É muito difícil fazer investimentos de longo prazo no Brasil por alguns motivos:
- O eleitor brasileiro tem memória curta. Eles tomam decisões ruins a cada 4 anos e logo estão pedindo um impeachment;
- A população tem pouco ou nenhum conhecimento sobre como a economia funciona e acaba sendo facilmente manipulada;
- Algumas grandes empresas, bancos e a imprensa tradicional lucram e apoiam a cleptocracia (como você pode ver neste artigo aqui).
- No Brasil, o crime compensa.
Nesse país, você está em total desvantagem se for um trabalhador, empresário ou investidor honesto, que paga seus impostos, poupa e investe o seu próprio dinheiro pensando no longo prazo.
Diante disso, acredito que devemos aceitar a realidade e nos preparar para o pior.
Fiz alguns estudos sobre o que podemos esperar e selecionei alguns vídeos que retratam uma possibilidade que devemos considerar.
Aqui estão algumas anotações sobre o que devemos esperar:
Governos de esquerda tendem a gastar mais do que arrecadam e geralmente acabam destruindo a economia dos países no longo prazo. Basta observar o que eles já fizeram nos países vizinhos.
O Brasil parece repetir a história da Argentina.
Os argentinos foram governados por uma senhora, suspeita de diversos crimes, que iniciou a destruição da economia do país enquanto o aparelhava com seus amigos. O processo de destruição foi retardado com a vitória de um senhor que não conseguiu fazer muita coisa, já que o Estado já estava aparelhado para impedir mudanças. A senhora e seus amigos foram eleitos novamente e estamos observando a Argentina se transformando lentamente em uma Venezuela.
No Brasil, nos próximos anos, devemos ver um aumento nos auxílios, bolsas, subsídios, empréstimos (endividamento por bancos públicos) e todo tipo de “esmola” para criar dependência entre as pessoas/empresas e o governo.
Governos não criam riquezas, eles tiram dinheiro da sociedade (impostos) ou endividam a sociedade (dívida pública) para viciá-la em esmolas que são importantes para manter o apoio político.
Provavelmente ocorrerá uma tentativa de aumento da carga tributária que vai atingir principalmente a classe média (de forma direta ou indireta), uma classe odiada e constantemente atacada pelo sistema que teremos agora (exemplo).
Veja alguns recortes que fiz do Prof. Arilon Teixeira (fonte).
Muitos brasileiros, com o apoio da imprensa, defendem a ideia de que impostos são bons. É comum observar jornalistas reclamando sobre “perda” de arrecadação quando impostos são reduzidos ou eliminados, como se reduzir a carga tributária fosse ruim para a sociedade. Essa não é a única bobagem que propagam sobre dinheiro.
O dinheiro preservado no bolso da população não é “perda”, ele é dinheiro salvo que será usado por aquele que trabalhou para ganhá-lo. Imposto é uma expropriação que na prática financia as esmolas, o desperdício e os esquemas de corrupção.
Aumentar impostos, no tipo de Estado que temos, equivale a tomar o dinheiro das pessoas e das famílias que seria usado de forma mais produtiva. Esse dinheiro retirado de circulação costuma ser usado pelo Estado de forma ineficiente, com desperdícios, privilégios e desvios. Aumentar a arrecadação em uma cleptocracia resulta em mais pobreza, desestimulando a criação de riquezas (trabalho, empreendedorismo e investimentos) e destruição da economia.
Todos os governos tentam fazer uma reforma tributária. O objetivo sempre é o de prejudicar a sociedade para o benefício de quem se sustenta através do Estado, pois historicamente toda reforma tributária teve como único objetivo criar novos impostos ou aumentar a arrecadação. O poder do político depende da sua capacidade de expropriar a sociedade.
Provavelmente teremos a volta do CPMF (com outro nome) e a legalização da bitributação através da cobrança de impostos sobre os dividendos.
Os políticos vão continuar atacando ou tentando acabar com o teto de gastos. Provavelmente teremos o retorno da “contabilidade criativa”, a mesma que resultou no Impeachment de 2016.
Se a população permitir o aumento dos gastos públicos, aumento da carga tributária, taxação dos dividendos (empresários), taxação do patrimônio (investidores e empresários), logo teremos fuga de investidores e empresários, desemprego, disparada do dólar, aumento da inflação e queda no crescimento da economia.
É exatamente como acontece em países vizinhos como a Argentina, um país onde parte significativa da população está vivendo de esmolas do governo em troca de apoio para que continuem recebendo essas esmolas estatais.
Construir um país miserável e de gente que depende de um emprego público, uma licitação, uma regulação ou uma esmola mensal é a base do poder de determinadas ideologias.
Mas já vimos no passado que inflação alta e crises econômicas derrubam governos no Brasil. A vantagem de ser velho é perceber que a história se repete. É importante que você comece a adquirir conhecimentos sobre investimentos para se preparar para o que está por vir.
Agora, mais do que nunca, tenha muito cuidado com as recomendações de investimentos das instituições financeiras e daqueles influenciadores patrocinados por essas instituições.
Estude por conta própria, leia livros, aprenda e tome as suas próprias decisões.
Eu torço e espero o melhor para os próximos anos, mas recomendo que você invista no seu preparo para o caso de o pior acontecer.
Vou continuar aqui tentando educar as pessoas, enquanto me permitirem, pois a ignorância coletiva sobre o dinheiro é extremamente perigosa para todos nós.
Se você se identifica com o que escrevi aqui, seguiremos juntos aprendendo muito. Se você não concorda, não perca o seu tempo, te desejo boa sorte.
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