Mesmo que você esteja com suas contas em dia, sem dívidas pessoais, existe um tipo de dívida que os outros estão fazendo no seu nome. E ela não para de crescer.
Nunca a humanidade esteve tão endividada como agora, mas o pior é que ninguém percebe que essa dívida é compartilhada entre todos nós.
Essa informação é muito importante para quem é investidor e acumula patrimônio para conquistar a independência financeira.
Este gráfico mostra a dívida global por país em 2023, com base em projeções do Fundo Monetário Internacional (fonte).
O gráfico acima representa a dívida pública mundial que deve atingir US$ 97,1 trilhões este ano, um aumento de 40% em apenas 4 anos (desde 2019). Para que você entenda o espaço ocupado por US$ 1 trilhão em notas de 100, visite aqui e tente não se assustar.
A dívida pública dos países é uma dívida compartilhada entre todos que moram nesses países e até entre os que moram no exterior (você logo entenderá). Os juros e o valor principal dessas dívidas são pagos através da cobrança de impostos ou por meio da inflação, onde o governo imprime dinheiro e permite a moeda perder sua força (perde poder de compra).
Quem oferece o dinheiro emprestado aos países devedores são as pessoas de forma direta (comprando títulos públicos) ou de forma indireta fazendo investimentos em bancos, adquirindo previdência privada, seguros e outras instituições que usam seu dinheiro para comprar títulos públicos.
Geralmente a dívida pública é uma estratégia perversa de sabotagem das gerações futuras, já que a geração atual tira proveito do dinheiro público para que a conta seja paga muitas décadas depois por gerações futuras que não elegeram os políticos irresponsáveis que fizeram essas dívidas no passado.
Se as pessoas do mundo inteiro tivessem plena consciência de que estão escolhendo políticos que vão fazer dívidas em seu nome e em nome de seus filhos, elas pensariam duas vezes antes de eleger políticos tecnicamente desqualificados, analfabetos funcionais, políticos moralmente corrompidos e envolvidos em escândalos de corrupção e outros crimes em nome da propagação de suas utopias ideológicas.
As pessoas não percebem que quando votam estão escolhendo aqueles que vão receber uma espécie de “cartão de crédito sem limites” em seu nome. A desculpa sempre é a de que o governo precisa de mais dinheiro para oferecer “coisas grátis”, como se existisse algo grátis ou sem consequências nesse mundo.
A figura mostra na parte superior, a população pagadora de impostos. Na parte inferior, a população recebendo as “coisas grátis” que elas mesmas exigem dos políticos. Esse mecanismo ocorre no mundo todo. Para os políticos e aqueles que sobrevivem dos recursos públicos é fundamental criar novos motivos para exigir mais dinheiro da população, de forma que exista cada vez mais fluxo de dinheiro circulando dentro do sistema público. Dos programas sociais até as guerras, tudo funciona apenas como um simples pretexto para aumentar a quantidade de dinheiro circulando dentro do sistema, de forma que ele possa ser desperdiçado ou até surrupiado.
Somos um país pobre e cheio de deficiências, mas estamos entre as 10 maiores dívidas em relação ao total mundial.
O gráfico acima mostra que a estimativa é a de que em 2023 a dívida brasileira represente 88,1% de todas as riquezas que as empresas e pessoas produzem por 1 ano (PIB). A tabela ao lado do mapa acima mostra que a média da dívida dos países da América Latina é de 68% do PIB. A média das economias emergentes que é de 67%. Nossa dívida é grande como se nossa economia fizesse parte da zona do Euro ou estivesse entre as economias desenvolvidas.
Políticos populistas que gastam mais do que arrecadam não são uma exclusividade nossa. Com US$ 33,2 trilhões em dívida pública, os EUA representam mais de um terço do total mundial, sendo que essa dívida não para de crescer com a ajuda dos elevados juros que estão pagando atualmente. Exemplo: para quem investe no exterior, um ETF de renda fixa como o TFLO pagou 0,45% de juros no mês passado. Isso equivale a 5,53% de juros ao ano. É uma taxa elevada considerando que o investimento é em dólares em títulos públicos americanos.
No caso dos EUA, existe uma grande diferença que nem todas as pessoas percebem. Um país cuja moeda é utilizada como reserva de valor mundial pode, ao se endividar excessivamente, acabar “exportando” (de forma proposital) o pagamento dessa dívida para outros países. Isso ocorre porque a emissão de mais moeda para financiar a dívida pode levar à inflação mundial.
Grande parte dos produtos que consumimos são cotados em dólares. Dessa forma, além de pagar a dívida pública feita pelos políticos brasileiros, nós também pagamos, indiretamente, pela dívida pública gerada pelos tenebrosos políticos que a população dos EUA elege de tempos em tempos.
A situação não deve melhorar no futuro. As pessoas, no mundo inteiro, não estão preocupadas com a importância da responsabilidade fiscal (os governos só deveriam gastar o que arrecadam). Elas não estão lutando pela limitação do papel do Estado na economia. As pessoas estão preocupadas e entretidas militando contra todo tipo de bobagem que a imprensa alimenta diariamente. Elas estão o tempo inteiro exigido que os governantes ocupem mais espaços e resolvam os problemas que eles mesmos inventam.
Endividamento Público Descontrolado: Governos que continuam a aumentar sua dívida sem um plano sustentável de pagamento já estão comprometendo o futuro econômico do país. O aumento de 40% na dívida global desde 2019 é alarmante e sinaliza uma falta de responsabilidade fiscal. Isso criará novos problemas para que os políticos apareçam com novas soluções que criam mais problemas.
Intervencionismo Excessivo na Economia: Nunca os governos e outras organizações ligadas a interesses de terceiros se intrometeram tanto na economia como vem ocorrendo na última década. As intervenções governamentais e de ideologias políticas já distorcem todos os incentivos econômicos, levando a formas ineficientes de se gastar e investir dinheiro. Isso cria problemas para que os políticos apareçam com novas soluções que criam mais problemas.
Custos Ocultos das Taxas de Juros: O aumento das taxas de juros no mundo inteiro são consequências diretas do endividamento público elevado. Como quem paga a conta são as pessoas, isso já prejudica as empresas e as famílias, inibindo o investimento e o crescimento econômico. O importante é que juros altos criam novos problemas para que os políticos inventem novas soluções que não funcionam.
Populismo e Corrupção: Políticos sempre adotam medidas para ganhar popularidade a curto prazo, oferecendo benefícios e auxílios sem considerar as implicações de longo prazo, principalmente quando eles estão o tempo todo preocupados com a próxima reeleição. Isso cria um ciclo vicioso de demandas crescentes por assistência do governo, aumentando ainda mais o endividamento. Além disso, a falta de responsabilidade fiscal facilita a corrupção, pois os recursos públicos costumam ser desviados por meios engenhosos e criativos, como frequentemente acontece no Brasil.
Guerras: A promoção de guerras e outras iniciativas do Estado com o objetivo de aumentar as despesas pode criar oportunidades para desvios de recursos e corrupção. Quando as economias entram em crise, a popularidade dos políticos caem e não existe mais a possibilidade de tirar mais recursos da população, frequentemente os políticos desses países inventam uma guerra. Muitas guerras já foram iniciadas por políticos que enfrentavam crises econômicas em seus países e baixa popularidade após grande impressão de dinheiro, elevada inflação e risco de perda do poder. O raciocínio por trás dessas ações muitas vezes envolve a busca por recursos naturais, a invenção de um inimigo externo, a distração da população em relação a problemas internos, a consolidação do poder político, destruição de opositores ou a tentativa de reverter a crise econômica por meio da conquista de territórios e toda a produção industrial que envolve a manutenção de uma guerra e a reconstrução do que foi destruído. Para os políticos, pouco importa as consequências devastadoras de longo prazo. Não são eles e seus familiares que estarão no poder no futuro.
Para que as pessoas não percebam as regras do jogo, muita coisa tem sido feita para debilitar a forma como pensamos.
Depravação moral e economia
Já vimos em artigos anteriores que a degradação moral, e os vícios cultivados com se fossem virtudes, tem efeitos profundos na sociedade, enfraquecendo valores éticos e morais. Essa deterioração influencia diretamente a forma como as pessoas percebem o papel do governo e suas relações com trabalho, consumo, poupança e investimentos. Uma das consequências é aumentar a demanda por governos populistas e criminosos quando estes são assistencialistas, hipócritas e demagogos.
O mundo do poder e do dinheiro está mais relacionado com o comportamento das pessoas, vícios e más inclinações do que você pode imaginar.
Luxúria e Ganância como Virtudes: Se a sociedade passa a considerar a luxúria e a ganância imoral como virtudes, o individualismo exagerado se torna predominante. As pessoas não se importam mais com os efeitos de seus atos na degradação da sociedade. Se todos trabalham duro apenas para satisfazer prazeres, desejos, vícios e más inclinações, como resultado teremos tantas desgraças familiares e financeiras que as demandas por assistência do governo tendem a aumentar.
Ira e Agressividade Normalizadas: A divisão das pessoas em grupos, com estímulos para hostilidades entre eles, resulta no enfraquecimento da sociedade. Isso induz a procurar no governo uma entidade que pode impor ordem e justiça, mesmo que isso signifique mais controle estatal. Infelizmente existem ideologias que se especializaram em promover a desavença entre grupos de pessoas. Exemplo: Ricos x Pobres, Nativos x Imigrantes, Mulheres x Homens, Trabalhadores x Empregadores, Ambientalistas x Empresários e muitas outras desavenças. No passado as pessoas se dividiam por famílias e eventualmente existiam disputas entre elas. Hoje você se divide em grupos de desconhecidos ligados a essas desavenças. Logo você estará em conflito com seus familiares, deixando você fragilizado, mas com o sentimento de que pertence a “algo maior”, que na verdade é alguma bobagem usada para manipular as pessoas politicamente. Por trás de cada conflito de grupos, existem inúmeras entidades que recebem recursos públicos e inúmeros políticos que se beneficiam de uma relação de dependência com os envolvidos. A consequência disso tudo tem sido a dissolução das famílias, para alegria de muitos políticos de determinadas ideologias.
Preguiça: Se a preguiça passa a ser uma virtude, as pessoas tendem a depender mais do estado para atender às suas necessidades, aumentando a demanda por programas assistencialistas. Em muitos países já existem leis para que as pessoas trabalhem menos dias por semana e recebam renda do governo. Isso vai incentivar a dependência do estado, aumentando a demanda por programas assistencialistas. Vai desestimular a iniciativa individual, o enriquecimento individual e a busca por melhorias pessoais (virtudes) e profissionais (novas habilidades). Querem jogar no lixo a ideia milenar de que o trabalho também é realização pessoal e contribuição para a sociedade.
Soluções fáceis: Quando a moralidade é degradada, as pessoas tendem a buscar soluções fáceis e imediatas, favorecendo a intervenção governamental e garantindo a felicidade dos políticos e de todos que parasitam direta ou indiretamente os recursos públicos.
Soluções para esse enorme problema
Uma economia próspera, baseada na liberdade, pressupõe que as pessoas são responsáveis por suas escolhas e devem arcar com as consequências, promovendo a autonomia e a autorresponsabilidade. O problema é que não é isso que as pessoas buscam hoje em dia. No princípio, elas querem que seus pais resolvam seus problemas e em uma segunda parte da vida elas querem que os políticos resolvam seus problemas. As pessoas não estão preocupadas em buscar mais independência financeira e menos dependência dos políticos e dos recursos que eles tomam forçadamente da sociedade.
Como vimos na série de artigos sobre virtudes (temperança, fortaleza, justiça e prudência) e vícios (soberba, inveja, avareza, luxúria, gula, ira e preguiça) é muito difícil se tornar livre se você estiver escravizado e fragilizado pelos seus próprios vícios e debilidades morais. Você não deve esperar dos outros algum estímulo para que você se sacrifique para se libertar dos vícios e desenvolver virtudes, pois não interessa a ninguém que você faça isso por você mesmo.
A fragilização moral, o culto aos vícios como fonte de felicidade, a falta de virtudes e o hedonismo, acaba gerando uma população mais suscetível à ideia de que o governo deve fornecer assistência e garantir o bem-estar geral, como se fossem deuses e não existissem limites para suas ações.
Essa demanda por governos assistencialistas populistas, que gastam mais do que arrecadam, sempre leva a políticas econômicas insustentáveis a longo prazo, comprometendo a estabilidade financeira e desestimulando o empreendedorismo, inovação, poupança, investimentos e enriquecimento da população.
Pessoas virtuosas, sem vícios, financeiramente independentes, que desenvolvem seus intelectos e tentam restaurar os valores e as crenças tradicionais e religiosas de seus antepassados, são um grande risco para o sistema.
Ninguém da sua árvore genealógica viveu em uma sociedade com tantos convites para a corrupção, perversão e degradação moral como você vive hoje. Eles também não tinham tantos recursos e facilidades para se desenvolverem, como você tem hoje. Cuide da sua integridade e da sua família enquanto tenta proteger seu patrimônio contra a inflação e possíveis guerras.
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Mais um ótimo artigo, Leandro, mas fiquei com uma pulga atrás da orelha: Considerando que seja impossível mudar a mentalidade das outras pessoas, o que nós podemos fazer individualmente para nos proteger desse desastre caso a bomba estoure? Comprar barras de ouro e enterrar no quintal?
Eu imagino que “a bomba” estoure no futuro distante, pois ainda existe espaço para empurrar o problema (é o que estão fazendo). Quem tem filhos e netos deve começar a preparar essas gerações para que se tornem mais independentes, colecionando patrimônio que gera renda e não colecionando dívidas e bens que geram despesas recorrentes. Em muitos países estão motivando fortemente as pessoas para que elas aluguem carro, casa e todas as coisas que precisam. Já prometem renda mínima para todos (sem trabalho), jornadas menores de trabalho (poucos dias por semana) e estimulam para que ninguém acumule patrimônio e gaste tudo que ganham com “novas experiências”. Isso é uma grande armadilha.
Leandro, gostei muito desse artigo.
No mercado financeiro existe lastro para títulos de renda fixa. Alguns bancos o limite do cartão de crédito é garantido em aplicações em CDB.
No caso do Governo não existe essa possibilidade, pois ele mesmo pode imprimir dinheiro e cobrir títulos para vendas.
Seria possível, acabar com a dívida pública.Manter o resultado nominal e primária no superavit, parar de emitir titulos da divida pública e pagar essa dívida ao longo prazo.
As pessoas iria investir no mercado empresarial. Parece que todos estão dependendo do Governo, principalmente os Bancos.
As vezes pensam que os Títulos do Tesouro Nacional não são mais seguro.
Não gostaria de financiar essa dívida que somente cresce ano após ano.
Estamos numa situação muito difícil.
Um abraço!
É uma situação sem solução. Não existe essa possibilidade de não financiar a dívida. Você precisa escolher se ficará só do lado do grupo que só paga a dívida através dos impostos ou da inflação ou se pretende ficar do lado daqueles que recebem os juros dessa dívida (amenizando o impacto dos impostos e inflação paga por você e todos nós).
Parabéns Leandro! Ótimo artigo.
Obrigado, Carlos.
Bom dia!
Sou um admirador dos seus textos, você tem um dom de escrever , parabéns pelo seu excelente trabalho, sempre mando o link dos seus textos para alguns amigos.
Olá, Adilson. Obrigado por compartilhar.
Bom dia Leandro, nos últimos anos, tenho observado que “aparentemente” a população está mais rica, ostentam celulares caros, carrões de luxo e casas grandes e confortáveis, mas em contrapartida a estes ativos, existem diversos carnes com prestações a perder de vista. Resultado, cada vez estes indivíduos querem ganhar mais para se satisfazerem com o supérfluo , o que acaba tornando investimentos inviáveis com fuga dos investidores para locais onde existam pessoas com mais consciência e educação financeira.
Olá Roberval. As pessoas só aparentam riqueza.
Excelente, pra variar né Leandro… Também compartilharei, inclusive no Facebook. Abraço!
Olá Ernesto. Obrigado por compartilhar.
Leandro, tem um filme cujo título em português é: “o mundo depois de nós”. Uma obra de ficção que assisti recentemente mas me deixou muito preocupada pois penso que a arte é também uma forma de comunicação. Em seguida li seu artigo, que me fez pensar que a situação ocorrida no filme seria uma forma de “reset financeiro” para problemas como este desta dívida trilhiardaria de países militarizados. Gostaria que comentasse algo a respeito um dia desses. Obs.: no filme ocorre um suposto “ataque cibernetico” que acaba por incentivar uma guerra civil nos EUA.
Olá Silmara. Não vi o filme, mas pesquisei sobre a história. Pelo que entendi, uma família que tinha um estilo de vida idealizado, influenciado por séries de TV antigas como Friends, acabou se deparando com a vida real. De um dia para o outro as pessoas se viram despreparadas, frágeis, vulneráveis e ignorantes sobre questões básicas como a nossa sobrevivencia. Atualmente a nossa vida é inteiramente artificial e dependente de estruturas complexas de suprimeitos de água, energia, alimentos e outros recursos. Somos totalmente dependentes desses sistemas, principalmente quando vivemos dentro de grandes cidades. Dizem que a distância que separa uma vida civilizada e a barbarie, dentro de uma grande cidade, é a de 3 refeições. Basta ocorrer algo, que impessa as pessoas de fazer 3 refeições, para que tenhamos o caos generalizado.
Excelente artigo. Aliás, depois q me cadastrei neste site, minha visão sobre economia tem melhorado bastante. Este site é muito bom, principalmente os simuladores de juros compostos.
Deus abençoe o Sr. Adilson.
Obrigado, Marcelo.
Leandro, boa tarde, e, parabéns pelos artigos que nos faz pensar…mas , ás vezes fico a pensar, e se o governo emitisse( acho que teria de mudar a Constituição) , mas imaginemos que o governo emitisse dinheiro suficiente para resgatar todos os títulos públicos, quero dizer , toda a dívida (?).
Desvantagem ( grande), com certeza, teríamos uma inflação absurda ( ou não, pois a maioria dos títulos estão nas mãos de poucos, que não gastam ” a torto e a direto”, como a maioria da população)
Vantagem ( se minha teoria fosse possível) com o tempo a inflação iria para um patamar razoável, ou ideal, pois não pagando mais juros, deixaríamos de derramar dinheiro no mercado, ai entraria a lei da oferta e procura, um exemplo é que os bancos e financeiras ficariam sem os títulos e com muito dinheiro, e ( eu sonhando) os juros cairiam absurdamente.
Obviamente, depois desse choque absurdo, a Constituição voltaria a proibir emissão de dinheiro, ou , indiretamente, de títulos públicos.
Grande abraço.
Olá Derlei. Isso que você descreveu seria o apocalipse. Automaticamente todo o nosso dinheiro perderia o seu valor. A inflação estaria descontrolada. A economia perderia sua credibilidade. O caos se espalharia pela sociedade rapidamente devido ao desemprego e desabastecimento. Seria um bom tema para um filme sobre o fim do mundo. Soluções simples e rápidas para problemas complexos costumam ser desastrosas. A solução seria a população criar vergonha, buscar conhecimento e parar de votar em políticos que defendem o aumento do gasto público (prometendo coisas grátis) enquanto passam a exigir punições extremas contra servidores públicos e políticos que desperdiçam dinheiro ou desviam dinheiro público.
Excelente conteúdo, amo receber seus e-mails. Não está fácil, que Deus nos ajude!
Obrigado, Claudia.
Olá, Leandro.
Sou leitor de seus artigos e foi através da leitura deles que tomei consciência que deveria/devo formar um patrimônio para garantia da minha aposentadoria. Em relação ao assunto do seu texto, o novo presidente da Argentina, Xavier Milei, tem projeto de acabar com o Banco Central da Argentina. Você acredita que essa é uma boa ideia? Um grande abraço e que Deus continue a uluminar a mente para que suas ideias alcance milhões.
Olá Renato. Se as pessoas fossem menos tontas e exigissem políticos tecnicamente qualificados, assim como exigem qualificação quando vão contratar os serviços de um profissional qualquer, os problemas que temos seriam menores. Se as pessoas exigissem punições extremamente severas para servidores públicos, políticos e empresários envolvidos irresponsabilidade fiscal e corrupção, a situação seria diferente. Faltam virtudes e sobram vícios entre as pessoas que votam e por isso elas escolhem pessoas semelhantes a elas.
Boa tarde, Leandro. Ótimo artigo. Trouxe alguns insight valiosos e pretendo aprofundar no tema.
Fiquei muito curioso com uma coisa: se os países estão tão endividados, pra quem eles devem todo esse dinheiro? De que empresas/pessoas eles contraem esses empréstimos gigantescos? Quem é o credor de todo esse dinheiro do mundo?
Olá João. Os países vendem títulos públicos e ficam devendo para as pessoas e as empresas que compram esses títulos. Os maiores credores são as pessoas de forma direta (comprando títulos públicos) e de forma indireta quando fazem uma previdência, fazem um seguro, investem em fundos de investimentos etc. Os fundos de pensão estão entre os que mais compram títulos públicos. Países, por meio Bancos Centrais, também compram títulos públicos de outros países, pois equivale a ter uma reserva de dinheiro na moeda estrangeira, mas com a possibilidade de ter rendimento.
Leandro, parabéns por mais um excelente texto de reflexão e mudança de rota. A principal pobreza do nosso país está no espírito pequeno.
Olá, Robinson. É isso mesmo.
Boa tarde Leandro. Baita texto como sempre.
Sobre a parte que você escreveu sobre como políticos “em baixa” inventam guerras, me lembrou imediatamente do Vladimir Putin – que estava na geladeira, inventou uma narrativa sobre o país vizinho, iniciou um conflito e agora acusa o Ocidente de ter iniciado a guerra. Não o defendo, mas no fundo gosto mais dele do que o nosso “descondenado” populista.
Vejo que o problema hoje é a assimetria do poder: quem está lá não corre riscos. No tempo dos romanos o líder que não colocasse a pele em jogo ou cometia erros era purgado (vide Júlio César).
Vivemos tempos estranhos.
Bom Natal para você e sua família!
Olá Tiago. Os povos são vítimas da própria ignorância. Feliz Natal.