O gráfico mostra o agregado monetário M1, que é uma medida utilizadas pelo Banco Central para monitorar a quantidade de dinheiro na economia. M1 representa papel-moeda em poder do público (dinheiro em espécie) + dinheiro disponível na conta corrente de pessoas e empresas que podem ser sacados imediatamente (depósitos à vista).

Os valores do gráfico estão expressos por 1000. Exemplo: Se o último valor no gráfico fosse “600 M” isso seria equivalente a 600.000 milhões ou R$ 600 bilhões.

Como um pequeno investidor que está poupando e investindo para conquistar a independência financeira, você pode interpretar as tendências no gráfico do M1 brasileiro da seguinte forma:

Tendência de Alta no M1: Uma tendência de alta no M1 indica que a oferta de moeda mais líquida (papel-moeda em poder do público + depósitos à vista) está aumentando. Isso pode sinalizar um crescimento na atividade econômica, pois mais dinheiro está circulando para transações diárias. Como vivemos no Brasil, um aumento excessivo no M1 pode ser um sinal de alerta, pois pode indicar que o governo está imprimindo moeda desenfreadamente para financiar gastos populistas e assistencialistas, sem a devida responsabilidade fiscal. Isso pode levar a uma inflação galopante e desvalorização da moeda no longo prazo.

Como pequeno investidor, você deve ficar atento, pois um aumento excessivo no M1 pode levar a pressões inflacionárias. Nesse cenário, pode ser prudente realocar parte de seus investimentos para ativos que protejam contra a inflação, como títulos indexados, imóveis ou até mesmo investimentos em outros países com moedas mais estáveis.

Tendência de Baixa no M1: Uma tendência de baixa no M1 sugere que a oferta de moeda líquida está contraindo. Isso pode indicar uma desaceleração na atividade econômica, com menos dinheiro circulando para transações diárias. Como vivemos no Brasil uma queda acentuada no M1 pode ser um sinal de desaceleração econômica abrupta, possivelmente causada por políticas econômicas equivocadas ou instabilidade política decorrente de escândalos de corrupção, interferência política nas empresas e no mercado.

Como investidor de longo prazo, você pode aproveitar essa oportunidade para alocar recursos em ativos de maior risco, como ações de empresas sólidas, que tendem a ficar mais baratas em períodos de baixo crescimento econômico com menos dinheiro disponível. No entanto, é importante avaliar o cenário geral e não apenas o M1 isoladamente, pois você nunca deve esquecer do perfil dos políticos que frequentemente nos governam. Nessa situação, em que você desconfia dos políticos que te governam, você pode adotar uma postura defensiva, privilegiando investimentos de baixo risco e liquidez, como títulos públicos de curto prazo ou fundos de renda fixa conservadores, até que a situação se estabilize.

Lateralização no M1: Uma tendência lateral no M1 sugere que a oferta de moeda líquida está se mantendo relativamente estável, sem grandes variações. Como vivemos no Brasil, mesmo em um cenário de relativa estabilidade no M1, é importante estar atento a outros indicadores econômicos e à situação fiscal do país, pois políticas populistas e desperdício de recursos públicos podem comprometer a saúde econômica no longo prazo. Nesse contexto, é recomendável diversificar seus investimentos, buscando oportunidades em diferentes classes de ativos e até mesmo em outros países, para mitigar os riscos inerentes à instabilidade política e econômica do Brasil.

Para acompanhar o gráfico do M2 visite aqui. O M2 equivale ao M1 + Depósitos de poupança + Títulos de curto prazo como os pós-fixados emitidos por bancos, sendo um conceito mais amplo de oferta de moeda.

Lembre-se de que o M1 é apenas um dos indicadores econômicos, e sua interpretação deve ser feita em conjunto com outras informações relevantes, como inflação, crescimento do PIB, situação fiscal, entre outros fatores que podem impactar seus investimentos e sua busca pela independência financeira.

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