. Não consegue perceber as oportunidades que estão surgindo.
– Você deve agradecer (Gratidão): ter gratidão pelo que você já conquistou, pelas pessoas que te apoiaram e pelas oportunidades que te surgiram faz bem para você. Você não vai querer ter um filho ingrato que está o tempo todo reclamando sem motivos para isso. Comece você mesmo demonstrando gratidão por tudo que você conquistou.
As crianças aprendem muito mais pelo que veem do que pelo que ouvem. Por isso, é importante que você pratique essas virtudes no seu dia a dia e mostre aos seus filhos como elas podem beneficiá-los.
Além disso, você pode conversar com eles sobre dinheiro de forma aberta. Fale sobre a importância de poupar, investir, doar e gastar com consciência enquanto mostra exemplos reais na sua vida. Você pode também incentivá-los a terem suas próprias fontes de renda, como uma mesada por tarefas ou um pequeno negócio, produzindo algo para vender entre parentes e amigos da escola.
Se você não for o exemplo, seu filho vai buscar esses exemplos nas redes sociais onde temos um evidente processo de controle e “idiotização” das pessoas.
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Ótimo texto. São poucos os que reconhecem que precisam dessas virtudes para criar os filhos. E menos ainda os que transmitem elas.
Em meu círculo social, praticamente não conheço nenhum adulto que deseje mais ter filhos hoje.
E as justificativas são bastantes plausíveis, considerando o mundo de hoje: altíssima taxa de divórcio, elevado custo para criação, infinitas tentações da sociedade e do Estado para “educarem” as crianças, contra apenas um pequeno núcleo familiar que transmite bons valores.
Quão trágico deve ser para o coração de um pai se esforçar por anos e anos e ver seu filho se perder para ideologias, que o começam a bombardear desde a escola. Ou quando por motivo financeiro e status, a mãe (influenciada também pela sociedade) realiza o divórcio e – em quase 100% dos casos – o pai fica impedido de ver a criança, esta recebendo alienação parental pra aprender a odiar o pai “opressor”, que na verdade só desejava o melhor para o filho, com o ensino de fortes valores.
Por fim, fico no aguardo do texto que mencionou em: “As preocupações, exigências e o estilo de vida das pessoas que não possuem filhos atendem perfeitamente aos interesses de muitas empresas e até mesmo dos políticos. Talvez eu possa falar mais sobre isso em outro momento.”
Gostaria de entender a respeito desse ponto. Pois, ao meu ver, faz parte do interesse do Estado que as pessoas tenham mais e mais filhos, pois seriam mais engrenagens para idiotizarem facilmente e alimentarem o Sistema.
Olá, Marcus. Tudo isso que você descreveu é real e lamentável. Se o casal não tem os mesmos valores, se o casamento não for fundamentado em bases sólidas, basta um influenciador digital pilantra em uma rede social, um fim de semana… e a esposa ou o marido mudam sua forma de pensar, seus valores e seus objetivos de vida. Você se casa com uma pessoa hoje e não sabe se ela será a mesma nos próximos meses. Não existe respeito a nenhuma tradição, como ocorria no passado não muito distante. Sobre os interesses dos políticos a ideia é simples, posso escrever sobre isso depois.
Texto excepcional, muito elucidativo, simples e muito bem escrito, meus parabéns.
Obrigado, Manoel.
Tenho as mesmas preocupações que o Marcus Vinícius mencionou no comentário anterior. O risco de ter um relacionamento hoje em dia é altíssimo, e se tiver filhos, o potencial de problemas é ainda maior.
O que mais me preocupa é que a chance de dar errado é muito alta, mesmo que eu faça tudo certo. Foge muito do meu controle. Não acredito em quem diz que basta os pais fazerem o papel correto, que os filhos serão pessoas corretas. Os estímulos e recompensas lançados na sociedade não colaboram para isso. Tenho muitos exemplos de amigos próximos e parentes que estão passando por situações complicadíssimas pois resolveram tentar a sorte e acreditar em formar uma família quando a situação parecia legal, e depois de um tempo acabaram sofrendo consequências que destruíram as próprias vidas. São consequências que existirão por toda a sua vida, um problema que NUNCA mais poderá ser resolvido.
Uma carteira de investimentos é diferente. O cara pode optar por arriscar menos (renda fixa), distribuir os ativos, arriscar mais (renda variável), correr atrás do prejuízo e recuperar depois, mudar estratégias ao longo do caminho. Com filhos é diferente. Se o influencer, os políticos ou a agenda woke entrarem na cabeça do seu parceiro(a) ou do seu filho(a), já era. Boa sorte. Mesmo você não sendo o culpado, o preço será caro e será cobrado por toda a sua vida.
Sendo assim, vale a pena arriscar? Para quê? Para ter 95% de chance de se dar mal? Só para atender às expectativas da família/sociedade? Não vale mais a pena aceitar que os tempos não são apropriados para quem quer formar uma família decente e tradicional, e usar seu tempo e energia para um propósito de vida mais elevado?
E o pior de tudo é que as pessoas mais disfuncionais são as que mais se reproduzem e geram descendentes.
Não podemos isolar nossos filhos em uma bolha, então basicamente colocar um filho no mundo é girar a roleta e saber que quem vai criá-lo será o Estado (vc apenas arcará com as responsabilidades legais e financeiras).
Sinto pelo tom niilista, mas não consigo ver de outra forma. Gostaria muito de poder formar uma família como a que fui criado, como honestidade, trabalho e bons exemplos. Mas já entendi como está a realidade. Tentar fazer com que a realidade se adeque às minhas vontades, além de imaturo, é impossível.
Olá, Renato. Ter filhos atualmente é um ato heroico. No último fim de semana vi um homem e sua esposa com seus 7 filhos ocupando um banco inteiro dentro de uma igreja católica. Eu estava sentado logo atrás deles. Aquele casal era heroico, baixei minha cabeça e fiz reverência. Nos últimos anos fiz minha árvore genealógica materna, com 15 gerações, 15 casais no decorrer de quase 500 anos de história. Todos os meus antepassados tiveram muitos filhos, nenhuma separação. Meu vô teve 23 filhos, 6 morreram pequenos e 17 sobreviveram. Teve duas esposas, a primeira morreu no parto. Nenhuma geração das 15 gerações que estudei viveram em tempos tão fáceis como a minha geração. Temos tecnologias, temos medicina, temos alimentos baratos e em grande quantidade, temos acesso a todo tipo de conhecimento. É impossível não assumir minha fraqueza, pois só tive uma filha. Só que eu tenho vizinhos que estão encerrando sua árvore genealógica, pois estão empenhados criando cães e gatos. Adiantou todo trabalho das gerações passadas? É uma história triste essa que a atual geração está criando, algo vergonhoso. A questão é que o homem heroico de 7 filhos, que vi na missa católica, encontrou uma heroína que aceitou a missão de repovoar esse mundo. Como você mesmo disse: “o pior de tudo é que as pessoas mais disfuncionais são as que mais se reproduzem” enquanto todos nós ficamos assistindo com nossas desculpas. É algo que todos precisam refletir.
Bom dia, muito bom texto.
Sou um pouco mais do espectro de esquerda que você, mas compartilho muito de sua visão e aprendo com o seu conteúdo, por isso continuo te seguindo.
Obrigado, parabéns pela escrita.
Abraço.
Obrigado Victor. Eu torço para que você possa se livrar logo desse seu espectro de esquerda, pois se você compartilha muito de minha visão, você está nesse caminho.
Eu sou mais um que compartilha do mesmo pensamento e preocupacao do Renato S e do Marcus Vinicius. Penso 100% da mesma forma. Tenho sorte de me relacionar com uma mulher incrivel que compartilha dos mesmos valores, preocupacoes e criacao que os meus (que sao identicos ao que discutimos por aqui nos artigos). Mas alem dos pontos que foram levantados, no meu caso ainda ha o adicional de que minha namorada e eu somos brasileiros morando no Canada. Entao some-se a tudo o que foi falado o fato de estarmos sozinhos, sem familia nenhuma para ajudar na criacao, na convivencia, nos exemplos – imersos em uma cultura em muitos aspectos (nao todos) pior que a nossa. Se vcs acham que no Brasil vivemos um processo de imbecilizacao + anulacao dos valores tradicionais ocidentais milenares + destruicao do conceito de familia/valores religiosos + repressao ao livre pensamento e opiniao que sigam uma agenda diferente da esquerda radical + fuga a todo tipo de drogas licitas e ilicitas = eu garanto que aqui a velocidade e’ infinitamente maior. E estando sem familia, e’ como tentar segurar com a palma de uma mao um tsunami gigante. Pior do que isso, sao as constantes historias escrabosas que eu escuto de imigrantes (muitos deles brasileiros) que tentaram dar uma criacao parecida com a nossa para seus filhos e o Estado intervem junto com o Servico Social e a Policia (historias essas que nao estao nos blogs, nem nos Instagrams, nem na imprensa). Tem muita gente se questionando e indo/voltando para outros lugares (inclusive brasileiros proximos).
A minha arvore genealogica dos dois lados esta repleta de guerreiros que fugiram de paises em crise, em guerra e de regimes totalitarios (URSS no meu caso) em busca de uma vida melhor para seus futuros filhos, netos e bisnetos no Brasil. Eu segui a mesma linha quando decidi sair do Brasil, e a ultima coisa que eu disse para os meus pais e para mim mesmo antes de entrar no aviao foi que um dia eu queria ser pai e estava indo a um pais com melhores condicoes para dar uma vida melhor e com mais oportunidades as minhas proximas geracoes – exatamente o que todos os meus antepassados fizeram. O meu filho e o meu neto no ano 20xx fariam uma arvore genealogica e me incluiriam nesse processo.
Pra que? Pra chegar agora e vivenciar tudo o que estamos discutindo? Para, dentre outras muitas coisas, ver movimentos fortes dentro da sociedade e do Estado que lutam e impoem goela abaixo o “direito da crianca” anulando o “direito dos pais”? E’ so’ acompanhar o que esta acontecendo aqui, tem muita noticia disponivel online. Para que serviria eu, entao, se nao para arcar com as despesas financeiras (altissimas) e legais, quando ha um exercito ai fora contra mim e minha parceira?
E’ triste ver “tutores” de caes e gatos (isso quando nao e’ “tutor” de peixe, cobra, pato, hamster e tartaruga) substituindo herois que resolveram pela paternidade/maternidade de seres humanos. Mas, como bem disse o Renato S, o risco e’ altissimo para consequencias complicadissimas. Eu nao estou disposto a correr esse risco. Talvez eu seja fraco, talvez seja uma desculpa, talvez seja prudencia, o fato e’ que infelizmente eu fui obrigado a rever meus planos.
Olá, Gus. Obrigado por compartilhar sua história. A situação está difícil.
Caro Leandro, mais um belo texto.
Lendo os comentários, percebi que muitos pensam como eu, no sentido de ter receio quanto aos riscos de tentar formar uma família nos moldes tradicionais atualmente. Aí fora a manada é tão numerosa e barulhenta, que eu achava que estava sozinho, mas aqui vejo que há visões parecidas com a minha.
Como você sugeriu, já refleti muito a respeito disso. Entendo o posicionamento de lutar para tentar consertar as coisas, na medida do possível. É uma atitude muito nobre. Mas também vejo o outro lado: eu não tenho a capacidade e nem a obrigação de salvar o mundo. Ainda mais se isso for gerar graves consequências para mim. Na teoria soa positivo, mas a realidade é que é um fardo que eu não tenho como carregar.
As minhas perguntas são:
– Moralmente, eu deveria ter a “obrigação” de fazer a minha parte e dar o meu melhor para tentar formar uma família, mesmo sabendo das probabilidades e dos problemas envolvidos? Ou seria plenamente aceitável eu optar, por livre arbítrio, após uma análise racional e realista, por não participar do circo?
– E mais: não seria prepotência da minha parte me sentir na obrigação de “passar meu sangue adiante”, como se o mundo precisasse da minha ajuda e da minha linha genética para ser salvo?
Um grande abraço, e continue com os ótimos textos.
Olá, Jonas. Se você não encontrar uma mulher que compartilha os mesmos valores, será difícil ou impossível. Se a família for construída em cima de valores hedonistas, vai logo afundar, como uma casa construída na areia fofa. Não foi de graça que nossos antepassados tinham o casamento construído em cima de valores religiosos milenares, estáveis, imutáveis, que passavam de geração em geração. Nesse caso seria como um casamento construído em cima da rocha. Eu tenho certeza de que você se sentirá feliz, pleno e completo no futuro se conseguir deixar um legado. O problema é que você não pode fazer isso sozinho. Precisa encontrar uma mulher com os mesmos valores, disposta a construir uma família sobre a rocha e não na areia fofa.
Olá, Leandro.
Eu te acompanho desde 2015. Infelizmente caí em uma armadilha. Uma das minhas filhas foi “sorteada” para estudar no Colégio Pedro II há alguns anos. Esse Colégio já foi referência no Rio de Janeiro. Presente de Grego. Adolescente, hoje em dia ela mal fala comigo. Sou branco, machista e de direita, ou seja, não presto. Essa é a visão que a esquerda, entranhada até os ossos naquela Escola, passou para ela. De fato, só arco com as despesas. O Estado é o dono dela.
Olá, Inaldo. É um tipo de economia que custou caro. O problema também é grave nas universidades públicas.
Como sempre, maravilhoso!
Já compartilhei com muitos queridos amigos.
Obrigado Leandro!
Obrigado, Geovane
Precisamos, urgentemente, repensar sobre as motivações que nos conduzem à celebração de um matrimônio.
Hoje as pessoas se conhecem à tarde e na parte da noite já estão casadas. Sendo assim, a possibilidade dessa união vir a dar certo é absolutamente remota. Pior ainda é quando esse casamento resulta na formação de uma prole, haja vista que além da frustração experimentada pelos cônjuges, ainda terão que conviver com a frustração dos filhos que dele resultaram.
Melhor seria que as pessoas procurassem celebrar um casamento alquímico, ou seja, antes mesmo de decidirem formalizar seu matrimônio físico, como meras junção de seus corpos, buscassem promover uma associação de almas.
Olá, Jorge. As pessoas estão perdidas. É necessário olhar para as motivações dos nossos antepassados.
Concordo com sua colocação sobre o ideal que seria as pessoas primeiro conhecerem suas almas , passarem a se amar , a ter amizade um pelo outro .. o amor que te faz sentir dor quando o outro também sente dor .. e depois dessa descoberta , aí sim, o amor físico coroaria esse sentimento . Formar base sólida para um casamento, gerar frutos e cada um dessa família se apoiar nos galhos de todos que desfrutarem da árvore da vida.
Vou ser curto e grosso, tal qual coice de porco: muita intelectualidade, muitas ponderações, todas elas válidas inclusive. E pouca fé. Pouquíssima! Eu tenho 46 anos, casado, indo pro segundo filho (já tenho uma) e quero conclamar os senhores a serem menos “bundões”, com o perdão do termo mais chulo. Sejam homens, porra! Se a gente, trabalhadores, pais, gente de bem, não ocupar nosso espaço e não tomarmos as rédeas da nossa família e nossas vidas tudo que fizeram por nós antes (as gerações anteriores) terá sido em vão.
Eu me sinto feliz e abençoado lutando contra a maré. Quem manda na minha casa sou eu. Minha mulher é uma guerreira e me ajuda muito. Crio minha filha para ser uma cidadã crítica e atenta sobre o mal e as agendas que a rodeiam. Não baixo a guarda nem por um instante e não há nada mais animador do que ver Deus abençoando minha casa e minha vida. Dito isso, faço um pedido para os senhores: mãos à obra! Parem de se preocupar com o futuro ou com os governos. Façam o que precisa ser feito e deixem que a vida siga seu curso. Tenham fé!
Parabéns, Rafael. Foi curto e grosso.
Como já disse Machado de Assis há muitos anos atrás…muitos mesmo…
Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado de nossa miséria.
Olá, Marcia. Machado de Assis não teria deixado seu legado para todas as futuras gerações se a sua mãe e o seu pai pensassem como ele pensou. Nada poderia ser mais miserável do que esse pensamento de Machado.
Tenho um rapaz e uma moça. 22 e 19 anos. Há menos de um ano mudei o meu discurso em casa. Eu era o tipo de mãe que falava sempre: “melhor não ter filhos”. Sem saber, eu como mãe (não tão sábia ) reproduzia o discurso amplamente difundido em filmes, séries, canais de tv, atores…
Atualmente, tenho mantido apenas as conversas sobre precaução, saúde e tempo “apropriado” para ter filhos.
Quem sou eu para instruir a não ter filhos? Olhando para o passado, me recordo de sistematicamente dizer que jamais seria mãe. Ainda bem que deu ruim. Tive dois filhos maravilhosos. O primeiro por insistência de meu marido. O segundo, na troca de contraceptivo.
Sim, ter filhos hoje em dia é para os corajosos. Violência, falta de emprego, ensino péssimo, professores militantes(minha filha sofreu bastante na escola).
Os pais precisam ser mais sábios e vigilantes. E não devem cair nesta conversa de : “ jovens não querem, casa, carro, casar, filhos.”
É um erro acreditar nisso.
Penso que há uma enorme corrente que se esforça para que as famílias se dissolvam gradativamente. Qual o objetivo disso? Deixo este assunto para o nobre colega Leandro.
Parabéns Cristina. Obrigado por compartilhar sua história.
Está difícil conscientizar meu filho de 8 anos a dar atenção ao vídeo do celular. Mas perseverança é palavra de ordem em minha casa.
Senhor Rafael do comentário acima: por favor, tenha quantos filhos Deus lhe permitir. Precisamos urgentemente de mais homens como você no mundo. De nada adianta se declarar “buscador das virtudes”, se não está disposto a lutar por elas. Realmente, somos uns grandes bundões, é muito fácil ficarmos batendo papo sobre as virtudes, se estamos deixando de lado uma das mais importantes: a coragem. E me incluo nesse balaio. Vamos agir meu povo!
Obrigado pelo comentário, Ana. Estamos todos nesse balaio.